Eu acho que os borderlines estão preocupados com uma única coisa: amor perdido.
Quando estou em apuros, eu fico muito assustada e eu demonstro isso ficando furiosa. É mais fácil sentir fúria do que medo e me faz sentir menos vulnerável.
Eu bato antes de ser golpeada. Não-borderlines concordarão em admitir que a raiva borderline, é na verdade, o medo de ser ferido.
Quando eu estou furiosa, toda a compreensão intelectual do mundo não me ajuda. A única coisa que ajuda é quando meu marido me diz, “Eu sei que você está assustada e não com raiva.” Nesse momento minha raiva desfaz-se pra longe e eu posso sentir meu medo de novo.
A verdadeira raiva – a raiva que pessoas normais sentem quando são tratadas injustamente – eu não sinto muito.
Isso exigiria personalidade...um ser completo.
Já que não tenho uma personalidade já que eu joguei minha própria personalidade tão fundo que eu não posso mais alcançar eu não posso ficar com raiva.
(fonte: trecho extraído do livro Stop Walking on Eggshells)
2 comentários:
É... Difícil para o Border distinguir a raiva do medo. O que o Border conhece é a frustração, e tudo gira em torno do medo da frustração. É muito complexo e aterrorizante isto.
Pois é... eu nunca tinha me dado conta de que toda a raiva que eu sinto é na verdade um medo camuflado... na tênue tentativa de vencê-lo.
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