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Segundo a revista, mais impressionante que o fato de o país ter se tornado nas últimas décadas “o primeiro gigante tropical de agricultura”, ameaçando inclusive os maiores exportadores de alimentos do mundo, é a “maneira” como Brasil o fez.
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“Estimulado em parte pelo medo de que não poderia importar suficientes alimentos (nos anos 1970), (o Brasil) decidiu expandir sua produção doméstica por meio de pesquisa científica, não subsídios. No lugar de proteger os fazendeiros da competição internacional – como a maior parte do mundo ainda faz – ele abriu seu mercado e deixou os fazendeiros ineficientes irem à falência”, diz a revista.
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Alternativa
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A Economist afirma que, na contramão das recomendações dos “agropessimistas”, que defendem “pequenas propriedades com práticas orgânicas” e desdenham monoculturas, fertilizantes e alimentos geneticamente modificados, o progresso do Brasil na área foi baseado em grandes propriedades, “apoiado nas pesquisas da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) e impulsionado por lavouras geneticamente modificadas”.
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Segundo a revista, as técnicas que tornam a agricultura brasileira “magnificamente produtiva” podem ajudar ainda os países pobres da África e da Ásia.
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“Os ingrediente básicos do sucesso do Brasil – pesquisa em agricultura, grandes fazendas, abertura de mercado e novas técnicas de agricultura – podem dar certo em qualquer lugar”, diz a Economist, que afirma ainda que se um sistema parecido for adotado na África, alimentar o mundo em 2050 não será tão difícil como parece ser agora.
2 comentários:
ficamos felizes quando boas noticias a respeito de nosso pais sao citadas pela imprensa internacional, nao somente crimes e tragedias, nao e?
Pois é Cris, e o Brasil vem se destacando cada vez mais lá fora :)
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