Translate

Mostrando postagens com marcador Doenças Exóticas. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Doenças Exóticas. Mostrar todas as postagens

18/02/2013

A Incrível Síndrome de Benjamin Button


Muitos já devem ter assistido - ou pelo menos ouvido falar de - o famoso filme “O Curioso Caso de Benjamin Button”, no qual é contada a história de uma criança que nasceu com a aparência de um velho, fazendo com que muitos acreditem que ela viverá pouco tempo, mas a cada ano que passa ela fica mais nova, deixando todos perplexos.

Apesar dessa história ser apenas ficção, na vida real existe um doença que é bem parecida, pois faz com que adultos comecem a agir como crianças e tenham que receber todo o tipo de cuidado.

Graças ao filme essa doença começou a ser chamada de "Síndrome de Benjamin Button”, mas seu real nome é Leucodistrofia e é causada pela degradação da mielina, uma importante substância que faz parte do sistema nervoso. E conforme ela vai piorando a pessoa fica cada vez mais infantil até não conseguir fazer nada sozinha.

Existem diversas histórias sobre essa doença, contudo uma das mais interessantes é a dos irmãos ingleses.

O irmão mais novo era casado, tinha filhos e levava uma vida normal, até que os primeiros sintomas apareceram, e em pouco tempo Matthew perdeu esposa, filhos e sua casa. 

Hoje está morando com seus pais, exatamente como seu irmão mais velho, Michael, que chegou a ser um grande piloto da Força Aérea Inglesa, porém conforme o tempo passava e ele ia ficando mais infantil, foi obrigado a largar sua profissão.

Os dois, que agora vivem com os pais, passam o dia vendo desenhos e brincado como crianças, apesar de terem mais de 40 anos

Até hoje não se tem cura para essa doença, a única coisa que se pode fazer é cuidar dessas crianças em corpo de adultos, até que elas percam toda sua noção e um dia encontrem a morte.

21/12/2012

Ambiguidade Sexual - Nem Homem, Nem Mulher


Dar a luz a um bebê com sexo indefinido pode ser assustador e confuso!

Há cerca de 20 distúrbios que rompem a divisão entre masculino e feminino.

Este interessante documentário apresenta as histórias de pessoas que nasceram com um "intersexo" - nem inteiramente homem nem mulher - questionando se nossa compreensão tradicional dos gêneros está correta.


15/10/2012

Síndrome de Charles Bonnet

O neurologista e escritor Oliver Sacks chama nossa atenção para a síndrome de Charles Bonnet na qual pessoas visualmente deficientes experimentam alucinações lúcidas. 

 Ele descreve as experiências de seus pacientes com detalhes afetuosos e nos conduz à biologia desse fenômeno pouco divulgado.


Caso não consiga abrir o video assista  AQUI

04/09/2012

Alergia à Tecnologia


Você conseguiria ficar sem computador pelo resto da vida?
Ou então abandonar seu celular para sempre?
E seria capaz de viver num mundo zerado em tecnologia eletrônica??

Praticamente impossível, não é mesmo?
Hoje em dia as pessoas usam aparelhos eletrônicos todos os dias sem descanso.

Acontece que Debbie Bird foi obrigada a tornar isso possível!

Ela, de fato, vive em um mundo onde a tecnologia eletrônica não passa nem perto...

É que a pobre mulher sofre de uma alergia super incomum: alergia à aparelhos eletrônicos.

Ela possui uma sensibilidade ao campo eletromagnético criado pelos mesmos.

Para poder entrar em sua cozinha tranquilamente foi preciso criar uma zona livre de eletromagnetismos.


A única peça do mundo eletrônico que também faz parte do mundo de Debbie é uma TV de Plasma, pois que esta emite pouquíssimos raios gama sendo que tal intensidade não chega a provocar erupções cutâneas em sua pele.
(fonte da notíca:Dailymail.co.uk/news)

19/08/2012

Insonia Fatal

ATENÇÃO!
Os videos que seguem depois da descrição da doença  contém cenas fortes!
.
A privação do sono representa um tormento tão grande que foi usada até como instrumento de tortura. 

Talvez isso baste para dar uma idéia de quanto pode ser trágica e sinistra uma doença que priva da capacidade de dormir até levar à morte.

A insônia familiar fatal, doença rara e de caráter hereditário, foi descoberta na Universidade de Bolonha, pelo grupo de Elio Lugaresi, em 1986, mas a história começou muito antes. 

Em 1973, uma mulher da província de Treviso começa a perceber estranhos distúrbios que parecem ser de origem neurológica, tanto que os médicos falam de demência ou Alzheimer, sem nunca chegar a um diagnóstico preciso. A mulher morre em 12 meses, aos 49 anos, e no fim pesa apenas 30 quilos.


Cinco anos depois, sua irmã, de 54 anos, manifesta os mesmos sintomas, e a história de sua doença é uma réplica do primeiro caso. Ignazio Roiter, o médico da família, decide enviar o cérebro da mulher a um neuropatologista suíço, que não detecta nenhuma anomalia no cérebro, a não ser uma pequena lesão do tálamo.

Em 1983, o irmão das duas mulheres começa a exibir os mesmos sintomas assustadores. No começo, parece ansioso e deprimido e reclama de dormir mal. 

Depois passa a comportar-se como sonâmbulo. Tomado por um cansaço invencível, procura deitar-se de qualquer jeito. Com o tempo, cai em uma espécie de torpor, do qual desperta raras vezes, quando é solicitado. 

Enquanto isso, suas funções vitais parecem entrar em curto-circuito: transpira continuamente, sofre de pressão alta, come com voracidade. Segundo o dr. Roiter, o sintoma-chave, mascarado pela sonolência do paciente durante o dia, parece ser a impossibilidade de dormir, mas ninguém está disposto a dar-lhe atenção. 

Determinado a resolver o problema, o médico empreende uma busca nos arquivos da paróquia para reconstruir a genealogia da família.

Roiter encontra registros narrando casos de parentes que morreram por um estranho "esgotamento" e reconstrói a árvore genealógica até o século XVIII. Descobre que muitos outros membros da família foram atacados por esse mal que os médicos tomam por encefalite, demência, alcoolismo. 

Ele decide então telefonar para Lugaresi para dizer-lhe que acreditava estar lidando com um caso de insônia letal de caráter familiar. "Em vez de rir na minha cara, como outros haviam feito, me convidou para encontrá-lo no dia seguinte", conta.

Quando decidem internar o paciente, os exames confirmam aquilo que parecia inacreditável: o eletroencefalograma mostrava um estado de vigília contínua, interrompida apenas por breves fases de sono REM.

O paciente parecia acometido pela mesma "peste da insônia", descrita por Gabriel García Márquez em Cem Anos de Solidão. O distúrbio, como foi esclarecido mais tarde, consiste justamente na incapacidade de gerar o sono lento. Algumas imagens do homem filmadas na fase terminal da doença o mostram com as pálpebras caídas, a ponto de adormecer sentado. Mas o sono verdadeiro nunca chegava para ele. Depois de alguns meses, caiu em um estado de torpor contínuo, interrompido somente por breves momentos de sonhos revelados por gestos. 

Em uma imagem, o homem faz o gesto de abotoar o paletó: quando lhe perguntam o que estava fazendo, responde que se preparava para ir a uma festa. Com a morte do paciente, Lugaresi envia o cérebro a Cleveland, nos Estados Unidos, para Pierluigi Gambetti, seu antigo colaborador. 

Gambetti nada encontra de anormal, exceto uma lesão do tálamo. Essa estrutura, até então considerada pouco importante para os mecanismos do sono, revela-se um nó crucial nos circuitos que o governam. A hipótese de Lugaresi, elaborada ao longo dos anos, depois de ver outros membros da família morrer por causa da insônia fatal é simples. 

As lesões do tálamo, espécie de estação intermediária, desconectariam o hipotálamo - o regulador das funções autônomas e promotor do sono - estrutura que controla seu funcionamento, o córtex cerebral. Enfim, é como se o organismo nunca recebesse um sinal "pare" dos estímulos e, com isso, superaquecesse até a exaustão.


Mas a descoberta tem outros desdobramentos. Já nos primeiros anos, Lugaresi percebe que o eletroencefalograma do doente de insônia fatal se assemelha ao das pessoas que sofrem da doença de Creutzfeldt-Jakob. Além disso, as características da lesão fizeram Gambetti pensar que se tratava de uma doença causada por príons, proteínas que Stanley Prusiner, prêmio Nobel em 1997, estudava naqueles anos. 

No fim, Gambetti, a quem Prusiner forneceu os anticorpos necessários para confirmar o diagnóstico, demonstrou, com uma série de experiências, que a partir do material extraído do cérebro das pessoas mortas por insônia fatal pode-se desenvolver a doença nos ratos. 

O mesmo acontece quando injetamos nos animais material cerebral de vítimas da doença de Creutzfeldt-Jakob. É a demonstração de que os príons são agentes infecciosos.

A insônia fatal encontra-se, portanto, no cruzamento de dois importantes campos de pesquisa: o estudo do sono e as doenças causadas por príons. Nos últimos tempos, foram identificadas 27 famílias, no mundo todo, nas quais a doença se transmite de geração em geração. 

Sabe-se também qual gene está em sua origem, e um teste permite identificá-lo. Infelizmente, ainda não existe cura. (fonte)





15/08/2012

Maldição de Ondina

Esse nome excêntrico é uma referência a Ondina, a ninfa das águas na mitologia pagã européia.

A doença, mais estranha do que o nome, faz com que as vítimas percam o controle da respiração. 
Se não ficar atento, a pessoa simplesmente esquece de respirar e acaba sufocada!

O que ocorre é que o sistema nervoso central se descuida da respiração durante o sono e o doente precisa dormir com um ventilador no rosto para não ficar sem ar!

Pesquisadores do hospital Enfants Malades, de Paris, acreditam que a doença esteja relacionada com um gene chamado THOX2B.

A síndrome, também chamada de hipoventilação alveolar primária, foi descoberta há aproximadamente 30 anos e já há cerca de 300 casos no mundo.

A bebê inglesa, Jovie está entre eles. O que a mantém viva é um aparelho, um ventilador especial, que se acopla à sua garganta por meio de um tubo. Ela passa 21 horas por dia ligada ao aparelho e, por garantia, nunca pode ficar muito longe dele.

Jovie nasceu prematura e teve de ficar no hospital até que se desenvolvesse. Mas logo os médicos desconfiaram de que havia algo errado com a respiração da menina e chegaram ao diagnóstico.

A criança foi submetida a uma traqueostomia – cirurgia que abre um espaço no pescoço para a entrada do tubo. Inicialmente, ficava o tempo todo acoplada ao ventilador. Hoje, ela já está em casa pode retirá-lo de vez em quando, mas ainda precisa de supervisão profissional durante a noite.

“O ventilador é a sua tábua de salvação, não podemos ir a lugar nenhum sem ele”, conta o pai. “É difícil brincar com ela e agir como uma família normal, porque sempre temos medo de que ela possa ficar com sono de repente e perder a respiração”.

“Temos a esperança de que quando Jovie ficar maior e mais forte, não vá precisar do ventilador o tempo todo”, diz o pai. “No mínimo, ela sempre terá de usar uma máscara de ventilação para dormir, mas esperamos que ela consiga crescer e levar uma vida normal”, completa.

04/12/2011

Pessoas que NUNCA Esquecem - Síndrome da Memória Autobiográfica Altamente Superior

O americano Robert Petrella tem uma memória fora do comum: ele é capaz de memorizar todos os números de telefone armazenados em telefones celulares e, ao olhar uma única fotografia de um lance de um jogo do seu time, é capaz de dizer a data da partida e o escore final.

Petrella tem uma síndrome raríssima, chamada Memória Autobiográfica Altamente Superior (HSAM, na sigla em inglês), na qual o paciente não se esquece de quase nada do que aconteceu com ele na vida.

Quem tem essa condição é capaz de se lembrar o que comeu no almoço hoje ou três anos atrás, ou de recordar com detalhes as notícias que leu no jornal há décadas. Mesmo se quiserem, essas pessoas não podem apagar memórias como o fim de um namoro ou as lembranças de um acidente.

Para o americano, a síndrome acaba sendo bastante útil em sua profissão, já que ele é produtor de documentários para o History Channel e o Discovery Channel.
"Às vezes, me recordo de algo que alguém disse há 30 anos, coisas que as outras pessoas não lembrariam, porque foram ditas no momento, e isso pode tornar as relações raras", diz Petrella.

"Provavelmente há pessoas com essa síndrome há séculos, mas suas bases nunca haviam sido investigadas cientificamente. É um quadro muito raro", afirmou McGaugh à BBC.

Para reconhecer a HSAM, os cientistas fazem testes médicos e avaliam os potenciais candidatos com um questionário de acontecimentos públicos ocorridos nos últimos 20 anos. Fatos que vão desde eleições a competições, passando pela a entrega de prêmios e até acidentes aéreos.

'Provavelmente há pessoas com essa síndrome há séculos', diz o médico James McGaugh
Uma pessoa com a Memória Autobiográfica Altamente Superior seria capaz de dizer a data precisa e o dia da semana em que os eventos ocorreram, além de outros detalhes.

Por isso, eles foram apelidados de "Googles humanos".

No entanto, nem todos os que possuem esse tipo de memória festejam sua condição.
É o caso de Jill Price, a paciente que procurou especialistas por não poder mais suportar seu constante exercício de se lembrar de tudo. Foi o caso dela que serviu de gatilho para os estudos.

"É incessante, incontrolável e imensamente cansativo. As lembranças vêm, simplesmente chegam na minha mente. Não posso controlá-las", escreveu Price em sua autobiografia The Woman Who Can’t Forget (A Mulher que Não Consegue Esquecer, em tradução livre do inglês).

Portador de HSAM, Williams diz que é campeão de concursos de perguntas em bares
Em seu caso, a HSAM acabou complicando suas relações com as pessoas. Entre os pacientes de McGaugh não há nenhum casado ou com relações estáveis.

No entanto, o especialista afirma que casos de insatisfação como os de Price são a minoria.
"A maioria acredita que é um dom. Se questionados se prefeririam não ter a síndrome, eles dizem que não mudariam isso por nada."

O neurobiólogo McGaugh considera, no entanto, que a HSAM é uma condição pré-existente, que se mantém ao longo do tempo e que ainda carece de explicações neurológicas.

Por ora, a recomendação aos portadores da síndrome é que não encarem sua condição como um grande peso e que não se exponham a circunstâncias traumáticas. Não são bons candidatos, por exemplo, para se alistarem no Exército ou seguir para a guerra.

18/11/2011

Síndrome de Estocolmo

A síndrome de Estocolmo ocorre em pessoas sequestradas, as quais após o término da situação de risco pela qual passaram, começam a nutrir um certo tipo de simpatia pelos seus sequestradores.

Também há casos registados desta síndrome em mulheres que são vítimas de violência por parte dos maridos, vítimas de estupradores e crianças abusadas.

Esta desordem ganhou nome após um assalto a um banco em Estocolmo, na Suécia, onde os reféns, apesar de estarem sobre domínio dos assaltantes do dia 23 ao dia 28 de Agosto de 1973, pediram que a polícia os libertassem e recusaram-se a testemunhar contra os criminosos.
Um exemplo recente da Síndrome de Estocolmo é o caso de Jaycee Dugard, nos E.U.
Ela só conseguiu sobreviver a 18 anos de cativeiro porque desenvolveu uma relação afetiva com o homem que a raptou, estuprou e com quem teve duas filhas.
Leia aqui o caso citado.


14/10/2011

Corpos Incomparáveis

Enquanto algumas pessoas fazem o impossível para ter uma aparência diferente e quebrar as regras impostas pela sociedade, existem pessoas que lutam para serem consideradas normais...



15/09/2011

Síndrome da Redução Genital

Também conhecido como koro, esse distúrbio mental deixa a pessoa convencida de que seus genitais estão desaparecendo.

A maioria dos casos até hoje foi relatada em países da Ásia ou da África, e em muitos deles a síndrome parece ter sido contagiosa!

Um dos episódios mais estranhos ocorreu em Cingapura, em 1967, quando o serviço de saúde local registrou centenas de casos de homens que acreditavam que seu pênis estava sumindo.

Um único caso da síndrome da redução genital foi registrado até hoje no Brasil, no Instituto de Psiquiatria da USP.

Convencido de que seu pênis estava sumindo, o doente tentou se matar com duas facadas no abdômen!

06/09/2011

Síndrome do Cabelo Penteado

Pode até não parecer verdade, mas Megan Stewart, uma menina escocesa de 13 anos, pode ser considerada um caso único na medicina mundial. 

Ela sofre da Síndrome do Cabelo Penteado, ou seja, se ela escovar suas madeixas ruivas um pouco mais forte, ela entrará em colapso e poderá morrer.

Megan, que nasceu prematura, 12 semanas antes do previsto, tem problemas de visão, asma e deficiência pulmonar, mas nada disso a impede de ter uma vida normal. O que atrapalha mesmo é o fato de não poder escovar os cabelos.

O problema de Megan, na verdade, não é um caso da medicina, mas da Física. “O cérebro dela não aguenta a energia estática que se forma quando penteamos os cabelos”, disse Sharon, mãe da menina.

Megan só descobriu o problema quando tinha seis anos. Ela teve uma parada respiratória quando sua mãe penteava seu cabelo antes de ir para a escola.

“Ela simplesmente parou de respirar na minha frente. Chamei os paramédicos, ela foi para o hospital, ficou boa, mas os médicos não souberam explicar. Agora, ela fica até pálida quando precisa se pentear”, afirmou a mãe.

O pai Ian explica melhor o que a menina tem.

“Quando ela se penteia, cria tanta eletricidade estática que seu cérebro não aguenta. Ele praticamente ‘desliga’ e o coração para de bater e os pulmões não funcionam mais. Todas as vezes que ela se penteia, não sabemos como vai terminar”.

Megan teve que passar um ano de sua vida internada no Yorkhill Hospital até que fosse diagnosticada por físicos, e não por médicos.

Agora ela dá palestras para levantar fundos para o hospital que a tratou.

01/09/2011

Mutismo Seletivo

Mutismo seletivo é uma condição de ansiedade social, onde uma pessoa que é capaz de falar é incapaz de se expressar verbalmente em determinadas situações.

No Manual de Estatística e Diagnose de Desordens Mentais, o Mutismo Seletivo é descrito como uma desordem psicológica rara.

Crianças (e adultos) com este tipo de problema são completamente capazes de falar e compreender a linguagem, mas não o fazem em determinadas situações sociais, quando é o que se espera deles.

Funcionam normalmente em outras áreas do comportamento e aprendizado, embora se privam severamente de participar em atividades de grupo. É como uma forma extrema de timidez, mas a intensidade e duração a distingue.

Como por exemplo, uma criança pode passar todo o tempo completamente calado na escola, por anos, mas falar livremente ou excessivamente em casa.

Outras características são, além da timidez extrema, o retraimento social, a dependência e o perfeccionismo.

Esta desordem NÃO é considerada uma desordem da comunicação, pois a maioria das crianças se comunica através de expressões faciais, gestos, etc.

Ao ser realizado, o diagnóstico, pode ser confundido facilmente como um tipo seletivo de Autismo ou Síndrome de Asperger, especialmente se a criança atua de modo retraído na presença do psicólogo. Isto pode levar a um tratamento incorreto.

O Mutismo Seletivo é caracterizado por:

- Fracasso consistente para falar em situações sociais específicas (por exemplo, na escola, onde existe a expectativa de falar) apesar de expressar-se verbalmente em outras situações.

- Interfere nas conquistas educacionais ou com a comunicaçao social.

- O fracasso para falar não se deve a falta de conhecimento do idioma falado requerido na situação social.

- Não se considera como uma desordem da comunicação (a exemplo da gagueira).

Ainda não foram estabelecidas as causas, mas há evidencias de que existem um componente hereditário e que também é mais comum em meninas que em meninos e normalmente é percebida antes dos 5 anos de idade embora a maioria dos pais e/ou profissionais somente percebam o problema quando a criança começa na vida escolar.

Entre os aspectos negativos estão:


- Os portadores do Mutismo Seletivo encontram dificuldade em manter contato visual.

- Com frequência não sorriem em público ou em expressões vazias (sempre em público).

- Se movem de forma rígida e torpe.

- Não podem manejar situações onde se espera que falem normalmente, como uma saudação, uma despedida ou um agradecimento.

-Tendem a preocupar-se mais com as coisas de que o restante das pessoas.

- Podem ser muito sensíveis ao ruído e ao excesso de gente.

- Encontram dificuldade em falar sobre si mesmos ou expressar seus sentimentos.
.
Entre os aspectos positivos estão:


- Inteligência e percepção superior

- São sensíveis aos pensamentos e emoções alheias (empatia).

- Tem um grande poder de concentração.

- Com frequência tem um bom sentido do que é correto, incorreto e de justiça.

28/08/2011

Alergia à Tecnologia

Você conseguiria ficar sem computador pelo resto da vida? Ou então abandonar seu celular para sempre?

E seria capaz de viver num mundo zerado em tecnologia eletrônica?? Praticamente impossível, não é mesmo?
Hoje em dia as pessoas usam aparelhos eletrônicos todos os dias sem descanso.

Acontece que Debbie Bird foi obrigada a tornar isso possível! Ela, de fato, vive em um mundo onde a tecnologia eletrônica não passa nem perto...

É que a pobre mulher sofre de uma alergia super incomum: alergia à aparelhos eletrônicos.

Ela possui uma sensibilidade ao campo eletromagnético criado pelos mesmos. 

Para poder entrar em sua cozinha tranquilamente foi preciso criar uma zona livre de eletromagnetismos.
A única peça do mundo eletrônico que também faz parte do mundo de Debbie é uma TV de Plasma. Pois esta emite pouquíssimos raios gama sendo que tal intensidade não chega a provocar erupções cutâneas em sua pele.
(fonte da notíca:Dailymail.co.uk/news)

27/08/2011

Cegueira Emocional

O problema foi descoberto recentemente por pesquisadores da Universidade de Yale, nos Estados Unidos.

Depois de olhar para alguma imagem forte, principalmente com conteúdo pornográfico, a maioria das pessoas perde a vista por um curto espaço de tempo.

Até agora, nenhum especialista conseguiu explicar o porquê dessa reação. 

A descoberta da cegueira emocional deu origem a um movimento no Congresso americano para que seja banida toda a publicidade com apelo erótico em grandes rodovias do país.


17/08/2011

Chorando Sangue

Uma garota de 17 anos que chora sangue desafia médicos da região. 

Há dois meses, Débora Oliveira dos Santos, que é de Fortaleza (CE), mudou-se para Meridiano, onde tem familiares, em busca de solução para o problema.

A garota diz que teve de parar de estudar porque as escolas de Fortaleza e Cocal não sabiam conviver com o caso.




16/08/2011

Síndrome de Stendhal

A Síndrome de Stendhal é uma desordem psicossomática bastante rara, que tem início quando a pessoa é exposta a demasiada beleza num espaço curto de tempo.

Os sintomas vão desde inofensivas tonturas até a psicose total, e pode ser causado por obras de arte famosas, áreas naturais formosas ou inclusive cidades inteiras.

Foi detectada pela primeira vez por Stendhal, durante seu passeio por Florência em 1817.

Após observar por muito tempo alguns afrescos (pintura mural mais antiga e resistente da história da arte), descreveu sua experiência como:

"Absorto na contemplação de tão sublime beleza, atingi o ponto no qual me deparei com sensações celestiais. Tive palpitações, minha vida parecia estar sendo drenada..."

15/08/2011

Síndrome de Jerusalém

É uma psicose religiosa desatada pelo impacto causado por uma visita a Jerusalém.

Com mais de duzentos casos ao ano, esta síndrome, que também foi observada em outros lugares de importância religiosa e histórica desde a época medieval, ocasiona que suas vítimas cheguem a achar que são figuras históricas e/ou religiosas (Sansão, a Virgem Maria e o rei Salomão são os preferidos) e percorram a cidade promulgando as Santas Escrituras ou exortando os pecadores ao arrependimento.

Costuma ser um comportamento inofensivo e desaparece ao abandonar a cidade. 

A exceção mais importante ocorreu em agosto de 1969, quando um turista australiano, Michael Ram, colocou fogo numa mesquita, convencido de que era o "Emissário de Deus".

Agora a pergunta que não quer calar:

Será que o Inri Cristo esteve em Jerusalém e adoeceu pra sempre? =D 
   Wally
                           

12/08/2011

Síndrome do Sotaque Estrangeiro

Após sofrer uma pancada ou qualquer outro tipo de lesão no cérebro, as vítimas desse distúrbio passam a falar com sotaque francês... ou italiano... ou espanhol. 

A língua varia, mas, na maioria dos casos, as vítimas desconhecem o novo idioma. 

Segundo cientistas, a pronúncia não é efetivamente estrangeira, só dá a impressão disso.
Pesquisadores da Universidade de Oxford, na Inglaterra, acreditam que o sintoma é causado por um trauma em áreas do cérebro responsáveis pela linguagem, provocando mudanças na entonação, na pronúncia e em outras características da fala.

Um caso da síndrome do sotaque ocorreu com a britânica Lynda Walker em 2006. Após um infarto, Lynda acordou falando com sotaque jamaicano.
Comentários

Visitas Recentes

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...