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30/07/2011

Entrevista sobre o TPB com Psiquiatra da USP

11 comentários:

Anônimo disse...

A gente grita em silencio, pede socorro a todo momento,nao conseguimos falar, temos vergonha de admitir essa merda que é viver sem saber o que está vivendo, essa inconstancia...
ninguem para pra compreender as pessoas nao nos suportam... Isso cansa penso muito em desistir, pois doi muito ter que estar sempre medicada, e qdo nao tomo essas drogas a verdadeira eu se manifesta e ai doi demais... saber quem sou sem mascaras..


alguem pode nos ajudar sem nos julgar????

Anônimo disse...

ele não está nos julgando
só explicando o que acontece
sabe, eu tenho pena de nós
no segundo vídeo, qdo ele explica que não temos espaço, fica evidente como não temos espaço ...
dói muito ser como somos ...
só um border pra entender outro border :(
beijos
maria roberta

Tay disse...

Gostei... mas quanto mais eu quero fugir disso, mais eu me encaixo nisso...

Anônimo disse...

tb queria fugir
estou tão triste nos últimos dias
de ver o quanto sobrevivo e não vivo
quanto meus dias são vazios
o que sinto é isso, que minha vida não tem sentido algum
e quando tento dar sentido a ela, parece não se sustentar e logo perde o sentido
tenho 38 anos e estou bem cansada de passar pela vida assim
chega mesmo a ser patético
estou bem desanimada
maria roberta

Anônimo disse...

Roberta nao deixe a emoção o desanimo tomar conta, vc toma quais medicamentos???
sei que cança e o que mais doi é o vazio...
Mas lembre-se das pessoas que te amam, leia um livro faça algum trabalho manual...
tente por favor tente sempre.. nao deixe essa merda te vencer..
estamos aqui um ajudando ao outro

Anônimo disse...

oi, tomo todos os que o erlei citou
eu faço psicoterapia e tomo a medicação
as vezes as coisas até parecem que melhoram
vcs não sentem isso?
e parece que tudo entrou "nos eixos" - sei lá, um eixo que nunca nem existiu
e, de repente, a gente para pra olhar pra gente, pra vida que a gente tem ... as dúvidas, a insegurança, o tanto de vezes que pedimos a opinião dos outros por sermos tão completamente incertos ... e depois como temos raiva desse monte de opiniões que vem, porque nada parece ser realmente o que a gente gostaria de fazer ... essa vida meio sem sentido, meio que os outros levam pela gente mas quando perdem o interesse tb deixam pra lá ...
essa vida que não é de ninguém
que era pra ser nossa.
só tô cansada esses últimos dias ...
obrigada por me responder.
beijos
maria roberta

Anônimo disse...

qem me dera poder falar com um borderline . mas disseram que iria dar "shok", mas acho q seria a maneira de me ajudar

Tay disse...

Nem fale. Ultimamente esse vazio não passa. Essa confusão, tudo isso... além de estar correndo atrás de tratamento, mas não consigo, sempre há algo impedindo. Sei que não estou correndo atrás o suficiente, e que tem gente disposta a ajudar, mas eu quero fazer isso sozinha, pra não machucar mais ninguém.
As coisas pioram... esse vazio não passa. As alterações aumentaram. As auto mutilações agora estão sendo feitas com objetos [tipo, tesoura.] Eu não posso mais ficar sozinha, começa a me vir vários pensamentos, e a vontade de escapar, de deixar isso extravasar, de aliviar um pouco a dor de dentro. Eu estou machucando a mim, briguei com duas amigas essa semana, estou com muita raiva agora do meu namoro, e dele... Não quero cair, tropeçar. Mas está difícil levantar, sabendo-se que de qualquer jeito, eu vou cair de novo.

Tay disse...

Fora a raiva de mim por não ser nada, não ter talento, não ser boa pra nada, nem um futuro bom eu tenho... em relação ao que eu tenho hoje. E sempre serei comparad aos outros, porque eles são melhores que eu... Porque se eu nao quero fazer algo, a pessoa diz que vai pedir pra outra e já me sinto comprada, tipo: Ah se voce nao pode fazer, fulano é melhor que você, e vai fazer...

Ticiana Pinho disse...

Oi, gente! Recentemente vivi uma experiência que me fez admitir que estava precisando de um tratamento, além da psicoterapia, que já faço há um tempo. Já havia notado que quase nunca consigo ser proporcional nas minhas atitudes, elas não correspondem ao que sinto e isso faz com que eu me magoe e magoe as pessoas. Bebi muito, tenho problemas com isso...se estou muito triste, bebo p não ter consciência... e aí resulta no pior. Acabei um namoro mto importante pra mim qdo estava muito bêbada e num ataque de raiva muito grande, e sem motivos. No outro dia, não tinha consciência do que tinha acontecido. Como em várias outras vezes... Fiquei mal quando soube, me senti a pior das criaturas, como me sinto agora. Perdi uma pessoa mto especial, q já havia me perdoado por outras falhas gravíssimas, mas entendo que deve ser cansativo e que dói não só pra quem tem o transtorno, mas também pra quem convive com quem tem. Deus tem me feito ter forças, mas às vezes é complicado e a gente quer desaparecer. Espero que todos nós consigamos entender e tratar melhor tudo isso, pra que a vida seja mais feliz e prazerosa.

Ticiana Pinho

Unknown disse...

Olá Ticiana,

Seja bem-vinda!
Pois é, acho que a maioria dos casos de TPB necessitam de tratamento medicamentoso. Talvez depois de muitos anos seja possível ficar apenas com a psicoterapia.

Sei que não é legal ficar dependendo de remédio mas pior ainda é ficar sofrendo emocionalmente numa porcentagem ainda muito maior.

Além do mais, tantas outras enfermidades e transtornos precisam de acompanhamento medicamentoso.

O importante é seguir o tratamento com afinco para conseguirmos viver, não apenas sobre-viver!

abraços

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