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27/11/2011

Da Obesidade à Anorexia

Uma britânica de 25 anos perdeu 76 quilos em dois anos após aderir a um regime radical. De 120 quilos, Alice Vinall passou a pesar 44,5 quilos, de acordo com reportagem do jornal inglês “The Sun”.

Alice conta que começou a fazer exercícios pesados e passou a comer apenas uma refeição por dia. Com o organismo debilitado, ela chegou até a desmaiar.

A jovem foi internada numa clínica especializada em distúrbios alimentares, onde durante 18 meses passou por uma dieta especial até atingir cerca de 70 quilos. 

“Ser gorda quase me matou. Quando saí da clínica, quebrei a balança do banheiro com um martelo. Agora estou feliz por estar viva”, declarou.

23/11/2011

Excesso de Paracetamol pode Causar a Morte

Consumir uma dose um pouco acima da recomendada do analgésico paracetamol por um longo período de tempo - mesmo que apenas por uma questão de dias - pode causar graves danos à saúde, de acordo com pesquisadores britânicos.

Uma mulher britânica de 25 anos morreu após tomar um excesso de remédios na tentativa de curar uma gripe, segundo concluiu um inquérito.

Donna Bishop ficou doente duas semanas antes do Natal do ano passado e passou a tomar xaropes, analgésicos e chás contra resfriados contendo paracetamol, remédios que são vendidos sem prescrição médica.

Durante o inquérito, também foi dito que ela vomitou diversas vezes, o que a levou a tomar mais remédios por acreditar que a dose anterior não faria efeito.

No ano novo, Bishop, que tinha um filho, decidiu ir ao médico. Ela foi diagnosticada com bronquite e passou a tomar antibióticos, mas continuou a tomar os remédios contendo paracetamol, além de ibuprofeno.

Bishop passou a apresentar uma série de sintomas, como machucados na boca, icterícia e urina vermelha.

Além disso, ela teria começado a perder o equilíbrio e a memória e a ter alucinações.
Bishop teria ido à emergência do hospital duas vezes, mas teria ido embora por causa da demora e não teria feito todos os exames requisitados.

No dia 4 de janeiro, ela foi internada e acabou morrendo de falência hepática causada por uma overdose não-intencional de paracetamol.

Pesquisadores descobriram que muitas pessoas que usam os comprimidos contra dor não percebem quando tomam mais do que o permitido e não se dão conta dos danos causados pelo consumo excessivo do remédio ao fígado.

Segundo os pesquisadores, este problema geralmente também não é detectado pelos médicos no início, pois os exames de sangue não indicam níveis excessivos de paracetamol após a ingestão inicial superior à indicada.

Para o professor Roger Knaggs, da Royal Pharmaceutical Society da Grã-Bretanha, o estudo indica que "se você tomar mais paracetamol do que o recomendado, você não vai melhorar o controle da dor, mas poderá prejudicar sua saúde".

"Se as pessoas estão sentindo dor e o paracetamol não ajuda, ao invés de pensar em aumentar a dose, eles devem consultar o farmacêutico para outro tipo de controle da dor ou consultar alguém que possa ajudar (a entender) a causa da dor", disse.

Leia aqui sobre a morte causada por paracetamol e aqui sobre a pesquisa realizada.

20/11/2011

Separação da mãe após o parto causa stress ao recém-nascido

Uma mulher entra em trabalho de parto e dá à luz. Em seguida, o recém-nascido é coberto e colocado para dormir em um berço próximo ou levado para longe, no berçário.

Apesar de essa ser a rotina dentro dos hospitais ocidentais, além de ser um procedimento indicado pela Academia Americana de Pediatria, uma nova pesquisa publicada no periódico Biological Psychiatry fornece novas evidências de que separar o bebê da mãe pode ser um motivo de stress desnecessário para a criança.
Os impactos psicológicos para o bebê causados pela separação eram, no entanto, desconhecidos. 

Os pesquisadores mediram, por uma hora, a variabilidade da frequência cardíaca em 16 bebês com dois dias de idade, durante o contato físico (pele a pele) com a mãe e no período em que eles estavam sozinhos no berço.

A atividade neonatal autonômica (controla a vida vegetativa, como respiração e circulação sanguínea) era 176% maior e o sono tranquilo, 86% menor durante a separação. A pesquisa sugere que isso é algo que causa um importante stress fisiológico para o bebê.

Em pesquisas animais, a separação entre mãe e filho é uma maneira comum de criar stress para estudar os efeitos prejudiciais no desenvolvimento do cérebro do recém-nascido. Ao mesmo tempo, a separação dos bebês humanos é uma prática comum, particularmente quando há a necessidade de cuidados médicos especializados.

"O contato pele a pele com a mãe acaba com essa contradição, e nossos resultados são o primeiro passo na direção de entender exatamente por que os bebês se saem melhores quando têm esse contato físico com a mãe, frente aos cuidados na incubadora", diz Barak Morgan, coordenador do estudo.

De acordo com a equipe, são necessárias pesquisas posteriores para se entender melhor os efeitos da separação. Entretanto, o contato físico traz benefícios já conhecidos ao bebê, além de evitar um stress físico desnecessário

Assim, conforme novas evidências surgem, os médicos se deparam com um novo desafio: integrar o contato físico nos tratamentos de rotina, enquanto ainda conseguem fornecer com segurança os demais cuidados de praxe com o recém-nascido.

18/11/2011

Síndrome de Estocolmo

A síndrome de Estocolmo ocorre em pessoas sequestradas, as quais após o término da situação de risco pela qual passaram, começam a nutrir um certo tipo de simpatia pelos seus sequestradores.

Também há casos registados desta síndrome em mulheres que são vítimas de violência por parte dos maridos, vítimas de estupradores e crianças abusadas.

Esta desordem ganhou nome após um assalto a um banco em Estocolmo, na Suécia, onde os reféns, apesar de estarem sobre domínio dos assaltantes do dia 23 ao dia 28 de Agosto de 1973, pediram que a polícia os libertassem e recusaram-se a testemunhar contra os criminosos.
Um exemplo recente da Síndrome de Estocolmo é o caso de Jaycee Dugard, nos E.U.
Ela só conseguiu sobreviver a 18 anos de cativeiro porque desenvolveu uma relação afetiva com o homem que a raptou, estuprou e com quem teve duas filhas.
Leia aqui o caso citado.


13/11/2011

Mulheres Afegãs vão à TV para Denunciar Violência Doméstica

De acordo com a ONU, mais de 87% das mulheres do país sofrem violência doméstica.

Mas agora, um programa de TV que está no ar há quase um ano, está mudando as atitudes no país em relação à violência.

A atração A Máscara convida mulheres a falarem francamente e - sem revelar suas identidades - sobre os problemas que enfrentam nos seus lares.

O Afeganistão já foi considerado um dos lugares mais perigosos do mundo para uma mulher. E muitas vezes o perigo mora em casa.

Brasil sobe em ranking de consultoria

O Brasil subiu dez posições em um ranking elaborado por uma consultoria que avalia a força da "marca" de cada país no exterior.

O ranking Country Brand Index (CBI) da consultoria em marcas FutureBrand busca avaliar como cada país é visto por pessoas no exterior. O estudo leva em consideração as percepções em 113 países.

No ranking de 2011, divulgado nesta sexta-feira, o Brasil ocupa a 31ª posição em uma lista de 113 nações. Entre os 50 países do topo da lista, o Brasil foi o que mais cresceu no ranking. Na América Latina, o Brasil fica atrás apenas da Costa Rica, que está em 24º lugar. No ranking anterior, de 2009, o Brasil ocupava a 41ª posição.

De acordo com a FutureBrand, a percepção dos estrangeiros sobre o Brasil melhorou em relação a consciência ambiental, qualidade de vida e facilidade de se fazer negócios.

Na parte do estudo sobre turismo, o Brasil ficou em segundo lugar em uma lista das melhores praias (atrás da Austrália) e terceiro lugar no ranking de vida noturna (atrás de Estados Unidos e Grã-Bretanha), segundo a opinião dos estrangeiros.

O estudo também destaca a posição do Brasil entre outros países emergentes.

"A Índia [em 29º lugar] lidera os Brics em percepção geral da marca do país, mas o Brasil é a estrela em ascensão do grupo", afirma o relatório da FutureBrand.

"Depois de garantir a Copa do Mundo Fifa de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, a posição do país no ranking geral saltou dez posições, tornando o Brasil uma estrela ascendente no índice geral."

Os fatores levados em consideração no estudo são qualidade de vida, a facilidade de se fazer negócios, turismo e cultura. Além disso, um dos indicadores – chamado de "valores" – avalia a percepção que estrangeiros têm sobre cada país nos quesitos liberdade política, tolerância, sistema jurídico, liberdade de expressão e consciência ambiental.

Os pesquisadores ouviram 3.500 viajantes – entre turistas e empresários – e receberam informações de 102 especialistas e 14 pesquisas de mercado. A maior parte da pesquisa foi realizada em julho deste ano.

A consultoria FutureBrand é parte do McCann Worldgroup, que possui agências de publicidade em diversas partes do mundo.

10/11/2011

Por que sonhamos?

Eis um dos maiores enigmas da consciência.

A psicologia e a neurologia estudam a questão de ângulos diferentes – que provavelmente se complementam, em vez de se excluírem.

Mas não existe ainda uma resposta científica definitiva para a questão.
Tudo indica que – além de qualquer função biológica – os sonhos são a principal chave para o autoconhecimento humano.

Mais de 100 anos depois de sua publicação, o texto básico sobre o tema continua sendo A Interpretação dos Sonhos (1900), de Sigmund Freud.

Nele, o pai da psicanálise demonstra que o sonhar é uma linguagem simbólica, pela qual se manifesta nosso inconsciente – espécie de porão da mente onde habitam fantasmas psíquicos, como conflitos não resolvidos e desejos reprimidos, que acabam governando todo o nosso comportamento.

Acredita-se também que, com isso, o sonho tenha uma função auto-reguladora de equilíbrio psicológico. "É através dele que fazemos a digestão dos acontecimentos do dia", afirma Marion Rauscher Gallbach, do Instituto de Psicologia da USP.

Já do ponto de vista neurofisiológico, existem outras funções cerebrais que seriam despertadas quando sonhamos. 

"Uma das principais é a manutenção da memória. Sonhar tanto guarda lembranças em arquivos de longa duração, quanto apaga informações não usadas", diz Rubens Reimão, neurologista do Hospital das Clínicas de São Paulo.

05/11/2011

Sorvete de Leite de Dromedário

De acordo com os produtores holandeses, o leite tem metade do teor de gordura e três vezes mais vitamina C, se comparado ao da vaca.

O leite vem da única fazenda de criação de dromedários para leite da Europa, na Holanda.

O dono do negócio, o holandês Frank Smit, afirma que no começo sua ideia foi ridicularizada.

Hoje, embora a sua clientela seja principalmente formada por holandeses de origem árabe, ele aposta suas fichas na popularização do novo produto.

03/11/2011

Escolhendo o cão certo para quem está doente

Quando o medicamento resolve a dor, mas não repõe sentimentos de felicidade e vontade de viver, a medicina cede lugar a métodos alternativos.

Comprar ou adotar um cachorro compatível com as diferentes exigências impostas por doenças ou necessidades especiais pode revolucionar o quadro de quem é afetado por depressão e câncer, melhorar a qualidade de vida de cadeirantes e autistas, além de preencher o vazio dos solitários.

Embora não exista uma raça específica para cada tipo de doença ou limitação, é possível selecionar o cão mais adequado combinando perfis. Terapeutas e veterinários ajudam no processo seletivo para que a companhia e a interação com o animal seja revertida em melhora da saúde.

Uma grande variedade de cães pode ser usada como coadjuvante no tratamento de doenças. Embora as diferentes raças deem pistas do comportamento do animal, o perfil não é universal, explica o veterinário. 
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Cachorros disponíveis para adoção também são muito recomendados, pois o vira-latas é um bicho carente por natureza, disposto a dar atenção e a receber carinho. 


Além disso, o comportamento deles, no dia da escolha, já está definido.

“Filhotes podem ser educados e treinados, mas cães já crescidos terão menos risco de alteração comportamental”, diz Cohen, veterinário e dono da clínica Pet Angels, em Ipanema, no Rio de Janeiro. A experiência dele no uso de animais de estimação como tratamento é consequência não apenas da rotina no consultório, mas reflete um pouco de sua história familiar.

"Minha irmã é cadeirante e precisou de um cachorro que adequado às limitações físicas dela. O animal precisa pular no colo facilmente. Ele não pode ser estabanado e atrapalhar os movimentos do dono. Hoje, após ensinamentos e treinos, o cachorro é um facilitador, responde aos comados de voz, pega muitas coisas para ela, além de ser um grande companheiro."

O especialista ensina: é fundamental combinar as características do bicho com as principais necessidades do paciente. Crianças em tratamento contra o câncer, por exemplo, precisam de animais alegres e companheiros, que estimulem a brincadeira e, ao mesmo tempo, demandem carinho e atenção. Nesse grupo, é possível escolher entre maltês, poodle, pug, cocker spaniel e fox paulistinha, sugere o especialista.

“Raças pequenas ficam em vantagem quando a debilidade dos pacientes é um determinante. Animais maiores também podem ser animados e carinhosos, mas exigem, além de espaço, uma mobilidade que nem sempre o doente tem para dar.”

O processo deve ser baseado em qualidades e na exclusão de certos “defeitos” do bicho, defende Ceres Faraco, terapeuta e veterinária, coordenadora do Programa de Terapia Mediada por Animais em algumas unidades dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) da infância e adolescência, em Porto Alegre.

"Ele precisa ser capaz de se apegar e ter bastante energia. É a interação com o animal que estimula o doente a sair do estado introspectivo e ser mais sociável. O cachorro também não pode ser agressivo, precisa compreender voz de comando e ter o latido controlado. Algumas raças tendem a desenvolver problemas de coluna, doenças de pele e degenerativas. Isso também deve ser analisado e excluído, pois pode ser prejudicial à relação com o paciente.”

A médica usa os animais como ferramenta de trabalho. Os cães são selecionados de acordo com as características do grupo atendido. A escolha é baseada em temperamento, personalidade e, por último, raça. Hoje, Ceres tem como membros de sua equipe três animais: duas fêmeas (border collie e lhasa apso) e um macho (fox paulistinha).

No trabalho desenvolvido pela especialista, o trio de cães é a pedagogia usada para tratar crianças com transtornos de desenvolvimento, autistas e portadores da síndrome de down. “Eles ajudam a melhorar a locomoção e estimulam a fala. É preciso que a criança fale para que o cachorro entenda comando de voz.”

Em quadros de tristeza e depressão pesam outros critérios de escolha, principalmente quando o cão será companhia de idosos. Segundo Cohen, o golden retriver e o pug são duas raças muito apegadas ao ser humano. Fazem companhia sem incomodar e têm oscilações de humor similares ao quadro da doença no homem.

“São muito indicadas para quem tem mobilidade diminuída por conta de depressão. Eles alternam períodos de grande agitação com calmaria extrema. Ajudam a colocar a pessoa em movimento, sem exigir demais.”
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Quando o objetivo não é aliviar os sintomas clássicos de quadros depressivos, apenas romper a solidão e combater o sedentarismo, o cachorro deve exigir do dono participação, interação, latir pouco e ser menos ativo: bulldog, chow-chow e o rusky siberiano são companheiros perfeitos.

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