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24/04/2013

Retratos da Real Beleza

As mulheres são as principais críticas em relação à sua própria beleza.

Na verdade, apenas 4% da população feminina mundial se considera bonita.

Por isso, realizou-se uma experiência que comprova algo muito importante:
Você é mais bonita do que pensa. 

30/03/2013

A Arte da Resiliência

Problemas diários, perdas, traumas emocionais, emoções e sentimentos marcantes. 

Essas e muitas outras razões interferem, muitas vezes negativamente, na vida de milhares de pessoas.

Como superar os problemas pessoais? As metas não atingidas? Como se tornar mais forte e aprender com as dificuldades? 

Para alguns a infelicidade é apenas uma pequena barreira, mas para outras pessoas pode se tornar uma enorme muralha - incapaz de ser ultrapassada.

Nesse momento o caminho a seguir tem apenas dois sentidos: superar as dificuldades ou ser mais uma vítima dela. Nesse contexto entra o estudo sobre a superação humana, a resiliência - termo muito semelhante à referência derivada da Física, ou seja, é o desenvolvimento de habilidades que possibilitam melhores meios de enfrentamento, com o menor dano possível, das agressões estressoras e revezes sofridos em nossa vida cotidiana.

"Essa capacidade de enfrentamento, que deve ser interpretada como 'combater o bom combate' ou 'lutar a boa luta', na maioria das vezes poderá ser atingida através de técnicas de treinamento especializado, geralmente com profissionais psiquiatras ou psicólogos", comentou durante entrevista o professor-doutor Elko Perissinotti - coordenador do Núcleo de Resiliência do Hospital-Dia-Adultos do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo.

Os resilientes têm uma incrível capacidade sadia de auto-julgamento, de respeitar as diferenças vivenciais e existenciais das outras pessoas, conseguem amar, têm grande compaixão, ética, coragem e sabedoria.
A facilidade para corrigir os erros e defender os acertos é outra característica marcante.

"Longe de ser um idiota, um inocente ou um dócil carneirinho, a pessoa resiliente é, isto sim, uma grande estrategista num gigantesco jogo de xadrez. Sabe reconhecer com rapidez e perspicácia o momento certo da luta ou da fuga (e isso nada mais é que auto-preservação, portanto, sabedoria em evitar danos graves à sua vida)", afirmou Perissinotti.

A palavra resiliência está entre o assunto do momento porque, equivocadamente, muitas pessoas acham os resilientes superiores. Segundo o psiquiatra, quando o comportamento é imitativo, fingimos ser resilientes, e assim vivemos de truques ao invés de sabedoria.

"A moda é sempre ditada pelo senhorio, a quem obedecemos cegamente na necessidade de sermos aceitos socialmente a qualquer custo. Isso é o oposto de resiliência. Não deveríamos ficar desempenhando papéis durante todo o tempo de nossas curtas vidas. De fato, a vida é muito curta, mas nunca deveria ser pequena", disse.

Os traumas não podem ser vencidos, apenas aprendemos a conviver pacificamente com eles.
A criança, por exemplo, está em fase de estruturação da personalidade e somente "superará" traumas com mais facilidade se for amada pelo adulto, no caso os pais, isto é, se houver "attachment" - apego ou aconchego.

O adulto já apresenta uma personalidade estruturada e mais defendida. Orgulho, vaidade, "status" e onipotência simulada não combinam com facilidade para "superar" traumas. Daí podem aparecer doenças como depressão e transtorno de pânico. Essa seria uma situação de baixíssima capacidade de resiliência.

A superação não é hereditária e nem genética, é congênita e, sobretudo, cultural. A grande maioria das pessoas pode tornar-se resiliente, porém, não todas. Além de qualidade, é uma oportunidade de diminuir um pouco o sofrimento humano. 

Perissinotti conclui dizendo que é possível encontrar o equilíbrio entre a vida desejada e os problemas diários reconhecendo a veracidade e existência de ambos. 

"Os sonhos que temos na vida não devem ser evitados, da mesma forma devemos saber que não há como não ter problemas na vida - e esses problemas são mesmo diários."

21/03/2013

Psicanálise do Cotidiano: As Duas Faces do Egoísmo


por Dr. Carlos A.Vieira

O Homem nasce com uma natureza mais animal do que humana. Precisa sobreviver, pois vem a esse mundo numa condição precária, lábil e de uma dependência extrema.

Há que não sucumbir, não morrer, e por isso, tal como alguém se afogando, agarra-se desesperadamente à outra pessoa para que ela o salve. O médico que o recebe na sala de parto, o pediatra que libera seu aparelho respiratório e digestivo, a mãe que o acolhe e a enfermagem que cuida das primeiras providencias para viver. 

Instintivamente se joga no seio materno, agarra-o, introduz sua boca e às vezes é até agressivo nesse primeiro momento da alimentação. Sobreviver é o lema, pois nada interessa, tudo deve existir em seu benefício, a seu favor, para atender suas necessidades. Com isso quero dizer que, no principio o que importa é ele, o bebê, e não a outra pessoa, até porque ainda não tem noção do Outro. A mãe ou qualquer pessoa que tem a função materna são objetos da sua satisfação, provedores dos seus anseios, “empregados em dedicação exclusiva” para atenderem Sua Majestade, o bebê. 

O Egoísmo, ou seja, tudo para si, é fisiológico, natural, direito de sobrevivência. Aliás, egoísmo é uma palavra interpretada de modo pré-conceituoso, como algo indevido, pejorativo. O egoísmo infantil faz parte do desenvolvimento e crescimento psíquico, uma vez que o uso dos outros não tem finalidade de agredir, destruir, tripudiar e sim de cuidar das necessidades básicas de sobrevivência. Esse egoísmo, hoje, os psicanalistas o chamam de Egoísmo de Vida, Narcisismo de Vida, ou seja, um funcionamento mental para lidar e se defender da precariedade do ser humano. 

Repetindo: no início da vida a pessoa humana tem direito a usar e tirar proveito de tudo aquilo que minore, diminua sua angústia de existir e seu medo de morrer. Essa face do egoísmo é a primeira aprendizagem e exercício do que mais tarde fará parte de sua auto estima. Wilfred R. Bion, eminente psicanalista indiano, educado na Inglaterra, estudando o crescimento e o desenvolvimento psíquico, atentou para o fato de que a pessoa humana começa sua vida num estado de completo narcisismo ( egoísmo ) e vai gradativamente se transformando em social(ismo), para não confundir com socialismo. 

Do individual ao grupal. Isso significa que esse movimento de narcisismo-social(ismo) é uma dinâmica da vida humana. Complicado? Não, não tanto: às vezes temos a nossa privacidade e também a nossa vida grupal. Então caro leitor, o egoísmo de direito e o movimento de procurar os outros para ligações amorosas e de parcerias é um movimento sadio, civilizado e demonstrativo que sozinho e acompanhado são, juntos, o nosso destino salutar.

E a outra face do Egoísmo? Essa é a face maléfica, destrutiva, perversa, que pauta a vida explorando os semelhantes. Esse é o egoísmo que chamamos de morte ou mortífero, apontando para satisfazer as necessidade de gula, voracidade e inveja.Ter tudo, tudo em seu benefício, desprezando a outra pessoa, auferindo lucros e vantagens.


Acho que não escrevo um fato tão desconhecido em nosso tempo atual. É só ver um bom número de governantes, políticos, executivos, empresários, organizações mafiosas, grupos do tráfico e relações humanas pautadas no uso da outra pessoa para prazer e exploração material e física. Amorosidade, parceria, companheirismo, generosidade e respeito aos diretos sociais ( social-ismo) são questões menores e sem significado para a pessoa que “ só olha para seu umbigo”. 

Essa figura egocêntrica patológica, mortífera e destrutiva é um ser que é mais animal do que humano. Civilizar-se, civilidade parecem aspectos de humanidade que não o atinge. Vampiros, “dráculas”, personalidades sem ética e sem caráter sano, psicopatas, perversos, todos esses nomes compõem o indivíduo que não cresceu e nem desenvolveu seu narcisismo inicial, e sim o transformou em patológico. Ficou restrito a construir sua vida realizando desejos de poder autocrático, arrogante, autoritário e messiânico, ou seja, construindo um reinado de si mesmo, sem saber que “ o rei está nu “. 

No fundo é uma pessoa frágil, insegura, sem auto-estima, sem capacidade para amar, perseguida, desconfiada e até paranóide, pois no fundo intúi o mal que faz, o estrago que comete, só que não tem possibilidade de ter sentimento de culpa. Quando sente, se suicida ou comete homicídio como se os outros fossem culpados e não ele.

Bom, leitor amigo, é importante a gente diferenciar um aspecto natural do egoísmo, sinônimo de amor próprio e de auto estima. 

Outra coisa é o egoísmo individualista à serviço de benefício próprio, atitude tão comum nesse mundo pós-moderno.

Carlos A.Vieira, médico, psicanalista da Soc. de Psicanálise de Brasilia e membro da FEBRAPSI-IPA-London.

08/03/2013

As 6 mentiras mais comuns que os pais contam


Você sabe que mentir é errado e se esforça para ensinar isso ao seu filho. 

Quando percebe que ele contou alguma mentira, conversa, ensina, explica e até perde o sono quando pensa onde pode ter errado. Mas, dias depois, durante um passeio ao shopping, seu filho pede um brinquedo novo. Você prontamente responde: "Eu não tenho dinheiro". Alguns minutos depois, entra na próxima loja e compra um perfume, por exemplo.

É fácil cair na tentação da mentira para evitar uma discussão ou que seu filho se frustre por um motivo banal. Mas esses são marcos importantes do desenvolvimento infantil

Uma mentira aqui, outra ali, e quando você percebe, ela já faz parte do repertório da criança, que passa a acreditar que aquilo é comum e pode ser feito. E aí, não adianta conversar, explicar, ensinar, se o exemplo - que é sempre uma das melhores lições – for diferente. 

Confira as 6 mentiras mais comuns que os pais contam ao seus filhos e, da próxima vez que pensar em contar uma “mentirinha” para evitar uma conversa com seu filho, respire fundo, fale a verdade e explique. Logo, você vai perceber que o esforço vale – muito – a pena.

Eu volto logo!

A cena é clássica. Você tem que sair para trabalhar e seu filho começa a chorar, agarra a sua perna, pede que fique. O coração fica despedaçado, é verdade. Para amenizar, ao menos, um pouquinho esse sofrimento, você diz: "Eu já volto, não vou demorar". Logo, seu filho vai perceber a verdade e pode não acreditar mais em você.

Não tenho dinheiro

Basta um passeio pelo shopping ou até mesmo pelo supermercado para começar a ouvir os pedidos. Pode ser brinquedos, jogos e até um doce daqueles bem coloridos. A resposta já está pronta: "Não tenho dinheiro". Alguns passos adiante e você entra em uma loja para comprar um presente para alguém. E o dinheiro, afinal, de onde brotou? Não vai demorar muito e a criança vai começar a argumentar. É melhor explicar que você não vai comprar aquele presente e que ele pode pedir de aniversário ou de Natal.

Estou prestando atenção

Enquanto seu filho imita um super-herói com direito a efeitos sonoros e desempenho cheio de energia, você aproveita para assistir alguns minutos de um programa de televisão. Quando ele nota que você não reparou em um movimento diferente, logo pergunta se está prestando atenção: "Estou vendo, filho". Aqui, a melhor saída é reservar a atenção exclusiva para a criança e evitar a resposta mentirosa.

Está fechado

Parque, sorveteria, loja de brinquedos, restaurante fast food, shopping... A lista dos estabelecimentos que você diz estarem "fechados" quando seu filho pede alguma coisa é enorme. Melhor aproveitar a chance e fazê-lo entender que não é a hora de brincar, comer, correr etc. Lembre-se que lidar com a frustração é, sim, importante para o desenvolvimento dele.

Que desenho lindo!

Nesse caso, o mais importante é elogiar a iniciativa de desenhar, aproveitar aquele momento. Ninguém espera que uma criança desenhe perfeitamente, mas se perceber que seu filho se esforçou pouco desta vez, você pode comparar com outros que ele já tenha feito e incentivá-lo a caprichar mais no próximo. Além disso, dizer "que legal" pode ser uma saída melhor.

A cegonha traz os bebês

Falar de sexo com seu filho é difícil mesmo. Quando bem pequeno, ele não precisa saber exatamente como os bebês nascem, mas evite usar a velha história da cegonha. Explique apenas que eles são frutos do amor do casal e ponto. Não precisa ir além da pergunta dele naquele momento. Aos poucos, ele vai entender a verdade.

27/02/2013

Um Minuto de Silêncio


(Traduzido por Rodrigo Robleño)

Nos anos 70, Marina Abramovic viveu uma intensa história de amor com Ulay. 

Durante 5 anos viveram num furgão realizando todo tipo de performances. Quando sentiram que a relação já não valia aos dois, decidiram percorrer a Grande Muralha da China; cada um começou a caminhar de um lado, para se encontrarem no meio, dar um último grande abraço um no outro, e nunca mais se ver.

23 anos depois, em 2010, quando Marina já era uma artista consagrada, o MoMa de Nova Iorque dedicou uma retrospectiva a sua obra. 

Nessa retrospectiva, Marina compartilhava um minuto de silêncio com cada estranho que sentasse a sua frente. Ulay chegou sem que ela soubesse e... 

Foi assim:





29/01/2013

O que o Medo pode nos Ensinar


Imagine que você é um marinheiro náufrago à deriva no imenso Pacífico. 

Você pode escolher uma de três direções e salvar a si mesmo e a seus companheiros, mas cada escolha vem com uma temida consequência também. 
Como você escolhe? 

Contando a história do baleeiro Essex, a romancista Karen Thompson Walker demonstra como o medo impele a imaginação, à medida que nos força a imaginar possíveis futuros e como lidar com eles.


31/10/2012

Medo do Sucesso - Você Tem?

Jorge Forbes aborda o medo e os riscos do sucesso, a angústia e os livros de auto ajuda.

 

06/10/2012

Duas Correntes de Amor

Entenda porque após o casamento o relacionamento 'cai na rotina'.

Com vocês, o psicanalista Jorge Forbes:

18/08/2012

Vencendo a Tristeza

Tristeza — eis uma palavra que só em ouvi-la já nos faz mal! 

Dificilmente alguém desejaria sentir-se triste, ou até mesmo passar a imagem pessoal de tristonho ou deprimente. 

As pessoas consideradas felizes desejam mesmo é a imagem perfeita de “boemia”, de praia e sol com os amigos, de família unida e próspera, etc. 

Não obstante, não podemos fugir da realidade existencial. Por mais que não desejemos isto, talvez nós passemos, em algum momento, por fases de profunda tristeza. Talvez passemos até mesmo por momentos em que deixemos de acreditar em quase tudo, ou em tudo — que nada mais vale a pena… O que fazer?

Devemos nos lembrar que todo problema tem uma causa. Com a tristeza não seria diferente.

O que causa a sua tristeza? Devemos ser objetivos a este respeito. Notamos que, visto a tristeza ser um estado de espírito (um sentimento), normalmente possui causas emocionais, provocadas pelas ideias da mente. 

No entanto, visto o cérebro (a parte física da “alma”) estar totalmente envolvido com o estado de espírito (todos os sentimentos provém do cérebro), a tristeza também pode, em alguns casos, ser causada por alterações químicas no organismo. 
 
Mas a “tristeza química” é fácil de controlar, e passa mais rápido, basta que se controlem os níveis normais de algumas substâncias necessárias ao cérebro. Coisa mais difícil de se resolver, porém não impossível, é a tristeza já comentada anteriormente, isto é, a provocada pelas ideias, por um processo — um avolumante processo de perda da alegria de viver resultante da falta de sentido na vida e das falhas ideológicas advindas de uma sociedade hipócrita e individualista. 

Como podemos contribuir para a diminuição deste tipo de tristeza social? Lembre-se do que afirmamos: precisamos entender bem o problema e o que está causando o seu aparecimento, para poder resolvê-lo eficazmente…

Primeiramente, precisamos esclarecer alguns pontos importantes. Por exemplo, o que se entende por tristeza? Você realmente a encara como um estado de espírito ou como um modo de vida
 
Esta distinção é importante pelo fato de muitas pessoas confundirem a tristeza com a infelicidade generalizada. Até mesmo a felicidade deve ser entendida como um estado de espírito e não como um modo de vida, ou algo estático

Charles Chaplin, o conhecido ator, humorista e pensador disse algo que respalda esta nossa ideia: “Estou sempre alegre – essa é a maneira de resolver os problemas da vida.” 

Esta breve frase do artista nos demonstra a relação entre se sentir alegre e ser feliz, apesar dos problemas. Devemos pensar deste ponto de vista para não concluirmos que, ao nos encontrarmos em certos momentos de tristeza, logo somos infelizes… 

A felicidade, na verdade, é formada por variados momentos de alegria. Além desses momentos de alegria concretos temos também as questões íntimas, subjetivas e abstratas. Pode ser que alguém que esteja vivendo momentos de tristeza não tenha a sua “felicidade” pessoal abalada. Isso é bem interessante, embora um pouco complexo.

Daí, temos o seguinte, que a felicidade depende de 
— 1º. momentos alegres 
2º. atitudes alegres 

Mas do que se trata isto? É o que veremos a partir daqui. Note-se que esta abordagem sobre a felicidade torna-se extremamente útil para a superação da tristeza, visto esta estar muitas vezes ligada a questões ideológicas.

Filosofia de Vida. 
No que você acredita? Aquilo no que acreditamos interfere diretamente em como encaramos a vida e as tristezas. Você se interessa pelo encontro da verdade? ou apenas absorve ideologias e opiniões alheias de forma resignada e alienante? Cuidado com isto. 

Quando a pessoa possui autonomia na vida, na forma de pensar e de agir, automaticamente torna sua vida bem mais prazeirosa e cheia de sentido. Porém, muitos se perguntam: “No que devemos acreditar? não parece haver nenhuma verdade no mundo…” 

É verdade, existe mesmo o relativismo. Mas devemos atentar para uma forma mais ampla de se pensar: a natureza. Como assim? Bem, embora as pessoas pensem de diversas formas, uma coisa é única: todos nós fazemos parte da natureza. Desconsiderar este fato resulta sempre em tristeza e infelicidade. 

O ser humano deve ter em mente que todos os seres da natureza possuem características intrínsecas ou inerentes nas quais devem se basear ao rumarem suas vidas. A formiga constroi formigueiros e vive bem assim; as abelhas, colmeias, e vivem bem assim; os pássaros, ninhos, e vivem bem assim… 

... E o ser humano? O que diz a natureza a nosso respeito? A natureza nos diz que fomos capazes de desenvolver a racionalidade e a cultura, dando sentido às coisas — esta é a nossa “natureza”: sermos racionais e aprender coisas novas. Daí resulta o fato de a felicidade depender de se seguir esta natureza humana: aprendizados contínuos e incompletude vitalícia.

Meio ou Modo de Vida. Quem lhe cerca?  

Qual é seu meio? São pessoas que lhe fazem bem emocionalmente? Ou são pessoas que lhe oprimem e humilham? A tristeza e a infelicidade muitas vezes estão relacionadas ao meio em que a pessoa vive.

Será que seu modo de pensar harmoniza-se com o meio em que você vive? Será que as pessoas com quem você vive ou mantém contato gostam realmente de você como pessoa ou é da imagem que formulam de você, visto que você procura adaptar-se ao mundo e modo de vida delas? 

A experiência tem mostrado que as pessoas que se sentem um “peixe fora d’água” em seu próprio mundo jamais se sentem felizes, visto que aqueles com quem elas têm seus contatos primários fazem parecer estes contatos como secundários. 

O que fazer? Reorganizar seu mundo. Acha isto difícil? Sim, realmente é mesmo. Mas saiba o seguinte: que não importa aonda você vá, sempre encontrará pessoas que pensam de forma bastante semelhante ao seu modo de pensar. São elas que formarão seu novo círculo de amizades e lhe darão um novo “chão” para o seu mundo. 

Procure contatar pessoas que lhe façam bem, não importa quem sejam, e isto reduzirá consideravelmente sua tristeza e infelicidade momentâneas.

Descubra-se a Si Mesmo
Ao descobrir ou desenvolver uma filosofia de vida e se achegar às pessoas certas para você, logo perceberá que necessita também descobrir quem é você mesmo. 
 
É claro que as ideias que defendemos e aqueles com quem escolhemos andar dizem muito sobre nós: mas pode ser que estejamos fingindo sobre isto. Nem sempre os nossos amigos são aqueles que desejamos estar entre eles e nem toda ideia que defendemos é realmente a que acreditamos. Devemos desenvolver aquilo que realmente somos. Só a partir daí é que as verdadeiras ideias e amigos surgirão. 

Nós devemos ser o que somos, e jamais fingir algo para o agrado dos demais. Você é homossexual mas tem medo das consequências? Você deseja seguir o Candomblé mas tem vergonha de seus amigos ou receio do preconceito? Você é pobre e tem vergonha de sua casa? — todos estes exemplos de situações da vida são mais comuns do que você talvez imagine! Mas saiba que jamais alguém terá aquela felicidade íntima, da qual falávamos no início, se não se encontrar consigo mesmo. 

A felicidade vem de dentro para fora, mais ou menos como disse Sócrates, o filósofo grego considerado o pai da Filosofia: “Conhece-te a ti mesmo!”

Mudanças da Vida
Um outro ponto importantíssimo para a análise da tristeza das pessoas está relacionado ao fato delas não saberem ou não reconhecerem que a nossa vida é cheia de mudanças. A instabilidade e as incertezas são coisas que afetam a todos no mundo. Aceite as mudanças da vida!  

O ciclo natural da vida que aprendemos desde os primeiros anos de escola não trata-se de um mito: todos os seres vivos nascem, crescem, se reproduzem, envelhecem e morrem. Por que conosco seria diferente? A única diferença nossa é que nós concebemos estas informações, ao contrário dos demais seres vivos conhecidos. 

Portanto, ao se encontrar em determinada situação, seja ela boa ou ruim, desenvolva a mentalidade de que o que importa é o agora, pois passará. Se for uma situação boa, aproveite-a; se for uma situação ruim, de tristeza, saiba que logo passará e que você saberá encontrar novos rumos, de uma forma ou de outra.

Contato Com a Natureza
Por fim, desejamos apenas enfatizar o que já informamos anteriormente: que o ser humano faz parte da natureza e que deve aceitar as mudanças provenientes deste fato. Toda a nossa vida é realmente uma aventura fantástica rumo ao próprio retorno à natureza. A morte parece ser nada mais do que uma absorção natural do homem pelo Universo.

Leve, portanto, uma vida em consciência com estas informações.

Procure viver as coisas simples. Planeje sua vida. Como você quer viver sua vida? Achegue-se cada vez mais às pessoas que importam. 
Todos nós fazemos parte de uma coisa maior…

16/08/2012

Quanto Vale Um Sorriso?!?

Estudos recentes comprovam que o sorriso é um bom remédio para o bem estar de nossa mente.

No entanto, para muita gente sorrir não é tarefa fácil. 

Muitos o fazem para parecer simpático ou por pura educação, mas é fácil perceber quando o sorriso não é sincero.

Mas, se o sorriso é mesmo uma boa maneira de mudarmos o nosso astral e melhorar a nossa qualidade de vida, o que fazer para sorrir mais?

Você pode reproduzir gravações de piadas enquanto se desloca para o trabalho. Perceba que, sempre que fizer algo do tipo, sorrirá mais e terá um dia mais leve, produtivo e não se sentirá tão cansado ao final da jornada.

Além disso, durante o dia você poderá manter próximo de si citações engraçadas, proporcionando risos espontâneos.

É bom lembrar que funcionamos como espelho, quase sempre que sorrimos para alguém, somos prontamente correspondidos. Por outro lado, se franzimos a testa para quem cruza o nosso caminho, vamos conviver com mais gente com cara fechada do que gostaríamos.

Para evitar o mau humor e desenvolver uma alegria contagiante, mantenha ao alcance mensagens que:

1 - Possam impulsioná-lo a sorrir mais;

2 - Possam ser usadas por um colega que precise de uma dose extra de inspiração;

3 - Sirvam para fazer um amigo ou membro da família dar uma boa risada;

4 - Motivem o seu cliente a sorrir.

Agindo assim você será mais feliz e ajudará o próximo a se aproximar ainda mais do bem estar.

Você saberá que desenvolveu bem a sua capacidade de sorrir, quando for capaz de abstrair o lado divertido de cada ocorrência do cotidiano, sorrindo delas e de si próprio.

Lembre-se ainda de que o sorriso é a chave que abre a porta da felicidade.

 

09/08/2012

Uma Historinha Sobre O Estresse

Em uma conferência, ao explicar para a plateia a forma de controlar o estresse, o palestrante levantou um copo com água e perguntou:

Qual o peso deste copo d'água?

As respostas variaram de 250g a 700g.

O palestrante, então, disse:

O peso real não importa. Isso depende de por quanto tempo você vai segurar o copo levantado. Se o copo for mantido levantado durante um minuto, isso não é um problema. Se eu o mantenho levantado por uma hora, eu vou acabar com dor no braço. Mas se eu ficar segurando-o por um dia inteiro, provavelmente eu vou ter cãibras dolorosas e vocês terão de chamar uma ambulância.

E ele continuou:

E isso acontece também com o estresse e a forma como controlamos o estresse. Se você carrega sua carga por longos períodos, ou o tempo todo, cedo ou tarde a carga vai começar a ficar incrivelmente pesada e, finalmente, você não será mais capaz de carregá-la.

Para que o copo de água não fique pesado, você precisa colocá-lo sobre alguma coisa de vez em quando e descansar antes de pegá-lo novamente. Com nossa carga acontece o mesmo. Quando estamos refrescados e descansados nós podemos novamente transportar nossa carga.
(autor desconhecido)

28/07/2012

Qual é o Sentido da Vida?

(...)Por que alguém surfa a onda em uma prancha?
Qual o propósito prático para isso?
Bem, nós fazemos isso porque tentamos alisar o oceano? 
Ou porque tentamos ensinar os peixes a nadar por cima da água?(...)

25/07/2012

"A Vingança Nunca é Plena..."

texto de Arnaldo Agria Huss

Apesar de quase não assistir televisão, sei que a atual novela das nove está dando ênfase a algo extremamente mórbido, que vem a ser a vingança.

Não é a primeira vez que a vingança é pano de fundo para uma obra de ficção. Até o compositor Lupiscínio Rodrigues rendeu-se ao tema, e um de seus maiores sucessos foi inspirado em uma decepção amorosa. 

O nome da decepção era Mercedes, que pensou em traí-lo com um empregado de Lupiscínio, mas o rapaz, com medo, entregou ao compositor o bilhete de Mercedes. Após o rompimento, ele compôs o grande clássico da MPB, ao qual deu o nome de “Vingança”. 

Um trecho diz assim: “Mas, enquanto houver força em meu peito, eu não quero mais nada, só vingança, vingança, vingança, aos santos clamar, ela há de rolar como as pedras, que rolam na estrada, sem ter nunca um cantinho de seu, pra poder descansar”.

O professor de Filosofia da Universidade Católica de Santos, Fábio Maimone, destaca que “no âmbito individual, a vingança é caracterizada como revanchismo, como a Lei de Tailão, conhecida como olho por olho, dente por dente”

Já no aspecto coletivo, é vista como uma lei natural. “O Estado tem o papel de vingar o indivíduo com a Justiça. Também há o Estado Divino, ou seja, a Justiça de Deus”.

Até que ponto o desejo por vingança é normal? A psicóloga Mirnamar Pagliuso explica que o anseio por vingança é inerente: “Faz parte da natureza humana. Quando somos lesados, nos sentimos destruídos. Por isso, temos o instinto de querer destruir quem nos prejudicou. O limiar entre o plausível e o anormal é a forma como a pessoa expressa este desejo de reparação

Ela destaca que o sentimento de vingança não é fruto exclusivo de traições ou decepções amorosas ou ainda, desafetos familiares. Assédio moral no trabalho ou o tal bullying são outros exemplos.

“Quando as pessoas arquitetam planos de vingança, com certos requintes de crueldade (física ou moral) já se caracterizam quadros de transtorno de personalidade”, assinala o psiquiatra Miguel Ximenes de Rezende, que acrescenta: “O que caracteriza um quadro de transtorno de personalidade é justamente a pessoa alimentar esse sentimento e planejar friamente como vai colocá-lo em prática”.

Existem 12 tipos de transtornos de personalidade, e o que mais se associa à vingança é a paranoia. “A falta de remorso e a frieza com que uma pessoa executa o seu plano de vingança são sinais de transtorno de personalidade paranoica”, explica o médico. “A obsessão por vingança figura em outros tipos de desvios de conduta, entre eles o transtorno antissocial da personalidade, atribuído aos sociopatas”, completa.

O tratamento é realizado à base de medicação associada à psicoterapia, dependendo do grau de intensidade do problema. “Procuramos amenizar a forma de como a pessoa vai manifestar o seu desejo por vingança, por meio da estabilização da ansiedade e do humor. Já a terapia visa o seu amadurecimento”, explica o psiquiatra.

O médico e a psicóloga concordam que os sinais que diferem um sentimento de vingança natural de uma obsessão por reparação, são latentes. Apenas desejar ou revidar uma ofensa é uma defesa natural do ser humano. Mas se este anseio ou prática for recorrente, é indicado buscar ajuda de um profissional especializado”, finaliza Mirnamar.

01/07/2012

Não é Estranho?


Não é estranho como nós 
nos escondemos atrás de nossos medos?
Não é estranho como 
muitas vezes nós mudamos de ideia?
Não é confortável nos acomodarmos
 e nunca tomarmos uma posição?
Não é confortável nos 
misturarmos com a multidão?

Se você sabe que está dentro de você
Por que não acreditar 
no que você pode fazer?
Você sabia que pode mudar 
a maneira como as coisas são?
Se você consegue enxergar
Você consegue ser

Não é engraçado como a gente 
sempre brinca de fingir?
Não é engraçado como tentamos 
enganar o mundo?
Não é típico querermos 
culpar alguém?
Não é típico querermos 
dar uma desculpa esfarrapada?

Se você sabe que 
está dentro de você
Por que não acreditar 
no que você pode fazer?
Você sabia que pode mudar 
a maneira como as coisas são?
Se você consegue enxergar
Você consegue ser

Quebrar o silêncio 
poderia mudar a maneira como pensamos?
Mudar a forma como pensamos, 
não é esta a ligação?

(tradução de Isn't it de Nianell)

06/06/2012

Desculpe o transtorno, estou em construção

por Gabriel Chalita

Durante a nossa vida causamos transtornos na vida de muitas pessoas, porque somos imperfeitos. 

Nas esquinas da vida, pronunciamos palavras inadequadas, falamos sem necessidade, incomodamos. 

Nas relações mais próximas, agredimos sem intenção ou intencionalmente. Mas agredimos. Não respeitamos o tempo do outro, a história do outro. 

Parece que o mundo gira em torno dos nossos desejos e o outro é apenas um detalhe. E, assim, vamos causando transtornos.

Esses tantos transtornos mostram que não estamos prontos, mas em construção. Tijolo a tijolo, o templo da nossa história vai ganhando forma. 

O outro também está em construção e também causa transtornos. E, às vezes, um tijolo cai e nos machuca. 

Outras vezes, é o cal ou o cimento que suja nosso rosto. E quando não é um, é outro. E o tempo todo nós temos que nos limpar e cuidar das feridas, assim como os outros que convivem conosco também têm de fazer. 

Os erros dos outros, os meus erros. Os meus erros, os erros dos outros. Esta é uma conclusão essencial: todas as pessoas erram. 

A partir dessa conclusão, chegamos a uma necessidade humana e cristã: o perdão. Perdoar é cuidar das feridas e sujeiras. 

É compreender que os transtornos são muitas vezes involuntários. Que os erros dos outros são semelhantes aos meus erros e que, como caminhantes de uma jornada, é preciso olhar adiante. 

Se nos preocupamos com o que passou, com a poeira, com o tijolo caído, o horizonte deixará de ser contemplado. E será um desperdício. 

O convite que faço é que você experimente a beleza do perdão. É um banho na alma! Deixa leve! Se eu errei, se eu o magoei, se eu o julguei mal, desculpe-me por todos esses transtornos… 
...Estou em construção! 

19/05/2012

Como Agir Positivamente


Pesquisas mostram que a expectativa de vida dos otimistas, que têm anseios de sucesso, é maior do que a de pessoas sujeitas a altos e baixos.

Veja como ser mais feliz - e saudável - seguindo quatro regras básicas


1. Estabeleça pequenos objetivos. 

Não se predisponha para o fracasso estabelecendo metas inatingíveis. 
Grandes feitos são realizados passo a passo: portanto, saboreie as pequenas vitórias.


2. Cerque-se de amigos positivos. 
O mau humor contamina. 
Se você vive rodeada de pessoas negativas, é impossível fugir do clima. 
Está na hora de virar as costas para os pessimistas e procurar a companhia de gente cheia de energia e disposição para a vida. 


3.Vá atrás do que quer. 
Pessoas deprimidas encaram a si mesmas como almas perdidas; não vêem motivos para levantar da cama. 
Pense no que o faz realmente feliz - cozinhar, caminhar - e vá atrás. 
Não deixe a rotina interferir no seu caminho. 
Ao sair da cama, prometa a si mesma que irá dedicar um tempo, naquele mesmo dia, à sua paixão. 


4. A Palavra tem poder. 
Muitos psicólogos acham que, se você mudar suas palavras, vai mudar seu comportamento. 
Por isso, da próxima vez que alguém perguntar: "Tudo bem?", 
Não comece a se queixar. 
Diga: "Tudo ótimo". 
Dar uma resposta positiva leva o seu cérebro a acreditar que você está realmente ótimo.

(fonte: Abril.com)

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