A queixa predominante é de dor persistente, grave e angustiante, a qual não pode ser plenamente explicada por nenhum processo fisiológico ou por um transtorno físico.
Geralmente existe um fator psicológico associado.
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Depois de descartada a possibilidade de uma causa física a investigação das circunstâncias de vida da pessoa podem revelar ganhos que o paciente obtém com a queixa persistente de dor.
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Ao se fazer este diagnóstico os familiares não devem tomar uma postura de indiferença ou desprezo pelo paciente, isso só faz piorar as coisas. Também não se deve submeter aos exageros do paciente nem às tentativas de manipulação por sua dor.
O transtorno doloroso não é uma invenção, existe, não como uma origem inflamatória, mas por algum mecanismo ainda pouco conhecido que opera na mente destas pessoas.
Deve-se portanto viver a solidariedade distante, ou seja, estar do lado do paciente sempre, mas sabendo que ele pode usar de suas queixas para obter ganhos e manipular quem está próximo.
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Esta atitude não é simples de entender nem de exercer, mas é o melhor que se pode fazer além do suporte psicoterapêutico..
(psicosite)
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