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30/09/2011

Curso para Formação de Voluntários do CVV

O Posto CVV Abolição, Vinculado ao Programa CVV de Apoio Emocional e Prevenção ao Suicídio realizara no dia 09 de Outubro de 2011curso para capacitação de novos voluntários da entidade. No dia do evento o horário sera das 8:30hs às 18:30hs onde sera apresentada a filosofia da entidade e a forma de conduta a ser seguida pelo voluntário.

INSCRIÇÕES:
As inscrições ou informações podem ser feitas pelo telefone (11) 3242-4111 apos as 15:OO hs às 23:00hs todos os dias ou por e-mail abolicao@cvv.org.br ou 15 minutos antes do curso.

DURANTE A ATIVIDADE:
Durante a atividade que é gratuita - haverá seleção dos interessados em colaborar com a entidade. Para ser voluntário vinculado ao Programa CVV Prevenção ao suicídio, Apoio Emocional e valorização da vida, basta ter mais de 18 anos, ter disponibilidade de tempo (média de 4 horas e meia por semana), disposição para ajudar o próximo e abertura para o autoconhecimento e ser treinado.

INSTITUIÇÃO SEM FINS LUCRATIVOS:
Instituição sem fins lucrativos, os postos C.V.V., desenvolvem trabalhos de apoio emocional por meio de contatos telefônicos, atendimento pessoal, via correio, e-mail e mais recentemente, via chat, no próprio site da entidade (www.cvv.org.br).

CONFIRA O SITE:

Depoimento Borderline - Definindo Modelos

Da série: Comentários que Merecem Destaque
Comentário feito em resposta a essa postagem aqui.

Querida Indy, Por favor, não se desespere.

Eu também já tive 16 anos um dia, fui considerada rebelde, louca e chamada por outros nomes pejorativos inomináveis que não cabem aqui.

Saiba que você não está sozinha. Eu também já quebrei muitas portas e objetos, já magoei os que amo e vive-versa, fiquei anos sem tratamento e hoje, com 36 anos, eu consegui um equilíbrio razoável através do tratamento e da psicoterapia :-) 

Quando eu estava sozinha e sem remédios, eu lia muitos livros que continham boas idéias para me dissociar do mal-estar, eu praticava meditação (cheguei a frequentar um templo budista para aprender a meditar), eu pregava pequenos bilhetes amorosos e imagens bonitas nas paredes do meu quarto para eu me lembrar de quem eu era, mesmo com minha mãe não me aceitando também. 

Minha mãe não recebeu uma boa maternagem de minha avó, logo, ela não tinha um nível de permissão interno para amar e ser amada por ninguém - eu só copiei o modelo. 

Mas eu descobri que, não é só porque minha mãe tinha problemas comigo, é que eu merecia menos. Não! Eu merecia o meu amor. 

Tive que abrir meu nível de permissão para me amar e me aceitar, mesmo me sentindo rejeitada. 

Não foi simples, mas foi possível. E É. Você pode definir outros "modelos" para você. Olhe para Louise Hay, Choppra, Gasparetto, alimente o interesse pelo lúdico em você. 
Eu adorava literatura fantástica. 

Frequente um parque, tenha contato com a natureza. Você vai superar esta fase! 
Com amor, 

29/09/2011

Alimentos Alcalinizantes

Os alimentos alcalinizantes são todos aqueles que são capazes de equilibrar a acidez do sangue tornando-o menos ácido. 

Exemplos de alguns alimentos alcalinizantes:
  • abacaxi, abóbora, alface
  • aloe vera
  • cebola, cenoura 
  • laranja, limão
  • maçã, melancia, melão
  • nabo
  • pepino, pera, 
  • tomate, uva 
Os alimentos alcalinizantes favorecem a saúde e a desintoxicação do corpo. 

A desintoxicação do corpo deve ser feita ao menos uma vez por ano com uma dieta alcalinizante do sangue seguida de lavagem intestinal.

Depoimento Borderline - De Pitbull a Labrador


Da série: Comentários que Merecem Destaque
Comentário feito nessa postagem aqui.

Wally, querida amiga, como vai, tudo bem? Já estava com saudade de você!

É verdade que tomar a medicação,não é nada fácil! Logo de início, fiquei meio "mole", chapado, mesmo, e o médico já mudou duas vezes a minha medicação. 

No início, achei que estava piorando, mas confiei no meu médico que é muito seguro e experiente e perseverei com o tratamento

É claro, que o apoio da minha curadora Luciana, tem sido essencial. Mas ela é tão perfeita (visão borderline, estou trabalhando nisso...), que não quer me deixar ficar dependente dela, ela deixa muito claro que tenho que me cuidar por mim e nunca por ela. 

Tem sido difícil, ir às sessões duas vezes por semana, lidar com as mágoas e traumas do passado, principalmente da infância. Mas é NECESSÁRIO.
 .
E estou feliz, muito feliz. Sou um bom namorado, um bom amigo. Entrei para um grupo de Volley, toda a quinta a noite. E até agora, não arranjei confusão no meu time (o que é o máximo!). 

A Lu está sempre torcendo por mim na platéia e fico muito orgulhoso quando a vejo na arquibancada sorrindo para mim. São pequenos gestos que fazem toda a diferença

As vezes, ainda, tenho insônia e medo. Acordo suado no meio da noite, mas com as técnicas que estou aprendendo, controlo o meu medo e volto a dormir

Respiro e conto até dez quando fico nervoso e não estou telefonando tanto para a Luciana. Ela colocou uma cota de seis ligações por dia com no máximo dez minutos por cada ligação. Sabe que estou conseguindo respeitar isso? 

São os meus progressos e estou muito orgulhoso de mim. Estou "rosnando" menos. 
De um cão pitbull, estou me tornando aos poucos um labrador... (palavras da Luciana).
Um abraço, 
Fred

28/09/2011

O Melhor Amigo para uma Caminhada

Ele aprendeu até a trazer meu tênis :)
Não é de hoje que digo que não fora pelo meu cãopanheiro Bolotta, eu seria a pessoa mais sedentária da face da Terra.

Mas o meu filho-cão não me dá moleza, não!!
Me 'obriga' a levá-lo para caminhar todo santo dia por pelo menos 30 minutos.

E ainda tenho que brincar com ele pelo menos duas vezes por dia.

Bom, esse é só um dos benefícios de se ter um cão. E é sobre esse benefício que a doutora Sandra McCune escreveu um livro. Vejam abaixo o artigo do jornal a respeito desse assunto:

Quando se trata de entrar em forma, o melhor amigo de uma pessoa deve ser o cachorro. Isso porque um estudo revela que donos de cães andam mais e mais rápido, além de serem mais propensos a se adaptar a um estilo de vida saudável por causa das caminhadas com os companheiros caninos.

- Estou fascinada com a motivação que um cachorro pode dar - disse a médica Sandra McCune, coeditora de um livro sobre o assunto.

Sandra, que estuda o comportamento dos animais, disse que os estudos mostram que se você costuma caminhar com seu cão, é mais propenso a se tornar um adepto das diretrizes da atividade física diária.

Cães são a razão por trás de dois terços, ou 66%, das caminhadas de seus donos todas as semanas, de acordo com uma pesquisa recente com mais de 1011 adultos encomendada por uma rede de lojas de comidas para animais, a Mars Petcare.

Um quarto das pessoas com crianças e animais normalmente visitam parques e outros espaços destinados à prática de exercícios por causa dos cachorros. 

A especialista também afirma que caminhadas com os cães estreitam laços sociais e de comunidades.

- Se as pessoas saem com o cachorro, elas são mais propensas a ter uma conversa - explica.

Segundo a pesquisa, cerca de 44% dos donos de cães com idade entre 65 anos ou mais fazem exercícios durante a semana por causa do cachorro.

Depoimento Borderline - Minha Mãe não me Enxerga


Da série: Comentários que Merecem Destaque
Comentário feito nessa postagem aqui.

Tenho 16 anos e fui diagnosticada como borderline a um ano e alguns meses.

Fui levada ao médico pelo meu pai, que é separado da minha mãe e é muito mais... sensato, digamos assim. Fui passar uma temporada junto a ele e fui encaminhada a um tratamento adequado. 

Ao voltar pra casa, minha mãe foi informada da minha doença, mas ela simplesmente não aceita

Já cheguei a um ponto de que não consigo mais nem sorrir. Estou prejudicada na escola, já perdi o ano. Minha mãe sofre com isso, tenho certeza. Mas não tenho mais acompanhamento médico e nem tomo medicação, e o pior é não ter com quem conversar. 

Moro com 12 pessoas e não consigo conviver com nenhuma delas, as vejo como pessoas vazias e fúteis, enquanto sou vista como rebelde. 

Já tentei suicídio e mesmo assim minha mãe não abre os olhos. Eu imploro por tratamento, não aguento mais me sentir vazia, não aguento mais magoar todos que me amam.

Me sinto sozinha, e sinto ódio de mim por saber que a culpada disso sou eu. As pessoas que eu amo, magoo. E as pessoas que me amam, acabam desistindo e se afastando no final. 

Eu tento, juro que tento, controlar minhas palavras e meu sarcasmo. Minha ira não consegue ficar contida, já tive surtos de quebrar meus objetos mais amados. 

Todo mês tento algo novo, algo pra matar o tédio, mas nada me satisfaz, nem mesmo atividades que eu amo. Não consigo levar projetos até o fim... 

Vontade eu tenho, muita. Assim como tenho muita vontade de melhorar. Não vejo mais um futuro pra mim, não me acho merecedora de um final feliz. 

Não consigo mais esconder meu gênio das pessoas, não sei mais me controlar, coisa que antes eu sabia...Não sei mais o que fazer. Me perdoem, mas eu precisava desabafar. 
Um beijo, 
Indy.

27/09/2011

Droga que Controla o Autismo é Desenvolvida

O controle do autismo, problema que se caracteriza pela disfunção no desenvolvimento psiconeurológico, social e lingüístico, pode estar próximo.

Cientistas estão testando uma droga capaz de "consertar" a síndrome que atinge cerca de 70 milhões de pessoas em todo o mundo.

Uma das principais autoridades no estudo do autismo no mundo, Muotri publicou em novembro do ano passado um artigo na revista científica "Cell", em que demonstra como ele e sua equipe conseguiram consertar neurônios afetados pela Síndrome de Rett, uma das formas graves de autismo e que provoca várias complicações neurológicas.

A solução para o Rett veio por meio de uma droga que amplia a presença de insulina nas células doentes. O trabalho de Muotri repercutiu no mundo acadêmico e lançou esperanças de que seria possível, com o mesmo fármaco, tratar outras formas de autismo.

O cientista fez palestra ontem em São Paulo, promovida pela ONG Autismo e Realidade, para estudantes, médicos e pais de autistas, e disse que é exatamente nisso que a sua equipe está trabalhando agora.

- Saímos do Rett e estamos lidando com o autismo de origem desconhecida, em que a gente não tem noção do que está acontecendo geneticamente. Tudo que conseguimos fazer com o Rett, até agora, reproduzimos com o autismo - comentou.

Segundo o pesquisador, há muita semelhança entre os neurônios afetados pela Síndrome de Rett e pelo autismo clássico. As células, em ambos os casos, têm morfologias semelhantes.

- São células menores, com arborizações e número de sinapses (conexões) reduzidas - explicou.

O medicamento desenvolvido para controlar Rett já vem sendo testado por outras equipes de pesquisadores em pacientes comprometidos pelo autismo nos Estados Unidos e na Itália.

- Ela ainda causa muitos efeitos colaterais mas, no equilíbrio de prós e contras, decidiu-se usá-la. Agora a evolução desses pacientes está sendo acompanhada - comentou o cientista.

De acordo com Muotri, o medicamento se mostrou eficaz em laboratório, mas ninguém pode garantir agora que vai recuperar o cérebro de pessoas afetadas pelo autismo, e afirmou que o fármaco precisa ser aprimorado.

Ainda são necessários testes de validações e ensaios de toxicidade. Isso pode levar dez anos, diz o pesquisador.

- Encontramos uma combinação capaz de reverter e consertar a célula em nível sináptico, fazendo com que o neurônio autista se comportasse normalmente. Sou um cético, nem eu acreditaria no começo da pesquisa, mas meus dogmas vêm sendo colocados à prova porque temos um modelo em laboratório que funciona - acrescentou.

Aguardar no Telefone Faz Mal!!

Uma nova pesquisa realizada por um call center inglês mostra o que todos já desconfiávamos sem respaldo científico: 

esperar em uma fila por atendimento telefônico por mais de cinco minutos e 58 segundos faz mal à saúde.

Especialistas descobriram que os níveis de estresse e pressão arterial dos clientes sobem perigosamente durante a frustração da espera: dos pesquisados, 64% declararam que o sofrimento aumenta com a música irritante, tocada supostamente para acalmar a clientela.

De acordo com o médico Roger Henderson, os sintomas do estresse induzido pela espera incluem taquicardia, mãos suadas e dores de cabeça. E podem desencadear problemas crônicos como ansiedade e irritação estomacal.

Eu sou Esquizofrênica e Ele, Borderline.


Da série: Comentários que Merecem Destaque
Comentário feito nessa postagem aqui.

Eu sou esquizofrênica e namoro um borderline há dois anos e meio.

Ambos estamos sob tratamento há cerca de quatro anos e nos conhecemos na sala de espera do nosso psiquiatra e começamos a conversar, o que foi muito divertido. 

Também temos um excelente relacionamento e ambos estamos preparados para apoiar um ao outro nos tempos de crises

Sou esquizofrênica paranóide e sou bastante ciumenta, assim como o meu namorado. Mas, com a medicação estou mais controlada, apesar de sofrer muito com os efeitos colaterais do rivotril e aldol. 

Já ele, está bem menos ansioso e agressivo. E o ciúme tb melhorou muito. Mas, adotamos um cão labrador lindo, que é o nosso filhote e estamos aprendendo a amá-lo e dividí-lo um com o outro.

Também fazemos curso juntos, de pintura de tela, para expressar nosso lado obscuro e colocar nossa agressividade para fora

Enfim, procuramos ser felizes. E vamos bem. Para quem sempre foi chamado de esquisitos e estranhos, estamos muito bem.

Um abraço,
Clara

26/09/2011

Grávida depois dos 60!

Aos 61 anos, a carioca da foto dará à luz em novembro seu primeiro bebê.

Ela não quer revelar seu nome porque sabe que sua gravidez causa certo estranhamento e já foi objeto de polêmica entre os médicos.

Como isto foi possível? Ela recebeu o implante de um óvulo doado, fertilizado em laboratório com o sêmen de seu marido, que tem 38 anos.

Especialistas do Conselho Federal de Medicina (CFM) andam preocupados com a nova onda. Mas a última resolução da entidade não impõe limite de idade para inseminação ou fertilização de mulheres.
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Um casal pode recorrer à reprodução assistida "desde que exista probabilidade efetiva de sucesso e não incorra em risco grave de saúde para a mãe ou o descendente". A única restrição: o número de embriões implantados no útero não pode passar de quatro.

Para quem pensa que o caso de I. é exceção, basta lembrar de outras mulheres que engravidaram depois dos 50. No último dia 9, a mineira Janete da Silva Pinheiro, de 52 anos, foi mãe pela primeira vez. Casada há 23 anos com Ítalo Albizzati, de 88 anos - já bisavô -, ela deu à luz um casal de gêmeos em Nova Lima, na região de Belo Horizonte.
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Também este ano, no dia 15 de agosto, a atriz Solange Couto, casada com Jamerson Andrade, de 24 anos, teve seu terceiro filho, aos 55 anos. Histórias como as de I., Janete e Solange trazem de volta a polêmica sobre qual é o limite de idade para engravidar.

Segundo o médico Adelino Amaral, presidente da Associação Brasileira de Reprodução Assistida, chegou a ser proposto o limite de idade de até 50 anos para mulheres, mas a decisão não foi unânime e o conselho vetou limites.

- A orientação é respeitar a fisiologia do organismo feminino. Em média, a mulher entra na menopausa aos 53 ou 54 anos, e deixa de ovular. Fazer inseminação ou fertilização além dessa idade é falta de bom senso. Há risco de a gestante sofrer hipertensão grave, diabetes e ter parto prematuro - alerta Adelino, lembrando que isso aconteceu com os bebês de Janete. - Depois da menopausa, a mulher só engravida com óvulo doado. Quanto maior a idade, maior o perigo.

I. conta que as pessoas ficam mais preocupadas do que ela quando descobrem a sua gravidez - revelada só à família e a poucos amigos. Ela brinca:
- A minha avó, na idade que estou, andava de cadeira de rodas. Hoje, uma mulher aos 60 anos, quando se cuida, está em plena forma - diz I.

- A medicina está quebrando barreiras, e a discussão de casos de maternidade tardia é feita muito mais sob os aspectos moral e filosófico - diz Valle. - A história desta mulher é exceção e não significa que todas as mulheres acima de 50 anos podem engravidar. Há riscos no tratamento e o casal deve estar bem informado a respeito deles. A avaliação médica precisa ser muito criteriosa.

Em média, cobra-se de R$ 800 a R$ 1.200 para retirar o óvulo para congelamento e a mensalidade de manutenção é de R$ 40 a R$ 60 mensais. Já cada tentativa de fertilização in vitro passa de R$ 10 mil.

A carioca I. precisou de duas fertilizações para engravidar. Esta medicina é cara. Mas, em geral, os casais que buscam estes tratamentos podem pagar.

Depoimento Borderline - O Pai que Nunca Tive

Da série: Comentários que Merecem Destaque
Comentário feito nessa postagem aqui.

Querido Ricardo, Estou muito emocionada com a sua história que é muito parecida com a minha.

Sou filha de um médico cirurgião, absolutamente egoísta, que espancava a minha mãe todas as noites, depois que chegava do plantão do hospital, na maioria das vezes drogado. 

Minha mãe nunca estava por perto, sempre correndo e apanhando do meu pai, sempre atrás de suas amantes, na maioria das vezes, enfermeiras de plantão. 

Até hoje, não sei se isso é verdadeiro ou fantasia da minha mãe. Vivia sozinha e nunca podia nem respirar, senão apanhava, apenas por existir. Tenho marcas pelo meu corpo

Agora, mais velha, olho para trás e vejo que me tornar borderline não restava outro caminho de escolha para o meu ego aguentar tanta violência

O nosso estigma é triste, carrego as marcas da minha trágica infância, buscando em cada rosto de um homem, o pai perfeito que nunca tive

Agora sob tratamento e com o carinho de meus avós paternos, porque, graças a Deus, meus pais perderam a minha guarda, pude refazer a minha vida

E sou borderline. 
Beijo, Ricardo e obrigada por me defender outro dia no post do Fred e curadora apaixonada. 
Luciana

25/09/2011

Maus-Tratos ao Idoso - Acontecimento

Um amigo me contou que semana passada estava no centro e de repente uma gritaria chamou sua atenção.

Ao olhar em tal direção, se deparou com um rapaz (um moleque, disse ele) de uns 19 anos, xingando um senhor idoso.

Ambos estavam em suas respectivas bicicletas.
O senhor idoso teria 'cortado' a frente do menino e este agora fazia uso de todos os palavrões possíveis para descontar sua ira.

O senhor idoso tentou seguir seu caminho, mas não contente com a agressão verbal, o moleque o seguiu e o esmurrou nas costas e ainda não satisfeito chutou sua bicicleta.

Foi então que o meu amigo não se conteve.
Partiu pra cima do tal moleque, agarrou-o pela camiseta, jogou-o contra a parede e lhe deu uns tabefes.

"A minha vontade, disse meu amigo, era socar-lhe e depois levá-lo para delegacia, mas achei que uns tabefes já iam ajudar a dar-lhe uma lição."

Agora eu vos pergunto, o moleque mereceu os tabefes  ou não?
E depois vem esses moralistas dizendo que violência gera mais violência.
Ele deveria fazer o que? Pegar o moleque, sentar com ele e dar-lhe um sermão que isso não se faz?

Ah, fala sério! Eu fico transtornada quando vejo maus-tratos a animais, idosos e crianças.

Esse moleque teve o que merecia!! Bem-feito pra ele!!!
Wally

A Reason to Live - Uma História de Suicídio

Errata: Há um erro na tradução da legenda. 
Onde se lê "And so are you" a tradução é "E você também".

Depoimento - A Primavera é a Época dos Surtos


Da série: Comentários que Merecem Destaque
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Olá minha querida e amada Wally,
Considero que esse post relata a essência do borderline.

Após anos e anos de terapia contínua e muita medicação, ainda, há dias que não me sinto boa o bastante. 

É tudo muito complexo no nosso mundo. Se faz necessário que sempre estejamos fazendo algo grandioso para medir o nosso valor. 

Porque eu tenho sempre que me testar?
Vida de borderline é muito complexa.

Bem, estou sempre aprendendo com você. Eu faço terapia de grupo (além da individual) com um grupo de 08 pessoas com diferentes diagnósticos: borderline, bipolar, psicóticos, depressivos, esquizofrênicos, histriônica, entre outros. 

E a nossa psicóloga, Juliana, que é excelente e especializada em psicose e TOC nos disse que a estação da primavera é a época dos surtos.

Fui buscar a resposta junto a minha psicóloga e ela afirmou tratar-se de um longo estudo de pesquisa e estatística. Por exemplo, os deprimidos sofrem suas crises mais agudas no final do ano, por motivos compreensíveis.

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Mas, como ela atende no Caps e seu consultório é especializado em TOC, Psicose e Síndrome do Pânico, a maioria dos pacientes, na época da primavera entram em surto e pré-surto. 
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Eu entrei (surto terrível), infelizmente e a maioria dos meus conhecidos. E muitos que navegam no blog também.

Um grande beijo para o meu Arcanjo,
sua amiga e admiradora de sempre,

Van

24/09/2011

Se7e Frutas para Proteger o Coração

Uma pesquisa francesa indica que uma receita que mistura o suco de sete frutas pode diminuir o risco de ataque cardíaco e derrame.

Os cientistas testaram diferentes "vitaminas" com 13 frutas diferentes e descobriram - em testes de laboratório com porcos - que algumas misturas eram mais efetivas em fazer com que as paredes das artérias relaxassem.

A receita ideal, segundo os pesquisadores, inclui 4 frutas fáceis de se encontrar no Brasil: maçã, uva, morango e acerola. Já as 3 demais - mirtilo, lingonberry (amora-alpina ou arando-vermelho) e chokeberry (conhecida nos Estados Unidos como aronia)- pode ser uma tarefa complicada.

Os compostos encontrados nas frutas, os polifenóis, protegem o coração e impedem o entupimento das artérias.

Segundo os pesquisadores, o coquetel dessas sete frutas, testado por eles, aumentaria o fluxo de sangue para o coração, garantindo um melhor equilíbrio entre nutrientes e oxigênio.

História Borderline - Ricardo

Da série: Comentários que Merecem Destaque
Comentário feito nessa postagem aqui.

Cara Wally, Absolutamente incrível esse post. 
Agora, mais consciente e estudando profundamente nosso distúrbio, após várias sessões de terapia, pude voltar no tempo, lá para o passado e resgatar memórias que eu insistia em esquecê-las.

Mas, através de fórceps, em meio a muita dor, veio a tona a minha infância. 

Triste infância. Fui um menino muito triste, reprimido. Filho de Coronel do Exército e de uma mãe extremamente controladora e possessiva. 

Os meus sentimentos em relação a ela são muito confusos. Ora a amo, ora a odeio. Os meus pais se separaram quando eu estava com quatro anos e ele partiu sem despedidas. 

Foi tudo muito traumatizante. Lembro-me, que deixou em cima da minha cama um antigo boneco Falcon e quase não tive contato com ele. 

Boa parte, dessa distância, deve-se a mal fadada interferência da minha mãe. Logo depois, ela casou-se e meu padastro me ignorou o tempo todo. 

Minha infância foi no mínimo pertubadora, solitária e minha mãe tem para comigo uma possessividade doentia e quase sempre, destroía os meus relacionamentos. 

Fui ignorado por meu pai, que até hoje não gosta de mim. Reconstruiu sua vida ao lado de uma nova mulher e tem dois jovens filhos. 

Já minha mãe, viúva, vive em outro Estado, mas me liga de seis a dez vezes por dia. Estou em terapia, aprendendo a lidar com essa mulher ameaçadora

E aprender a me defender diante dela. Porque apesar de ser um homem maduro, diante dela, sou ainda aquele pequeno garoto frágil e amedontrado. 

A negligência, o excesso de controle... os maus-tratos me tornaram um borderline. 
Parabéns pela matéria.
Abraços, 
"Ricardo"

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