Eva Katchadourian é uma mulher de classe média, com ambições de ser escritora, numa pequena cidade americana.
A gravidez indesejada compromete seus planos e estabelece uma relação tensa com o filho, cujo comportamento precocemente agressivo parece ser o reflexo da rejeição materna.
O que seria uma crônica de neuroses domésticas, porém, se transforma num pesadelo narrado em diferentes planos temporais.
Entre um momento e outro, o vermelho é a metáfora da carnificina à espreita. Cada gesto ou olhar anuncia uma catástrofe que vai surgindo à prestação, na crueldade do irmão com a caçula, na apatia do pai que, em lugar de representar a "castração", é a figura da "lei" que o perverso corteja e burla, para em seguida negar com gozo homicida. (Folha de São Paulo)
Não Recomendado Para Pessoas Sensíveis
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