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27/01/2011

Insatisfação Borderline - Depoimento de um Cuidador


"Se eu lhe perguntava sobre sua infelicidade, é porque eu era muito sensível e paranóico. 

Se eu ignorava sua infelicidade, eu estava dizendo que não me importava com ela.

Se eu a elogiava, ela pensava que eu estava tramando alguma coisa. Se eu a criticava, eu estava tentando magoá-la. 

Se eu passava tempo conversando com seu filho de quatro anos de idade, ela queria saber o que eu estava perguntando a ele. Se eu jogava um simples jogo com ele, eu era criticado se ganhasse. 

Se eu quisesse fazer sexo, ela queria que essa idéia partisse dela. Se eu não queria fazer sexo, eu era homossexual. 

Se eu passasse tempo sozinho, eu estava “tramando alguma coisa”. 
Se eu passasse muito tempo com ela, eu era carente. 

Se eu não estivesse meia hora adiantado, eu estava atrasado. 

Se ela não estivesse pronta e eu me sentava para ler, eu estava apressando-a..."

(fonte: trecho extraído do livro Stop Walking on Eggshells)

2 comentários:

Anônimo disse...

que péssimo,
como satisfazer uma pessoa assim?
parece impossível,e como ajudar uma pessoa que parece nem ter se encontrado,uma pessoa assim´´e capaz de amar alguém????


Isabela

Unknown disse...

Para ajudar só incentivando a pessoa a fazer o tratamento correto. E não julgar. Na verdade há várias dicas para se lidar com alguém que tem TPB. Estão na categoria "Dicas para o Cuidador".

abraços

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