O humor  da minha esposa muda em segundos. 
Eu estou  andando em cascas de ovos tentando agradá-la e evito uma briga por não falar breve demais, rápido  demais, no tom errado, ou com a expressão facial errada.
Mesmo  quando eu faço exatamente o que ela pede, ela fica furiosa  comigo. 
Um dia  ela me mandou levar as crianças para algum  lugar porque ela queria ficar um tempo sozinha. Mas no momento em que nós partimos, ela jogou as chaves em direção à minha cabeça e me  acusou de odiá-la muito por não ficar na casa com  ela. 
Quando eu e as crianças voltamos do cinema, ela agiu como se nada  tivesse acontecido. 
Ela se surpreendeu quando eu me  descontrolei e me disse que eu tinha problemas para deixar a minha raiva.Isso não  foi sempre assim. Antes de casarmos, nós éramos um furacão, namoro fantástico.  Ela me idolatrava – dizia que eu era perfeito para ela de muitas maneiras.  O sexo era incrível. 
Eu escrevia poesias de amor para ela  e comprava presentes caros. 
Nós ficamos noivos depois de quatro meses,  e um ano depois estávamos  casados e numa lua-de-mel de dez mil dólares.
Mas logo  depois do casamento ela começou a pegar pequenas coisas sem sentido e  transformá- las em montanhas de desaprovação,  interrogatório, e sofrimento. 
Ela me acusava constantemente de querer outras mulheres e indicava “exemplos” imaginários para provar  suas alegações.
Ela se tornou receosa com os meus amigos e  começou a cortá-los. 
Ela disse coisas más sobre meus negócios, meu passado, meus valores, meu orgulho – qualquer  coisa a meu respeito.
Todavia,  de vez em quando seu “passado” retorna – a pessoa que me ama e que me acha  o melhor cara do universo. 
(fonte: trecho extraído do livro Stop Walking on Eggshells)
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