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13/04/2013

Sobre o Cérebro Masculino


Os cientistas afirmam que os dois sexos realmente pensam de forma diferente, mas, com algumas informações, o diálogo pode ficar bem mais fácil.

Confira a seguir o que os principais estudos científicos dos últimos anos revelam sobre o cérebro dos homens. 

Na infância, eles são pura emoção: 

Embora as meninas sejam consideradas o sexo frágil, bebês e crianças pequenas do sexo masculino são mais emotivos e choram mais.

Os homens adultos também costumam ser muito afetados pelas emoções, mas conseguem esconder as reações com mais facilidade que as mulheres, mostra um estudo feito pela Universidade de Lund, na Suécia. 

Eles sofrem mais com a solidão: 

Ninguém gosta de ficar sozinho, mas parece que o cérebro masculino é mais vulnerável à solidão, indica uma pesquisa feita por médicos da Universidade da Califórnia. Os mais velhos são os que mais sofrem, já que com a aposentadoria eles acabam se isolando ainda mais.

Homens que vivem com mulheres se sentem menos ansiosos, têm menos desequilíbrios hormonais, são mais saudáveis e vivem mais do que aqueles que moram sozinhos. 

O foco está sempre nas soluções: 

Está precisando desabafar? 
Talvez a melhor opção seja conversar com uma amiga.

Os homens são feitos para pensar em soluções. 
Eles têm mais dificuldade em apenas ouvir e não conseguem ser tão carinhosos durante uma crise. 

Eles vão sempre olhar para outras mulheres: 

A culpa é da testosterona, afirma o psicólogo Pranjal Mehta, da Universidade de Columbia, em Nova York. 
Além de aumentar a agressividade e a hostilidade, este hormônio é o grande responsável pela libido.

Como as taxas são mais altas neles do que nelas, é realmente mais difícil para os homens ignorar uma mulher bonita.

Eles também querem compromisso: 

A ideia de que o homem sempre vai querer fugir de um compromisso é completamente equivocada, mostra um estudo publicado na "Proceedings of the Royal Society".

Porém, até 40% dos homens podem ter um gene ligado à promiscuidade, de acordo com um estudo publicado na "National Academy of Science", e estes realmente têm uma dificuldade maior em manter uma parceira fixa por muito tempo. 

Seu cérebro muda na gravidez da parceira: 

Os futuros pais também passam por mudanças hormonais importantes, principalmente se vivem na mesma casa que a grávida.

O estudo, publicado no "Evolution of Human Behavior", indica que há um aumento na prolactina e uma diminuição na testosterona nos meses que antecedem o nascimento do bebê, o que deixa os homens mais calmos e dispostos a cuidar da família.

04/04/2013

Síndrome da Fadiga Crônica (SFC)


A síndrome da fadiga crônica (SFC) tornou-se um dos mistérios mais frustrantes da medicina.

Os portadores da SFC sofrem de uma fadiga inexplicada e debilitante que pode persistir indefinidamente. Seus sintomas, semelhantes aos de uma gripe, que são fadiga (falta de energia), mal-estar, dor muscular, dor de garganta, febre baixa e linfonodos inchados, geralmente permanecem por muito mais tempo do que simplesmente uma gripe, mononucleose ou alguma outra doença infecciosa.

A depressão, comum em muitas doenças crônicas, pode acompanhar os outros sintomas da SFC.
Da mesma forma, os problemas cognitivos, como confusão e esquecimento, assim como distúrbios do sono.

Existem muitas teorias sobre a causa da síndrome da fadiga crônica, mas, até aqui, ninguém apareceu com uma resposta definitiva. É um vírus? Há uma tendência genética para desenvolvê-la? É desencadeada por estresse? É um mau funcionamento do sistema imunológico? Ninguém sabe.

Até o diagnóstico da SFC pode ser incerto, já que não existe disponível, atualmente, nenhum exame de sangue ou raio X que diga "sim, esse paciente tem SFC". Ao contrário, continua sendo principalmente um diagnóstico de exclusão. 

Isto é, seu médico deve primeiro descartar outros problemas de saúde, como anemia, esclerose múltipla, doenças da tireóide, lupus e até câncer, que podem provocar sintomas semelhantes. 

A fadiga crônica, apesar de tudo, é uma das queixas mais comuns que os médicos escutam dos pacientes. Por isso, para que o diagnóstico da SFC seja um pouco mais claro, consistente e confiável, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos estabeleceram diretrizes para diagnosticar o problema com base no trabalho de cientistas internacionais que estudam a síndrome.

Diagnóstico

A comediante norte-americana Gilda Radner foi diagnosticada erroneamente com síndrome da fadiga crônica, que retardou a descoberta do câncer de ovário que, no fim, a matou. Esse é um dos piores cenários que podem ocorrer com a SFC. Por isso, se suspeitar que tem a síndrome da fadiga crônica, tenha certeza de que seu médico descartou quaisquer outros problemas que possam causar sintomas semelhantes.

Como não há um teste que diagnostique a SFC, o Centros de Controle de Doenças (CDC) estabeleceu diretrizes, em 1994, para seu diagnóstico. De acordo com elas, você deve ter fadiga crônica grave se os sintomas durarem seis meses ou mais e forem excluídos, por meio de diagnósticos médicos, quaisquer outros problemas de saúde conhecidos. E você deve apresentar, simultaneamente, quatro ou mais sintomas descritos a seguir:

-diminuição significativa da memória ou concentração;
-dor de garganta;
-linfonodos sensíveis;
-dor muscular;
-dor, sem inchaço nem vermelhidão, em várias articulações;
-dor de cabeça de um novo tipo, padrão ou gravidade;
-sono intranquilo;
-mal-estar que ocorre após esforço e dura mais de 24 horas.

Esses sintomas devem persistir ou recorrer durante seis meses consecutivos ou mais e não devem ocorrer antes da fadiga.

Estratégias para lidar com a síndrome da fadiga crônica

Aqui vão as estratégias para lidar com a síndrome da fadiga crônica conforme recomendação dos especialistas: médicos, psicoterapeutas e pacientes. Algumas tratam do lado físico da doença, outras, do lado emocional de se viver com uma doença crônica, e outras ainda simplesmente dão dicas práticas. Junto com as recomendações e cuidados de seu médico, elas podem ajudá-lo a lidar com a SFC, no seu dia-a-dia.

Estabeleça uma parceria com sua equipe de tratamento. Encontre um médico em quem você confie e que leve a síndrome da fadiga crônica a sério (já que a existência verdadeira da SFC como uma única condição médica não é universalmente aceita no campo médico). Passe por vários médicos, se necessário, e faça muitas perguntas. E na hora de escolher, confie na sua intuição. Além disso, trabalhe com seu médico e outros profissionais de saúde aprendendo sobre a síndrome da fadiga crônica.

Exercício
Uma quantidade apropriada de atividade física ajuda a mantê-lo emocional e fisicamente saudável. Entretanto, é importante saber quanto fazer e quando parar. Fale com seu médico ou consulte-se com um fisioterapeuta para saber que atividades você pode fazer. Pode ser que você consiga fazer caminhada, natação, hidroterapia, alongamento, ioga ou tai chi.

Faça o que puder pelo seu corpo
Faça o básico para levar uma vida saudável: Faça uma dieta nutritiva, descanse e participe de um programa de exercícios moderados, mesmo que seja apenas uma caminhada diária de cinco minutos.

Sofra pelo que você perdeu
É normal ficar chateado por ter desenvolvido uma doença crônica. Admitir isso pode ajudá-lo a aceitá-la.

Não se culpe 
Você não tem culpa de estar doente.

Encontre apoio
Falar de sua condição com outros portadores da SFC pode ser de grande ajuda. Eles entendem o que você está passando e podem oferecer apoio, conselho, amizade e informação. Pergunte a seu médico ou a hospitais da região sobre grupos de apoio locais ou procure nas páginas amarelas ou na Internet. Entretanto, evite grupos de apoio que usam as reuniões como pontos de vendas de produtos alternativos. Você também pode procurar aconselhamento profissional, já que a depressão geralmente faz parte de qualquer condição crônica.

Gaste suas energias com sabedoria
Muitos pacientes falam em usar seus preciosos depósitos de energia como se fossem moedas de um cofrinho: racionam com cuidado e utilizam somente quando necessário. Sente-se, em vez de ficar em pé, evite ficar subindo e descendo escadas desnecessariamente, estacione na vaga para deficientes, de modo que fique próximo de seu destino, peça para que suas compras sejam entregues em domicílio e/ou contrate alguém para limpar sua casa. Tudo isso é para guardar energia para fazer as tarefas do dia-a-dia.

Estabeleça metas justas
Seja realista ao determinar as metas diárias, tendo em mente como você realmente se sente, e não como gostaria de se sentir. Se estabelecer metas muito altas, ficará desapontado caso não consiga cumpri-las. Se tiver expectativas razoáveis, você poderá cumprir suas metas e ficará com a sensação de realização e controle.

Programe períodos de descanso 
Ouça seu corpo e respeite sua necessidade de descansar antes e depois das atividades. 

Estabeleça prioridades 
Pode ser que você tenha tempo somente para as duas ou três primeiras tarefas de sua lista, então, procure colocar as mais importantes no topo dela. 

Mantenha os horários do trabalho e da casa na mesma agenda. 
Dessa forma, você não se sobrecarrega, por exemplo, marcando uma reunião de trabalho importante no mesmo dia da festa de aniversário de seu filho. 

Aprenda a se adaptar
Encontre maneiras de se socializar que não o desgastem. Assista a um vídeo em casa com os amigos em vez de ir ao cinema, ou peça comida em vez de se reunir em um restaurante. Os amigos e familiares que realmente se preocupam com você não se importarão com isso.

Divirta-se 
Com menos energia para concluir as coisas, você pode querer trabalhar sempre que se sentir bem e considerar a socialização uma extravagância que não conseguirá aguentar. Equilibre sua vida deixando um tempo para os amigos e a família.

Tenha um diário 
Mesmo que você não escreva nele todo dia, o diário pode ajudá-lo a colocar seus sentimentos em evidência.

Não ignore sua sexualidade 
Você pode programar o sexo para quando se sentir bem. E isso pode ser em uma manhã ou uma tarde, caso geralmente fique muito cansado à noite. 

Tenha senso de humor
Procure filmes engraçados, livros, programas de televisão e pessoas que distraiam você de seu estresse diário, e não que o incentivem a se afogar nele.

Viva o hoje

Tente não se prender ao passado nem ao futuro.



26/03/2013

Mistérios da Sexualidade


O gênero de um recém-nascido ou de um garoto nem sempre é claramente masculino ou feminino. Nestes casos, seus pais precisam tomar decisões que irão afetá-los fortemente pelo resto da vida. 

Este documentário apresenta histórias fortes, comoventes e reais de pessoas que enfrentam conflitos sobre seu próprio corpo e sexualidade, e resolvem fazer alguma mudança. 

Conheça Alaniz, um homem que por acaso descobriu, já adulto, que possui ovários e útero. 

Confira também o caso de uma menina de apenas 8 anos que já realizou uma mudança de sexo com o apoio dos pais.

21/12/2012

Ambiguidade Sexual - Nem Homem, Nem Mulher


Dar a luz a um bebê com sexo indefinido pode ser assustador e confuso!

Há cerca de 20 distúrbios que rompem a divisão entre masculino e feminino.

Este interessante documentário apresenta as histórias de pessoas que nasceram com um "intersexo" - nem inteiramente homem nem mulher - questionando se nossa compreensão tradicional dos gêneros está correta.


15/10/2012

Síndrome de Charles Bonnet

O neurologista e escritor Oliver Sacks chama nossa atenção para a síndrome de Charles Bonnet na qual pessoas visualmente deficientes experimentam alucinações lúcidas. 

 Ele descreve as experiências de seus pacientes com detalhes afetuosos e nos conduz à biologia desse fenômeno pouco divulgado.


Caso não consiga abrir o video assista  AQUI

19/08/2012

Insonia Fatal

ATENÇÃO!
Os videos que seguem depois da descrição da doença  contém cenas fortes!
.
A privação do sono representa um tormento tão grande que foi usada até como instrumento de tortura. 

Talvez isso baste para dar uma idéia de quanto pode ser trágica e sinistra uma doença que priva da capacidade de dormir até levar à morte.

A insônia familiar fatal, doença rara e de caráter hereditário, foi descoberta na Universidade de Bolonha, pelo grupo de Elio Lugaresi, em 1986, mas a história começou muito antes. 

Em 1973, uma mulher da província de Treviso começa a perceber estranhos distúrbios que parecem ser de origem neurológica, tanto que os médicos falam de demência ou Alzheimer, sem nunca chegar a um diagnóstico preciso. A mulher morre em 12 meses, aos 49 anos, e no fim pesa apenas 30 quilos.


Cinco anos depois, sua irmã, de 54 anos, manifesta os mesmos sintomas, e a história de sua doença é uma réplica do primeiro caso. Ignazio Roiter, o médico da família, decide enviar o cérebro da mulher a um neuropatologista suíço, que não detecta nenhuma anomalia no cérebro, a não ser uma pequena lesão do tálamo.

Em 1983, o irmão das duas mulheres começa a exibir os mesmos sintomas assustadores. No começo, parece ansioso e deprimido e reclama de dormir mal. 

Depois passa a comportar-se como sonâmbulo. Tomado por um cansaço invencível, procura deitar-se de qualquer jeito. Com o tempo, cai em uma espécie de torpor, do qual desperta raras vezes, quando é solicitado. 

Enquanto isso, suas funções vitais parecem entrar em curto-circuito: transpira continuamente, sofre de pressão alta, come com voracidade. Segundo o dr. Roiter, o sintoma-chave, mascarado pela sonolência do paciente durante o dia, parece ser a impossibilidade de dormir, mas ninguém está disposto a dar-lhe atenção. 

Determinado a resolver o problema, o médico empreende uma busca nos arquivos da paróquia para reconstruir a genealogia da família.

Roiter encontra registros narrando casos de parentes que morreram por um estranho "esgotamento" e reconstrói a árvore genealógica até o século XVIII. Descobre que muitos outros membros da família foram atacados por esse mal que os médicos tomam por encefalite, demência, alcoolismo. 

Ele decide então telefonar para Lugaresi para dizer-lhe que acreditava estar lidando com um caso de insônia letal de caráter familiar. "Em vez de rir na minha cara, como outros haviam feito, me convidou para encontrá-lo no dia seguinte", conta.

Quando decidem internar o paciente, os exames confirmam aquilo que parecia inacreditável: o eletroencefalograma mostrava um estado de vigília contínua, interrompida apenas por breves fases de sono REM.

O paciente parecia acometido pela mesma "peste da insônia", descrita por Gabriel García Márquez em Cem Anos de Solidão. O distúrbio, como foi esclarecido mais tarde, consiste justamente na incapacidade de gerar o sono lento. Algumas imagens do homem filmadas na fase terminal da doença o mostram com as pálpebras caídas, a ponto de adormecer sentado. Mas o sono verdadeiro nunca chegava para ele. Depois de alguns meses, caiu em um estado de torpor contínuo, interrompido somente por breves momentos de sonhos revelados por gestos. 

Em uma imagem, o homem faz o gesto de abotoar o paletó: quando lhe perguntam o que estava fazendo, responde que se preparava para ir a uma festa. Com a morte do paciente, Lugaresi envia o cérebro a Cleveland, nos Estados Unidos, para Pierluigi Gambetti, seu antigo colaborador. 

Gambetti nada encontra de anormal, exceto uma lesão do tálamo. Essa estrutura, até então considerada pouco importante para os mecanismos do sono, revela-se um nó crucial nos circuitos que o governam. A hipótese de Lugaresi, elaborada ao longo dos anos, depois de ver outros membros da família morrer por causa da insônia fatal é simples. 

As lesões do tálamo, espécie de estação intermediária, desconectariam o hipotálamo - o regulador das funções autônomas e promotor do sono - estrutura que controla seu funcionamento, o córtex cerebral. Enfim, é como se o organismo nunca recebesse um sinal "pare" dos estímulos e, com isso, superaquecesse até a exaustão.


Mas a descoberta tem outros desdobramentos. Já nos primeiros anos, Lugaresi percebe que o eletroencefalograma do doente de insônia fatal se assemelha ao das pessoas que sofrem da doença de Creutzfeldt-Jakob. Além disso, as características da lesão fizeram Gambetti pensar que se tratava de uma doença causada por príons, proteínas que Stanley Prusiner, prêmio Nobel em 1997, estudava naqueles anos. 

No fim, Gambetti, a quem Prusiner forneceu os anticorpos necessários para confirmar o diagnóstico, demonstrou, com uma série de experiências, que a partir do material extraído do cérebro das pessoas mortas por insônia fatal pode-se desenvolver a doença nos ratos. 

O mesmo acontece quando injetamos nos animais material cerebral de vítimas da doença de Creutzfeldt-Jakob. É a demonstração de que os príons são agentes infecciosos.

A insônia fatal encontra-se, portanto, no cruzamento de dois importantes campos de pesquisa: o estudo do sono e as doenças causadas por príons. Nos últimos tempos, foram identificadas 27 famílias, no mundo todo, nas quais a doença se transmite de geração em geração. 

Sabe-se também qual gene está em sua origem, e um teste permite identificá-lo. Infelizmente, ainda não existe cura. (fonte)





15/08/2012

Maldição de Ondina

Esse nome excêntrico é uma referência a Ondina, a ninfa das águas na mitologia pagã européia.

A doença, mais estranha do que o nome, faz com que as vítimas percam o controle da respiração. 
Se não ficar atento, a pessoa simplesmente esquece de respirar e acaba sufocada!

O que ocorre é que o sistema nervoso central se descuida da respiração durante o sono e o doente precisa dormir com um ventilador no rosto para não ficar sem ar!

Pesquisadores do hospital Enfants Malades, de Paris, acreditam que a doença esteja relacionada com um gene chamado THOX2B.

A síndrome, também chamada de hipoventilação alveolar primária, foi descoberta há aproximadamente 30 anos e já há cerca de 300 casos no mundo.

A bebê inglesa, Jovie está entre eles. O que a mantém viva é um aparelho, um ventilador especial, que se acopla à sua garganta por meio de um tubo. Ela passa 21 horas por dia ligada ao aparelho e, por garantia, nunca pode ficar muito longe dele.

Jovie nasceu prematura e teve de ficar no hospital até que se desenvolvesse. Mas logo os médicos desconfiaram de que havia algo errado com a respiração da menina e chegaram ao diagnóstico.

A criança foi submetida a uma traqueostomia – cirurgia que abre um espaço no pescoço para a entrada do tubo. Inicialmente, ficava o tempo todo acoplada ao ventilador. Hoje, ela já está em casa pode retirá-lo de vez em quando, mas ainda precisa de supervisão profissional durante a noite.

“O ventilador é a sua tábua de salvação, não podemos ir a lugar nenhum sem ele”, conta o pai. “É difícil brincar com ela e agir como uma família normal, porque sempre temos medo de que ela possa ficar com sono de repente e perder a respiração”.

“Temos a esperança de que quando Jovie ficar maior e mais forte, não vá precisar do ventilador o tempo todo”, diz o pai. “No mínimo, ela sempre terá de usar uma máscara de ventilação para dormir, mas esperamos que ela consiga crescer e levar uma vida normal”, completa.

10/11/2011

Por que sonhamos?

Eis um dos maiores enigmas da consciência.

A psicologia e a neurologia estudam a questão de ângulos diferentes – que provavelmente se complementam, em vez de se excluírem.

Mas não existe ainda uma resposta científica definitiva para a questão.
Tudo indica que – além de qualquer função biológica – os sonhos são a principal chave para o autoconhecimento humano.

Mais de 100 anos depois de sua publicação, o texto básico sobre o tema continua sendo A Interpretação dos Sonhos (1900), de Sigmund Freud.

Nele, o pai da psicanálise demonstra que o sonhar é uma linguagem simbólica, pela qual se manifesta nosso inconsciente – espécie de porão da mente onde habitam fantasmas psíquicos, como conflitos não resolvidos e desejos reprimidos, que acabam governando todo o nosso comportamento.

Acredita-se também que, com isso, o sonho tenha uma função auto-reguladora de equilíbrio psicológico. "É através dele que fazemos a digestão dos acontecimentos do dia", afirma Marion Rauscher Gallbach, do Instituto de Psicologia da USP.

Já do ponto de vista neurofisiológico, existem outras funções cerebrais que seriam despertadas quando sonhamos. 

"Uma das principais é a manutenção da memória. Sonhar tanto guarda lembranças em arquivos de longa duração, quanto apaga informações não usadas", diz Rubens Reimão, neurologista do Hospital das Clínicas de São Paulo.

25/10/2011

Sonambulismo & Suicídio

É possível suicidar-se enquanto está dormindo?

Atentar contra a própria vida enquanto está dormindo parece bem complicado e inverossímil. 

Mas esta questão vem intrigando a diversos especialistas, sobretudo porque há pouco tempo, o New York Times informou a estranha morte do jovem designer Tobias Wong. Que apesar de ser considerada um suicídio não se descarta a hipótese dele ter morrido enquanto perambulava sonâmbulo.

Há também o caso do famoso humorista Mike Birbiglia que sonhou que um míssil se dirigia para o seu quarto.
Levantou-se da cama, correu para a janela e saltou...
Felizmente ele morava no segundo andar.

Ainda assim, e desde aquele episódio, Birbiglia só dorme em um saco de dormir com os zíperes bem fechados.

Michel Cramer Bornemann, neurologista e pesquisador de transtornos do sono do Centro Médico Forense de Minneapolis, estuda todos estes casos com o objetivo de conhecer o fundo da questão.

17/09/2011

Morte por Desodorante

Em 1998, um garoto de 16 anos morreu na Inglaterra de ataque cardíaco depois de ser exposto a muito gás de desodorante.

Na época da morte a BBC afirmou que desde 1971 mais de 130 pessoas haviam morrido depois de inalarem propositalmente gás de desodorante aerossol, mas a morte do garoto foi apenas um caso acidental.

Parece que ele era obcecado por higiene pessoal e cheiro de frescor, por isso ele vaporizava seu corpo todo com desodorante ao menos duas vezes por dia. O garoto exagerava tanto que às vezes sua família podia sentir o cheiro no andar de baixo da casa.

Apesar disso, eles nunca pensaram que o garoto estivesse em perigo.

A autópsia revelou que ele tinha 10 vezes a quantidade letal de butano e propano em sua corrente sanguínea.

Acontece que o garoto usou o desodorante em um espaço relativamente confinado embora as embalagens recomendassem o uso em áreas bem ventiladas.

27/08/2011

Cegueira Emocional

O problema foi descoberto recentemente por pesquisadores da Universidade de Yale, nos Estados Unidos.

Depois de olhar para alguma imagem forte, principalmente com conteúdo pornográfico, a maioria das pessoas perde a vista por um curto espaço de tempo.

Até agora, nenhum especialista conseguiu explicar o porquê dessa reação. 

A descoberta da cegueira emocional deu origem a um movimento no Congresso americano para que seja banida toda a publicidade com apelo erótico em grandes rodovias do país.


29/07/2011

O Efeito Nocebo

Pense no efeito nocebo como o oposto do efeito placebo. Em vez de bons pensamentos ou associações que produzam um resultado positivo, pensamentos e associações ruins produzem resultados negativos. 

Por exemplo, no início da década de 90, um estudo mostrou que as mulheres que acreditavam ser propensas a sofrer uma doença cardíaca tinham uma chance quatro vezes maior de morrerem do que as mulheres que não pensavam nisso, mesmo que os dois grupos de mulheres tivessem fatores de risco semelhantes.

O estudo mostrou que, quando as pessoas acham que foram expostas a um contaminante ou a uma doença (ou que têm pré-disposição a ficarem doentes), elas têm mais probabilidade de desenvolverem os sintomas.

Mas o efeito nocebo pode ser difícil de estudar - afinal de contas, quem quer deixar os pacientes doentes?

Entretanto, é de extrema importância considerá-lo, não apenas para entender melhor o cérebro, mas também porque os efeitos colaterais dos medicamentos, normalmente associados ao efeito nocebo, custam aos sistemas de saúde dos Estados Unidos dezenas de bilhões de dólares por ano.

Por que os efeitos colaterais desses medicamentos são importantes? Vamos considerar outro estudo, em que os pacientes tomaram aspirina ou outro anticoagulante. 

Os pacientes foram divididos em três grupos: para dois deles, foi dito que o efeito colateral comum da aspirina era dor gastrintestinal; e para o terceiro, não foi dito nada. 

No fim, os pacientes que sabiam dos possíveis problemas eram propensos a se queixar de dor gastrintestinal, mesmo que exames mostrassem que os efeitos colaterais foram igualmente distribuídos entre os três grupos

Em um experimento famoso de 1886, foi mostrada a uma mulher, que dizia sofrer de alergia a rosas, uma rosa artificial. 

Logo que viu a flor, ela começou a ter congestão, falta de ar e outros sintomas de reação alérgica. 

Quando disseram a ela que a rosa era falsa, os sintomas desapareceram e, dias depois, ela não apresentava mais reação alérgica às rosas de verdade.

25/07/2011

A Menor Mãe do Mundo

Com apenas 84cm de altura, Cristianne Ray, de 20 anos, surpreendeu médicos especialistas ao se tornar a menor mulher a dar à luz.

Os médicos temeram pela vida de Cristianne ao saber de sua gravidez não planejada, mas ela estava determinada a ter o bebê. Contra todos os prognósticos, ela hoje segura sua filha nos braços. Pai orgulhoso, Jeremy Bowden tem 1,95m, e o bebê, Kyrsten, nasceu com pouco mais de dois quilos e 35 centímetros. Depois de vencer esta difícil etapa, Cristianne e seu noivo Jeremy estão determinados a oferecer o melhor para sua filha.



Cristianne sofre de uma rara condição óssea. Seus ossos não cresceram totalmente até a idade adulta. Apesar de ter músculos e órgãos de tamanho normal, eles estão compactados em um espaço pequeno. A gravidez de Cristianne foi única, não existem outros casos similares. Se a bebê tivesse crescido para cima em seu útero, teria esmagado seu coração e pulmões. E a mãe precisava manter a gravidez por no mínimo 30 semanas para que a menina tivesse alguma chance de sobreviver fora do útero.

Cristianne mora com seus pais e seu noivo em Seattle, no estado de Washington. O programa acompanha o grande desafio da maternidade, desde as dificuldades diárias de alguém de seu tamanho para cuidar de um bebê até as pressões de ser mãe com apenas 20 anos.



A vida diária é difícil para Cristinanne. Tarefas simples, como trocar fraldas, dar banho e brincar com sua filha, tornam-se complicadas. Quando a família sai, ela ainda enfrenta os olhares e comentários das pessoas.

A família também precisa tomar cuidados especiais com Kyrsten, que nasceu prematura e com fenda palatina. Ela herdou a condição óssea de sua mãe, mas ninguém sabe até que ponto. A família consulta médicos para ter uma ideia melhor do que o futuro lhes reserva. Como isso afetará sua saúde e como será seu futuro?

A história de Cristianne e Jeremy estampou as manchetes dos jornais, e na internet, eles encontraram comentários do público em geral – e algumas pessoas acreditam que o que eles estão fazendo é condenável. Alguns até sugerem que a criança deveria ser sacrificada. Cristianne quer provar que estas pessoas estão erradas: ela dirige, pratica boliche para ficar em forma e até escolhe um vestido de casamento. Seu maior desejo é levar uma vida normal e independente, para ela e sua família.


24/07/2011

Como Se Fosse a Primeira Vez - Vida Real

Você assistiu o filme Como Se Fosse a Primeira Vez? É uma comédia romântica onde há uma moça (com uma doença enigmática) que sofre de falta de memória de curto prazo, o que faz com que ela rapidamente se esqueça de fatos que acabaram de acontecer. 

Com isso o rapaz que se apaixona por ela, é obrigado a conquistá-la, dia após dia, para ficar ao seu lado.

No entanto, o filme Como Se Fosse A Primeira Vez não retrata uma doença fictícia e sim a realidade de uma mulher britânica.

Já imaginou você acordar diariamente "na mesma data" como se tivesse parado no tempo? 

É o que vem acontecendo com Michelle Philpots, de 47 anos, a qual vive o mesmo drama de Lucy, interpretada por Drew Barrymore na comédia mencionada acima.

Nos últimos 16 anos, Michelle tem vivido o mesmo dia a cada dia de sua vida e seu marido tem que recordá-la diariamente que estão casados e que já não estão em 1994. 

Michelle perdeu a memória depois de dois acidentes de trânsito naquele ano e todos os dias nasce com uma vida recém "resetada"

Os acidentes afetaram o cérebro da mulher fazendo com que ela não consiga recordar os momentos recentes depois que dorme. Sua amnésia não permite recordar-se que se casou há 13 anos. Por isso seu marido tem a árdua tarefa de lembrá-la a cada amanhã que está casada com ele e que tudo o que diz é verdade. (Isso deve ser amor MESMO!)

Ela usa centenas de bilhetes de  pos-it para recordar os números de telefone e seus compromissos. Carrega uma agenda com seu endereço e das lojas e mercados que costuma frequentar. 

Mas, não deixou que isso a abatesse ou destruisse sua vida. Michelle trabalha como voluntária três dias por semana em um centro para pessoas deficientes.

Infelizmente nunca recorda nem o que fez nem o que disse no dia anterior.

Tristíssimo, né? Essa mulher sim, podemos dizer que "vive um dia por vez!" 



(fonte: Daily News)

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