A teoria de Jung fala do processo de individuação da sombra. Toda criatura humana possui o lado positivo e o lado negativo.
O ideal sublime da criação é integrar a luz e a sombra.
Todos nós temos no nosso interior os cisne negro e o branco. Mas não podemos vivenciar apenas um deles.
Quanto mais próximos vivemos da nossa persona de cisne branco, o personagem perfeito, moralista, assexuado, bom, generoso, compreensivo, mais reprimiremos o nosso lado negativo e fortaleceremos a nossa sombra.
A sombra é a nossa parte que não aceitamos, que nos envergonhamos, reprimimos e escondemos de todos e de nós mesmos.
Na verdade estamos olhando no espelho a nossa própria sombra. Não podemos vivenciar e nos tornar a sombra. Mas aceitá-la como parte de nós mesmos, amá-la e perdoá-la.
No filme "Cisne Negro", como a personagem vivenciava sob a pressão de uma mãe absolutamente autoritária e pervesa, ela para agradar a mãe, passa a viver potencialmente a persona do cisne branco.
Mas tão sufocada que se encontrava, o cisne negro vêm à tona e o processo é esse mesmo.
É preciso vivenciá-lo ao máximo, para então deixá-lo morrer. Para vir a nascer um novo ser, o integrado ( a sombra e a luz).
É preciso vivenciá-lo ao máximo, para então deixá-lo morrer. Para vir a nascer um novo ser, o integrado ( a sombra e a luz).
beijos
Van
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