Um bebê tem duas necessidades básicas: se sentir seguro e desenvolver um senso de confiança com seus cuidadores.
Quando eles choram, eles precisam saber que alguém irá reagir com amor, comida ou uma troca de fraldas.
Quando mamãe e papai vão embora, eles precisam saber que um deles irá retornar.
Conforme as pessoas crescem, elas equilibram suas necessidades de dependência com outro objetivo: se tornar independente e se aventurar fora do útero protetor da família.
Você pode ver isso nos dois anos de idade quando vaidosamente correm no parquinho, caem, e voltam chorando para a mamãe e papai.
Conforme o tempo passa, a necessidade de correr de volta para os pais diminui e a necessidade de distinguir uma identidade separada se torna mais importante.
As pessoas com TPB ainda continuam lutando diariamente com problemas de abandono e subjugamento.
Divididos entre o desejo de união e o anseio por independência, elas talvez se sintam – e se vejam – como uma contradição ambulante.
Suas ações talvez não façam sentido porque metade do tempo elas procuram intimidade e apoio e no resto do tempo parecem ser compelidas a te expulsar.
O que acontece é o seguinte: Um borderline pode começar a se sentir subjugado ou com medo de estar perdendo o controle quando uma pessoa se aproxima demais dele.
Ele não sabe como estabelecer limites de maneira saudável, e a intimidade genuína pode fazê-lo sentir-se vulnerável.
Ele talvez esteja com medo de que você possa ver o seu “verdadeiro” eu, fique enojado e o abandone. Então ele começará a se distanciar para evitar se sentir vulnerável ou controlado.
Ele pode comprar uma briga com você, “esquecer” alguma coisa importante ou fazer algo dramático ou explosivo.
Mas então a distância o faz se sentir solitário. Os sentimentos de vazio pioram e seu medo de abandono se torna forte.
Então ele faz esforços frenéticos para se aproximar novamente e o ciclo se repete...
1 comentários:
Poxa, infelizmente é bem assim...
Tatiana
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