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16/09/2011

TPE - Timidez Patológica

No Transtorno de Personalidade Esquiva a pessoa mantém conduta sistemática de evitar contatos sociais e qualquer situação que possa resultar em embaraço ou ansiedade.

Mesmo com pessoas do convívio, esquiva-se de envolvimento mais íntimo. A permanente expectativa de ser ridicularizada, criticada, ou rejeitada coloca a pessoa todo o tempo à beira de sofrer crises de ansiedade. 

Então ela desenvolve um esquema permanente de autoproteção contra a ansiedade.

Alguns sinais e sintomas são encontrados nessas pessoas. Às vezes os sintomas predominam e o transtorno passa despercebido pela maioria das pessoas com as quais mantém contato.

Eis os sintomas mais comuns:

-Tendem a viver sozinhas

-Contatos com família e amigos podem ser prazerosos, mas somente por um curto período de tempo (minutos ou horas), pois a ansiedade pode começar a rondar a qualquer momento.

-Evitam contatos com estranhos. São extremamente gentís quando tais contatos ocorrem e fazem todo o possível para torná-los breves.

-Desenvolvem pelo menos uma fobia (por animais ou objetos) cuja origem conecta-se com as primeiras ocorrências de crises de ansiedade em situações sociais. O animal ou objeto associado a tais situações desencadeia a ansiedade, a qual assume características fóbicas.

-São conscientes de que abdicaram de certas experiências na vida para evitar o sofrimento.

-Frequentemente fantasiam acerca de situações que evitam e que gostariam de vivenciar – em suas fantasias excluem os estímulos que poderiam provocar ansiedade.

-Podem ser profissionalmente bem sucedidas, mas certamente poderiam ter mais sucesso se não dessem as costas para outras oportunidades que aparecem.

4 comentários:

Anônimo disse...

é um choque quando nos deparamos com a realidade do que somos, é uma tristeza inconstante, machuca demais.. Ainda não sei lidar muito com isso.. Realmente a solidão é minha melhor amiga, o problema são os pensamentos que vagão, atormentam, a vontade de sumir..
Não sei o que sou nem mais o que eu quero, apenas viver.. mas sera mesmo, quanto custa para que eu realmente viva.
È um sofrimento existir sem sentido

Hamires C. Ferreira disse...

Isto acontece muito comigo, e acabei me lembrando de algo que meu psiquiatra me disse:

Os tipos de TP são de cunho mais didático. Na prática da clínica, o que se vê, de fato, são sobreposições de características de diferentes tipos de TP.

Enfim, não sei porque estou falando isso. Rs. Eu gostaria de poder me aprofundar mais, mas eu não tenho conhecimento para isto, então é melhor eu permanecer calada.

Eu gostaria que alguém da área se manifestasse para explicar melhor isto. Sei lá...

Um beijo!!!

Priscila Siqueira disse...

Tem cura? Remédios psiquiátricos ?
bjo

Unknown disse...

Olá, não sei dizer se há cura para o TPE, mas sei que o tratamento psicoterapeutico é muito eficaz e, se bem feito, a pessoa pode levar uma vida normal.
Que eu saiba o tratamento é feito com psicoterapia, não com medicamentos.

Bjos

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