Eu posso entender porque os cuidadores se ocupam em discussões a respeito das patologias, das brigas e das coisas más que os borderlines fazem.
Um borderline tem a capacidade de destruir a si mesmo e qualquer um perto dele.
É saudável descarregar essa dor. Mas às vezes, no andamento de livros, discussões e terminologias clinicas, essas razões de porque você começou o relacionamento se perdem.
Você não se apaixonou pelo borderline porque tinha uma ânsia de ser destruído. Você se apaixonou porque existiam boas qualidades naquela pessoa. E essas boas qualidades são apenas características da pessoa assim como as más qualidades.
Quando as más qualidades destrutivas começam a se manifestar, você lida com isso por dizer a si mesmo que no fim as boas qualidades vão substituir as más.
Bem, talvez elas irão, talvez não. Os cuidadores não são masoquistas, eles são otimistas – o que será ou não comprovado.
É difícil desistir desse otimismo e deixar um relacionamento que é tão bom por outro lado.
3 comentários:
Olha querida eu acho que a maioria dos relacionamentos é assim.
Não precisamos de ter esse ou aquele problema.
O amor é um problema por si só.
Gera muitos outros e agrava os que já existem.
Eu não gosto de estar apaixonada, mas quando não estou gosto menos ainda.
Dá pra entender?
Somos MUITO ESTRANHOS.
beijokas.
Ah sim e por esse otimismo fui tachada de "mulher de malandro", perdi amizades... e a gente se perde nessa onda de más e boas qualidades até ao ponto de enlouquecer - se não souber lidar com o transtorno ou não saber da existência dele como foi o meu caso.
Perder amizades por isso?... ate que ponto essas pessoas eram amigas de verdade?
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