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15/05/2011

Depoimento - Acho que meu Marido é Border


Da série: Comentários que Merecem Destaque
Comentário feito nessa postagem aqui.

Acho que meu marido é border.

Ele tem ataques de furia, é capaz de fazer tempestade em copo dagua,é imprevisivel, impulsivo, muda de opinião a toda hora.

É exigente, perfeccionista, faz tudo para me humilhar, fica me testando o tempo todo, quando se empolga com alguma coisa, em seguida perde o interesse.

No inicio do relacionamento ele era completamente diferente, muito carinhoso, disse que queria formar uma familia, logo engravidei e com 2 meses, parece uma pessoa que tirou a mascara.

Alterna momentos maravilhosos de tranquilidade, com outros de muita agitação e brigas.

Não vou ao mercado com ele, pois passei vergonha por duas vezes, com as pessoas me olhando.

As exigencias eram tantas, e eu tentando satisfaze-las para o casamento dar certo, me sentia exausta e com sentimento de culpa.

Ao identificar os sintomas me senti aliviada, por achar que o problema é ele e não eu.
Mas me sinto dependente, quero manter o casamento pois o amo muito.
Maria Rita

12 comentários:

Nathan Rodrigues disse...

eu sou assim

Nathan Rodrigues disse...

adorei o novo visual do blog, adoro preto, e essa fonte ficou show...
bjs

Anônimo disse...

Acabei de me envolver com uma mulher border por quase 2 meses.
Tudo que li é real. Eu não sabia da real exist~encia e definição do border. É muito triste, porque parece que não há ninguém lá dentro. E quem está junto sofre muito. Sofri. E irei sofrer por ela, mas não posso mais estar junto, pois estou tendo muitos prejuízos emocionais, econômicos, além de físicos, pois é violenta, e o pior, ela trai, e isso me expõe a riscos de DST´s ... a família não age adequadamente, e ela irá acabar aos poucos ... sem trabalho, saúde quase precária, mutilações, alucinações, paranóias ... estou todo cheio de hematomas e cortes, objetos quebrados ... triste, mas confiante de que devo sair fora. A crueldade dos borders é o pior que podem nos dar e por fim, ´recebem o abandono, que tanto temem ,,, e plantam ... e de longe são táo normais .. mas ainda assim, incríveis ... mas são pobres vítimas ... me deixa feliz saber que a maioria melhora entre os 30 e 40 anos ... muita paz a eles. De coração.

Anônimo disse...

Oi ,

usárei um pseudônimo de Mel,
Bem quanto ao comentário ai em cima,estou chocada ,mas amigo tenho que dizer que vc tomou a decisão certa.
estive numa situação parecida,vc descreve um border perfeito nas ações de sua ex,mas fatou dizer que há um lado sedutor´na pessoa que nos prende ,talves por carência,por simples intenção de ajudar,ou pq no fundo somos narcisistas e achamos que podemos salvar o mundo mas ...só Deus e sua ex namorada pode decidir se tratar e agente só está pronto pra se relacionar com alguém quando estamos bem e se nos vinculamos com alguém em crise que te agride e tudo mais,mal sinaaaaaaaal né?Pense nisso,e quem vai ajudar vc?não gostaria de julga-lo mais já passei por isso,agente tem que olhar a situação de forma real!
Vale a pena paga pra ver com sua vida ,isso síiiiiiiiiii a pessoa melhorar,mas qual a garantia?É um risco doloroso,de fato as pessoas com esse problema sofrem muito e precisam se tratar,mas isso é uma decisão delas e nós somos meros espectadores com boas intençõas mas temos que assumir que nem tudo depende de nós e isso dói muito eu sei,mas como vc colocou perfeitamente,vc não abandonou sua namorada ela quem afasta não somente vc como todas as pessoas que provavelmente tentaram chegar na vida dela ,e NÃO SE iluda se daqui uns dias ela aparecer bela e sorridente com outra pessoainfelizmente essas pessoas enquanto não se tratam e assumem suas vidas de modo relativamente normal podem até parecer que estão bem e que o problema é vc (atuação borderline) mas na realidade se vc ainda estivesse com ela tudo estaria igual ou pior!
Ela precisa se tratar e vc agora só pode refletir o qu te fez ficar com uma pessoa assim?
Boa sorte e concordo com vc é bom ver que tem gente que procura ser melhor e são essas pessoas que valem a pena!
abraço Mel

Anônimo disse...

Nossa muito triste...

eu namorei um rapaz transtornado,me identifiquei com o texto.Iamos noivar e fomos até uma loja comprar alianças ,ele faz tantas exigências ,solicitava para a atendente coisas que não existiam,modelos impossíveis e jurava que já tinha visto igual ,foi tão incoerente e indelicado me fez passar muita vergonha,eu sentia medo namoramos muito tempo mas eu evitava que ele viesse até minha casa e amigos,pq tinha medo de seus comentários hostis,e dilacerantes ofenderem as pessoas que eu gosto!Sofri muito,namorar,casar,ter uma pessoa assim na família é duro demais eu desisti da relação,pois assim como o esposo descrito no texto,ele me culpava e humilhava demais era incapaz de perceber o ser humano ao seu lado,muito menos de cogitar a possibilidade de possuir um problema de ordem mental!Já que ele era tão perfeito e superior às pessoas isso segundo a própria postura e idéia fantasiosa dele.

Abraços Lú

Unknown disse...

Eu não sei... talvez eu esteja totalmente enganada mas... tenho a impressão de quando o border é homem é ainda mais difícil e complicado... pois afinal os homens são conhecidos por serem independentes e 'fortes'.

Anônimo disse...

Sim querida também tenho esta impressão,
mas não vou generalizar,porém as mulheres são mais sensiveis e conseguem pensar melhor no outro,veja pelo seu blog não é verdade? o que é lamentável pois para os homens assim a cura está mais longe como diz novamente seu blog admitir é o primeiro passo mas...não é o caso !


Abraço Lú

Anônimo disse...

Até onde vale a pena?

Achei muito bacana o comentário lúcido de Wally em outro post que eu perdi ela dizia que é necessário se cuidar para cuidar do outro, estamos falando de uma coisa bem grave o nome por si só descreve é um transtorno!
As pessoas que começam a se relacionar seja numa relação romântica ou não com um border precisam pesar se aguentam o tranco ,falo por mim!
E se vc estiver esclarecido do que se trata e resolver se aventurar (Pq vamos concordar que isso é no mínimo um desafio) que o faça ciente de que não é um caminho fácil para trilhar.
Primeiro é necessário conseguir ver a pessoa além do transtorno e quando se vê isso com clareza a decisão é uma consequência muito clara!
Depois não desejar bancar o psiquiátra,enfermeiro e blábláblá ,afinal de contas a pessoa ainda vai desejar ter um amigo-esposa-namorada...ou seja isso requer um controle emocional muito especial!(Fácil né?!)...
Sei que não é nada fácil escolher e conviver com isso portanto pensem da seguinte maneira:

A vida é feita de escolhas vale a pena para mim estar com esta pessoa?!
Sim pq além do transtorno há uma pessoa isso é importantiiiiiiiiissimo...eu escolhi abrir mão isso pq havia muitos problemas em questão que fugiam da ordem mental e passavam por problemas de comportamento perigosos mesmo,fora que eu honestamente prefiro algo mais tranquilo,pq a vida como diz o outro já é loca por si só!
senti falta da pessoa?sim
Ainda estou triste? sim (apesar do bonitão estar anunciando o quanto está feliz e bem sucedido com o novo amor ...hurrum falowwwww).

Mas honestamente me sinto aliviada em saber qual será o próximo passo e que estarei diante da possibilidade de ficar com alguém mais estável,que não fique encrencando comigo ou com as vírgulas da palavra mundo!(saca ?não existe nd mas a pessoa encrenca ou...te culpa ).

Bem é isso força aos que se encorajam e principalmente resposabilidade para escolher pq vc pode sim ajudar a piorar a situação do dito cujo se vc não souber lidar da maneira adequada com aquilo,abrir mão também é um sinal de amor e cuidado com o outro e ecom vc mesmo!
Foi duro para mim abrir mão desta pessoinha ,mas eu honestamente torço para que um dia ele se trate e seja feliz!Agente tem que ser forte e dizer adeus!


força Mel o_O

Anônimo disse...

Opssssss...

Wally querida ,tenho certeza de que vc têm alguém ,e se todos os borders se cuidassem tudo seria mais fácil.Pq vc obviamente se cuida e tem outros assuntos aqui mesmo no blog vc não gira em torno da doença!
quero dizer que se a pessoa com quem eu tive uma relação fosse como vc provavelmente estaria com ele hehe!
Seja boazinha e compreensiva com o seu amor pq não é fácil estar neste lado de cá!

abraço carinhoso seu blog tem sido ótimo para mim!

O_O Mel

Unknown disse...

Mel, a vida a dois já é um desafio. Mesmo quando esses dois são 'normais' do ponto de vista psiquiatrico.
Agora se um desses dois tem TPB ou algum outro transtorno, então esse desafio é elavado à décima potência!!!
São muitas renúncias e sacrifícios.
Mas acho que é válido quando ambos tentam mudar.
E no caso da pessoa com TPB, se está procurando ajuda, com certeza será possível levar uma vida a dois muito saudável.

bjos

Beautiful disse...

Finalmente leio depoimentos sobre as dificuldades de se conviver com pessoas com esse Transtorno! Na net só encontro depoimentos de borders que "minimizam" o esforço que nós, pessoas que convivem com individuos assim, temos! Moro desde sempre com um parente que tenho quase certeza que tem TPB (só não tem diagnóstico formal, mas nada mais explica o comportamento!) Outro dia, inventou mentiras sobre mim e espalhou pra família... Hoje, além de ser chamada dos piores nomes, quase fui agredida fisicamente, somente pq "entrei na frente" da pessoa! Depois, enquanto ela assistia calmamente a tv, achei que eu ia infartar com 20 e poucos anos, de tanto que eu tremia! O "tragicômico" é que EU, jovem, iniciando minha vida, tive que tomar antidepressivos fortes por um tempo, por sofrer sem entender o que acontecia com a pessoa, enquanto esta não admite ter problemas e nem procura ajuda!! Eu e minha mãe ainda cuidavamos de outro parente com alzheimer morando conosco e ainda recebiamos ofensas dessa pessoa... Passamos nossas vidas até agora convivendo com todo esse sofrimento, gostamos da pessoa, mas precisamos gostar de nós mesmas primeiro! Preciso retomar minha vida! Desculpem o desabafo!

Abraços

Unknown disse...

Beautiful, qualquer transtorno psicológico ou de personalidade traz como o próprio nome diz, um transtorno ao ambiente onde a pessoa vive.
Claro que não é fácil!
É sofredor para quem padece do transtorno bem como assim para quem tem que conviver com tal pessoa.
Não tem porque minimizar.
Acontece que é preciso ter uma estrutura para poder apoiar e ajudar, do contrário haverá um desgaste emocional tão grande que ninguém dará conta do recado.
Por isso, recomendo que você e sua mãe procurem um terapeuta. Ele pode instrui-las como lidar com a situação toda.

Leia também esse post:

http://vidadeumaborderline.blogspot.com.br/2010/12/o-borderline-o-cuidador-e-o-farol.html

Abraços

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