por Thiago Prado
Levantamento mostra que 59% dos recrutadores não contratariam profissional com QI elevado e baixo quociente emocional.
A habilidade de controlar as próprias emoções e de saber reagir de forma adequada à atitude dos colegas de trabalho é uma característica bastante valorizada nos profissionais. Até mais do que a inteligência medida pelo QI.
Levantamento da CareerBuilder mostra que 71% dos 2.662 executivos de RH pesquisados afirmam valorizar mais a inteligência emocional (IE) do que o QI em seus funcionários. Isso vale tanto na hora de contratar como na de promover.
A pesquisa mostra que 59% dos recrutadores não contratariam um profissional com QI elevado e baixo quociente emocional (QE).
Quando se fala em promoção, a porcentagem é ainda maior – 75% se dizem mais propensos a valorizar o funcionário que lida melhor com as emoções.
Quando questionados sobre por que a inteligência emocional é mais importante do que aquela medida pelo QI, os executivos de RH dizem que funcionários com alto QE conseguem manter a calma sob pressão, sabem resolver conflitos efetivamente, têm empatia com suas equipes, lideram pelo exemplo e tomam decisões de negócios mais bem pensadas.
Os gestores de RH explicaram, ainda, como detectam profissionais com elevado QE em suas equipes. Esses funcionários normalmente admitem e aprendem com seus erros, controlam as emoções durante as discussões, apresentando argumentos bem pensados, escutam mais do que falam e demonstram boa vontade sob pressão.
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