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31/12/2012

A História do Ano Novo

O ano-novo se consolidou na maioria dos países há 500 anos. 

Desde os calendários babilônicos (2.800 a.C.) até o calendário gregoriano, o réveillon mudou muitas vezes de data.

A primeira comemoração, chamada de "Festival de ano-novo" ocorreu na Mesopotâmia por volta de 2.000 a. C. 
Na Babilônia, a festa começava na ocasião da lua nova indicando o equinócio da primavera, ou seja, um dos momentos em que o Sol se aproxima da linha do Equador onde os dias e noites tem a mesma duração.

No calendário atual, isto ocorre em meados de março (mais precisamente em 19 de março, data que os espiritualistas comemoram o ano-novo esotérico).

Os assírios, persas, fenícios e egípcios comemoravam o ano-novo no mês de setembro (dia 23). Já os gregos, celebravam o início de um novo ciclo entre os dias 21 ou 22 do mês de dezembro.

Os romanos foram os primeiros a estabelecerem um dia no calendário para a comemoração desta grande festa (753 a.C. - 476 d.C.) 

O ano começava em 1º de março, mas foi trocado em 153 a. C. para 1º de janeiro e mantido no calendário juliano, adotado em 46 a. C. 

Em 1582 a Igreja consolidou a comemoração, quando adotou o calendário gregoriano.
(fonte: MiniWeb Educação)

25/12/2012

História do Natal Digital

Como as Redes Sociais, a web e o mobile contam a História da Natividade.

O Natal através do Facebook, Twitter, YouTube, Google, Wikipedia,  Google Maps, GMail, etc.

21/12/2012

Ambiguidade Sexual - Nem Homem, Nem Mulher


Dar a luz a um bebê com sexo indefinido pode ser assustador e confuso!

Há cerca de 20 distúrbios que rompem a divisão entre masculino e feminino.

Este interessante documentário apresenta as histórias de pessoas que nasceram com um "intersexo" - nem inteiramente homem nem mulher - questionando se nossa compreensão tradicional dos gêneros está correta.


17/12/2012

Existe Relação entre Criança Adotada e TPB?


Da série: Comentários que Merecem Destaque
Comentário feito nessa postagem aqui.

Anonimo, um novo estudo afirma que filhos adotivos possuem quase o dobro da possibilidade de, na adolescência, desenvolver problemas comportamentais ou emocionais. 

O estudo também abre a questão sobre o que estaria por trás desse risco acentuado: Os pais adotivos ou a genética? 

Apesar disso a pesquisadora afirma que não há nada nestes resultados que deva desencorajar a adoção. “Todos os adolescentes lutam para encontrar sua identidade”, disse Margaret. “Faz sentido que as crianças adotadas tenham que lutar mais do que as outros.” (ref:Time)

Então há a possibilidade de a criança adotada desenvolver um transtorno de personalidade, inclusive o TPB. Mas isso não é uma regra.

Segundo lemos na matéria Destino das Crianças Adotadas, muitos psicólogos , psiquiatras  e psicanalistas  já   estudaram  "os ferimentos  das crianças adotadas e as dificuldades das familias adotantes. 

Mas o que se passa com essas crianças quando alcançam a idade adulta? Uma possibilidade é que a ferida original, provocada pelo  abandono, cicatrize graças ao amor da família adotiva e ao sentimento de filiação que ela engendra".

Outra possibilidade é que  "os segredos de famílias tornem as feridas ainda mais dolorosas e lancinantes"

Para os que foram adotados,  a questão é melindrosa. Muitos temem nunca poderem se livrar  da etiqueta de criança abandonada. "Como se a sociedade considerassem-nos como   seres diferentes,marcados na carne  com ferro quente."

Diane Drory, psicóloga, psicanalista co-autora com  Colette Frère do livro Le Complexe de Moïse. Paroles d'adoptés devenus adultes (O Complexo de Moisés. Palavras de adotados que se tornaram adultos) , realça a importância de não se estigmatizar as pessoas adotadas. "Se elas puderam superar as duras  provas da adoção, foi graças a incrivel energia vital que possuem. É preciso  ter muita  confiança nelas , não considerá-las como vítimas. E não atribuir-lhes todas as dificuldades que encontram na adoção."

A questão das origens pode ressurgir com muita força, quando ocorrem certos acontecimentos na  vida destas pessoas: nascimentos, luto, fracasso  profissional, ruptura  amorosa...  No livro, L’enfant et la séparations parentale’’, Diane DRORY descreve  O  complexo de Moisés., Ela  conta o exemplo de Marie-Claire, que  sentiu muito a  ausência de sua mãe biológica quando ela ficou grávida.

De fato, os adotados  evocam com muita dificuldades o que ressentem. A  resiliência, esta capacidade das pessoas a se recobrar ou se adaptar às provações da vida, depende também da criatividade.  

Entretanto,  a resiliência  não é adquirida de maneira definitiva. Nossa identidade está sempre em construção. "A resiliência do adotado  é sem dúvida a aceitação, como todo o mundo, que a identidade é  movediça", salienta ainda  Diane Drory. 

"A ferida do abandono deu-me muita força", revindica Hélène Jayet. É esta força que dá uma grande sensibilidade aos adotados  e uma abertura  ao  mundo.



01/12/2012

Novo Sistema de Diagnóstico Pode Ser Adotado


Neste fim de semana o comitê de administração da Associação Psiquiátrica Americana votará sobre se deve adotar ou não um novo sistema de diagnóstico para algumas das síndromes mais sérias e impactantes da medicina: os transtornos de personalidade.
Em sua plenitude, esses transtornos são difíceis de se caracterizar e tratar, e os médicos raramente fazem avaliações com a devida atenção, perdendo ou menosprezando padrões de comportamento subjacentes a problemas como depressão e ansiedade em milhões de pessoas.
“Manipulatividade”, “histrionismo” e “insensibilidade”
estão entre as quatro características avaliadas num indivíduo com transtorno de personalidade narcisista, na nova proposta de diagnóstico. As definições atuais incluem nove elementos possíveis.
A nova proposta – uma parte dos esforços da associação psiquiátrica, que duram muitos anos já, para atualizar o seu influente manual de diagnóstico – deverá esclarecer esses diagnósticos e integrá-los melhor à prática clínica, para estender e melhorar os tratamentos. Mas esses esforços já encontraram tanta oposição que provavelmente serão relegados a uma posição marginal no manual, se é que serão permitidos.
O exercício forçou os psiquiatras a confrontarem uma das questões mais elementares – e, apesar disso, ainda não resolvidas – da área: o que é exatamente um problema de personalidade?
Não era para essa pergunta ser tão difícil, mas parece que produzir definições precisas e duradouras de padrões extremos de comportamento é um trabalho sem fim. Demorou mais de uma década de observação de pacientes para que o psiquiatra alemão Emil Kraepelin pudesse traçar uma linha clara entre transtornos psicóticos, como esquizofrenia, e problemas de temperamento, como depressão e transtorno bipolar.
Com o tempo, vários protótipos surgiram, como o compulsivo, que vive sua vida de acordo com um padrão preconcebido e irrevogável. O narcisista, com sua autoaprovação tão grandiosa quanto frágil. O dependente, com sua carência sufocante. O histriônico, sempre envolvido em algum drama, desesperado para ser o centro das atenções.
Dez tipos
No final da década de 1970, Ted Millon, diretor científico do Instituto de Estudos Avançados em Per­sonologia e Psico­patologia, reuniu o grosso de um trabalho sobre transtornos de personalidade, a maior parte dele descritivo, e o transformou num conjunto de dez tipos padronizados para o terceiro manual de diagnóstico da Associação Psiquiátrica Americana. Pu­blicado em 1980, é um best-seller entre os profissionais de saúde mental do mundo inteiro.
Esses critérios para diagnóstico tiveram efeitos duradouros e levaram a melhorias nos tratamentos de muita gente, como aqueles com transtorno de personalidade borderline, ou limítrofe.
Apesar desse progresso, muitos especialistas da área começaram a defender a ideia de que o catálogo de diagnósticos precisava ser reescrito. Um dos motivos para isso é o de que algumas categorias se sobrepunham e indivíduos problemáticos com frequência recebiam dois ou mais diagnósticos de personalidade.
“Transtorno de personalidade não especificado”, um rótulo genérico que significa, mais ou menos, que “esse indivíduo tem problemas”, se tornou o mais comum dos diagnósticos.

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