Entidade religiosa considerou que a autorização contrariava a moral islâmica.
A instituição mais prestigiada do Islamismo sunita, a Al-Azhar, destituiu um xeque por emitir uma fatwa (decreto religioso) que autoriza mulheres a amamentarem seus colegas de trabalho do sexo masculino. A autorização teria o objetivo de deixar que mulheres e homens que não têm nenhum grau de parentesco dividissem um mesmo ambiente, publicou o jornal "Daily News"
A tradição islâmica proíbe que uma mulher esteja sozinha com um homem que não seja seu pai, filho, sobrinho, irmão ou algum outro membro de sua família. Para solucionar o conflito que impedia que homens e mulheres dividissem o mesmo ambiente de trabalho, o clérigo Izzat Attiyah emitiu o decreto no qual afirmava que, se a mulher amamentar o homem cinco vezes, torna-se sua "ama de leite" e, com isso, os dois adultos poderiam trabalhar juntos.
Enfim...
O polêmico decreto não foi bem recebido no departamento de "Hadiz" da qual Attiyah fazia parte - e, na terça-feira,o clérigo foi destituído.
A Al-Azhar já tinha condenado o decreto quando foi divulgado e emitiu um comunicado para esclarecer que a fatwa contrariava "os princípios da religião islâmica e da moral, além de manchar a imagem da instituição.
(fonte: Egito - do Nilo ao Deserto)
2 comentários:
É cada uma...
O_o
O interessante é que eles continuam achando normal proibir uma mulher de conviver com qualquer homem que não seja de sua família. Oh, gente bizarra!
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