Os produtores do casu marzu introduzem, deliberadamente, ovos da mosca Piophila casei (ou a própria mosca deposita seus ovos nas grandes peças do queijo deixadas em ambiente aberto), cujas larvas promovem uma fermentação avançada do alimento.
A textura do queijo fica macia, quase cremosa, graças ao ácido liberado do sistema digestivo dos vermes que quebra os lipídios do queijo. Quando atinge o ponto certo para ser "degustado", o casu marzu tem milhares de vermes.
Na hora de consumir, o queijo é colocado dentro de um saco de papel vedado, para que as larvas vivas pulem para fora do queijo em busca de oxigênio, produzindo um som como o estouro de pipocas. Quando o barulho diminui e para por completo, é sinal de que as larvas estão mortas e o queijo já pode ser comido.
A retirada das larvas não é uma regra. Há quem prefira ingerir o queijo com os bichos ainda se contorcendo nas fatias de pão sardo umedecido em que ele é servido - como é mostrado no vídeo abaixo.
Por ser considerado um alimento tóxico (as larvas podem provocar uma infecção intestinal grave, com lacerações na parede do intestino e do estômago), o casu marzu teve a vendai proibida na Itália. Mas o queijo ainda é vendido no mercado negro na região da Sardenha.
Detalhe: para que as larvas não saltem do queijo para o rosto ou os olhos, quem come o queijo com elas costuma colocar a mão sobre o lanche para evitar ser atingido pelo verme.
(fonte: HowStuffWorks)
3 comentários:
eu ia jantar... kkkk
Hahahaha
Desculpe aí, Nathan!
Se servir de consolo, quando lia a notícia ontem, acabara de jantar e meu estômago se revirou todinho :D
e falavam mal do gorgonzola, que era queijo com bichinhos...rs
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