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31/03/2013

Anorexia, Bulimia e Vigorexia


O programa Males da Alma do Fantástico, apresentado em 17/3/2013, tratou de temas como anorexia, bulimia e vigorexia.

Com apresentação do Dr. Drauzio Varella e participação especial do psicanalista Contardo Calligaris.

Estes são três transtornos alimentares bem presentes na nossa sociedade, e devem ser combatidos porque prejudicam a pessoa física e psicologicamente.


30/03/2013

A Arte da Resiliência

Problemas diários, perdas, traumas emocionais, emoções e sentimentos marcantes. 

Essas e muitas outras razões interferem, muitas vezes negativamente, na vida de milhares de pessoas.

Como superar os problemas pessoais? As metas não atingidas? Como se tornar mais forte e aprender com as dificuldades? 

Para alguns a infelicidade é apenas uma pequena barreira, mas para outras pessoas pode se tornar uma enorme muralha - incapaz de ser ultrapassada.

Nesse momento o caminho a seguir tem apenas dois sentidos: superar as dificuldades ou ser mais uma vítima dela. Nesse contexto entra o estudo sobre a superação humana, a resiliência - termo muito semelhante à referência derivada da Física, ou seja, é o desenvolvimento de habilidades que possibilitam melhores meios de enfrentamento, com o menor dano possível, das agressões estressoras e revezes sofridos em nossa vida cotidiana.

"Essa capacidade de enfrentamento, que deve ser interpretada como 'combater o bom combate' ou 'lutar a boa luta', na maioria das vezes poderá ser atingida através de técnicas de treinamento especializado, geralmente com profissionais psiquiatras ou psicólogos", comentou durante entrevista o professor-doutor Elko Perissinotti - coordenador do Núcleo de Resiliência do Hospital-Dia-Adultos do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo.

Os resilientes têm uma incrível capacidade sadia de auto-julgamento, de respeitar as diferenças vivenciais e existenciais das outras pessoas, conseguem amar, têm grande compaixão, ética, coragem e sabedoria.
A facilidade para corrigir os erros e defender os acertos é outra característica marcante.

"Longe de ser um idiota, um inocente ou um dócil carneirinho, a pessoa resiliente é, isto sim, uma grande estrategista num gigantesco jogo de xadrez. Sabe reconhecer com rapidez e perspicácia o momento certo da luta ou da fuga (e isso nada mais é que auto-preservação, portanto, sabedoria em evitar danos graves à sua vida)", afirmou Perissinotti.

A palavra resiliência está entre o assunto do momento porque, equivocadamente, muitas pessoas acham os resilientes superiores. Segundo o psiquiatra, quando o comportamento é imitativo, fingimos ser resilientes, e assim vivemos de truques ao invés de sabedoria.

"A moda é sempre ditada pelo senhorio, a quem obedecemos cegamente na necessidade de sermos aceitos socialmente a qualquer custo. Isso é o oposto de resiliência. Não deveríamos ficar desempenhando papéis durante todo o tempo de nossas curtas vidas. De fato, a vida é muito curta, mas nunca deveria ser pequena", disse.

Os traumas não podem ser vencidos, apenas aprendemos a conviver pacificamente com eles.
A criança, por exemplo, está em fase de estruturação da personalidade e somente "superará" traumas com mais facilidade se for amada pelo adulto, no caso os pais, isto é, se houver "attachment" - apego ou aconchego.

O adulto já apresenta uma personalidade estruturada e mais defendida. Orgulho, vaidade, "status" e onipotência simulada não combinam com facilidade para "superar" traumas. Daí podem aparecer doenças como depressão e transtorno de pânico. Essa seria uma situação de baixíssima capacidade de resiliência.

A superação não é hereditária e nem genética, é congênita e, sobretudo, cultural. A grande maioria das pessoas pode tornar-se resiliente, porém, não todas. Além de qualidade, é uma oportunidade de diminuir um pouco o sofrimento humano. 

Perissinotti conclui dizendo que é possível encontrar o equilíbrio entre a vida desejada e os problemas diários reconhecendo a veracidade e existência de ambos. 

"Os sonhos que temos na vida não devem ser evitados, da mesma forma devemos saber que não há como não ter problemas na vida - e esses problemas são mesmo diários."

29/03/2013

Noivo Neurótico, Noiva Nervosa - Filme Completo


Uma inteligente comédia sobre Alvy Singer (Woody Allen), um humorista judeu divorciado que faz análise há quinze anos, que se apaixona por Annie Hall (Diane Keaton), uma cantora em início de carreira com uma cabeça um pouco complicada. 

Em um curto espaço de tempo eles estão morando juntos, mas depois de um certo período crises conjugais começam a se fazer sentir entre os dois.

Psicanálise do Cotidiano: O Coelho da Páscoa


Sinto muito se vou destruir a fantasia de muita gente, mas cabe-me a incumbência cruel de desmascarar uma mentira: O Coelho da Páscoa não existe! 

Os adultos compram chocolates em forma de ovo, coelho e cenoura, montam e escondem cestos  com doces e palha, espalham pegadinhas brancas pelo chão da casa, tudo para manter viva sua crença no peludo emissário da festa da gula infantil. 

As crianças, por sua vez, fazem-se de bobas, afinal, porque desiludir essa gente tão grande e tão frágil que também precisa brincar?  

Nada tenho contra a fantasia do Coelho da Páscoa compartilhada em família (muito menos contra os chocolates).Gostaria apenas de elucidar a quem e para quê servem certos personagens fictícios que apresentamos às crianças, como esse coelho, a Fada dos Dentes e o Papai Noel, que estão entre os mais populares da ala do bem.

Uma menina de onze anos escreveu uma história que pode nos ajudar a pensar a respeito disso, pois a protagonista ficava muito indignada com as mentiras que os adultos lhe contavam. 

Seu trabalho investigativo começava ocupando-se dessas fantasias mais comuns, mas seguia desvelando questões mais difíceis, como a morte, a doença e os segredos familiares, assuntos sobre os quais os adultos enrolam as crianças

Na medida em que suas descobertas iam se sucedendo, a ingenuidade infantil foi sendo substituída por uma mágoa, em função de ter sido enganada por tanto tempo. 

Porém, certo dia, ocorreu-lhe algo estranho: quando viu, estava contando a lorota do Papai Noel para uma criança menorzinha do que ela. Foi aí que descobriu que a mentira pode ser também um ato de proteção. 

Os mais velhos utilizam a fantasia até que a própria criança tenha a coragem e a estrutura necessárias para enfrentar as coisas duras da vida. Quando estão prontas e querem saber mais, as crianças perguntam e têm direito à verdade. 

Por outro lado, enquanto precisarem da ingenuidade e da fantasia, dificilmente serão convencidas a encarar a realidade. As crianças são mestras das próprias comportas, em condições normais elas regulam sabiamente o que entra e sai de suas cabecinhas.

Quanto a nós, adultos, a história é outra. A vida já nos cerceou a capacidade de fantasiar, mas nem por isso costumamos ficar em grande contato com a verdade. Mentir-se e contar as coisas conforme a versão que convém é especialidade de todos. 

Sendo assim, qualquer fracasso no amor ou no trabalho se deve a que os outros ou o mundo são injustos; sempre que dá fingimos que a doença e a morte não existem, além disso, não há dúvida de que somos bonzinhos e magnânimos enquanto os outros é que são mesquinhos. 

Convenhamos, são mentiras tão tristes
Ao contrário, as que contamos para as crianças são bonitas, divertidas e cercadas de rituais. 

O problema, é que quando as crianças crescem e não querem mais brincar, nós é que ficamos sem graça. Por vezes, elas até fingem acreditar por mais tempo, para não nos deixar à mercê de nossas mentirinhas medíocres. 

Realmente, cuidar dos adultos é muito trabalhoso para as crianças…

28/03/2013

O Assassino da Internete - Filme


Filme baseado na história verdadeira de Philip Markoff, um estudante de medicina que foi acusado de assassinar Julissa Brisman em Boston, Massachusetts, em 2009.

Markoff conhecia suas vítimas na Craiglist, um popular site de classificados.

Transtorno de Identidade da Integridade Corporal


"O dia 21 de junho de 1984 foi o dia em que atingi meu sonho, meu Nirvana", escreveu em suas memórias o australiano Robert Vickers, de 67 anos. "Foi o dia em que renasci em um novo corpo - um corpo com uma só perna."

Na véspera, faltou ao trabalho, comprou gelo seco e partiu para um depósito abandonado. Lá, imergiu a perna esquerda no gelo e quando se convenceu de que estava irreversivelmente congelada até acima do joelho, ligou para sua mulher. "Quando acordei no hospital, não me preocupava com a perna, pois tinha meu cotoco pelo resto dos dias", diz.

Vickers tem uma condição extremamente rara - o transtorno de identidade da integridade corporal (TIIC). Em quase tudo, os portadores de TIIC são normais. Levam sua vida com amigos, família, profissão. O único porém é que não se identificam com um corpo inteiro. 

E, tal como um homem transexual insatisfeito por ter um pênis, os transabled (corruptela de "disabled", termo inglês para deficiente) sentem um desejo incontrolável de se livrar de um ou mais membros do corpo. Em alguns casos, querem virar paraplégicos.

O transtorno não é reconhecido no DSM, principal manual de psiquiatria. Mas, numa pesquisa de 2004, o psiquiatra Michael First, editor do DSM, identificou 52 portadores do transtorno - 47 deles homens, com idade média de 49 anos. Deles, 9 já tinham se amputado, 6 por conta própria e 3 com cirurgiões.

"A razão mais comumente apresentada para querer uma amputação é o sentimento de que ela corrigiria uma discrepância entre a anatomia da pessoa e seu sentimento de ‘verdadeiro’ eu", explica First. Em geral, esse sentimento de rejeição ao membro começa na infância ou no início da adolescência. E não se trata de um desejo qualquer. Nem psicoterapia nem medicação mudam a vontade de se livrar de parte do corpo.

"Nada resolve isso, a não ser a cirurgia", diz Sean O’Connor, editor do site transabled.org, que reúne informações e depoimentos sobre o TIIC. O’Connor deseja tornar-se paraplégico (veja aqui um outro caso), mas, enquanto não consegue, simula a deficiência andando de cadeira de rodas. Vickers também já tentou passar por amputado, amarrando sua perna dobrada para andar de muletas por aí. Na primeira tentativa de congelá-la, os médicos não apenas a recuperaram, como também buscaram "consertar" sua cabeça. Com eletrochoques e tudo. "Nenhum tratamento funcionou. Afinal, não era psicótico nem queria aquela perna."

Dilema médico

Várias foram as tentativas de encaixar o TIIC em transtornos existentes. Um deles é o Transtorno Dismórfico Corporal. A pessoa é obcecada com o que acredita ser um defeito físico: cabelo rareando, assimetria facial, tamanho dos seios. Muitas vezes, parte para cirurgias plásticas, mas fica infeliz com os resultados. E aí faz operação em cima de operação. Mas isso não descreve bem o TIIC. Não é que o paciente se sinta feio nem se ache defeituoso. Só sente que uma parte bem específica do corpo está sobrando.

Em 1977, o termo "apotemnofilia" foi criado por John Money, que descreveu o caso de duas pessoas que se excitavam sexualmente com a ideia de ser amputadas. "O problema", diz First, "é que isso está focado exclusivamente na parte sexual da condição e ignora um elemento central: uma identidade desejada." O que acaba se aproximando mais do TIIC é o Transtorno de Identidade de Gênero - pessoas que nascem com um sexo, mas se identificam com o corpo do oposto.

Enquanto o TIIC não é reconhecido, seu tratamento é um calvário moral para a medicina. Se as cirurgias de mudança de sexo ainda são polêmicas, apesar de o transtorno de identidade de gênero ser tão conhecido, o que dizer de amputar alguém fisicamente são? Isso não diminuiria sua qualidade de vida?

Não foi o que achava o cirurgião escocês Robert Smith. Em 1997, um paciente o procurou em seu consultório, pedindo-lhe que removesse a parte inferior da perna esquerda. Demorou 18 meses para tomar a decisão, mas Smith cedeu. "Foi a operação mais gratificante que já realizei. Não tenho dúvida de que fiz o correto", disse numa coletiva de imprensa. Mas, antes de amputar seu 3ª paciente com TIIC, o caso se tornou escândalo no Reino Unido, e seu hospital impediu que continuasse esse tipo de cirurgia.

A justificativa de Smith é a de que, sem uma amputação segura, o paciente corre o risco de fazê-lo por conta própria. E esse desespero pode chegar a extremos - como no caso de Josh (nome fictício).

Várias foram as tentativas de Josh de arrancar a mão esquerda. Numa, tentou colocá-la sob a roda de um caminhão, mas o macaco falhou; depois, partiu para uma faca serrada, que rompeu nervos, mas não deu conta do osso. 

Só com uma serra elétrica conseguiu se livrar do membro, que odiava desde os tempos de escola, conforme contou para a revista Newsweek. Depois de treinar o golpe em patas de animais comprados no açougue, sentiu finalmente que seu corpo estava certo. Para não assustar a família, disse que perdeu a mão em um "acidente".

"O que eu fiz dá muita raiva em pessoas que perderam um membro acidentalmente. Mas o que dizer de mim? Só felicidade e nenhum arrependimento." disse Robert Vickers, após ter sua perna esquerda amputada.

27/03/2013

Psiquismo & Doenças Dermatológicas


Quando enfrentamos uma situação estressante, os sistemas nervoso, hormonal e imunológico reagem com um complicado mecanismo de adequação. 

O corpo libera mais os chamados receptores adrenérgicos: adrenalina e noradrenalina. Essas substâncias elevam a frequência cardíaca e a pressão sanguínea – o que nos prepara para uma eventual fuga ou luta. 

Além disso, deflagram processos que podem culminar em inflamações: células do sistema imunológico se deslocam do sangue até os tecidos para atacar potenciais agentes patogênicos, caso estes sejam identificados.

Pouco depois, entra no jogo o cortisol, conhecido como o hormônio do estresse. Sua tarefa consiste em reverter as inflamações causadas pela adrenalina e noradrenalina. Problemas crônicos, principalmente na infância, costumam atrapalhar o equilíbrio dessas duas reações. 

Assim, em algum momento o corpo pode não produzir mais cortisol suficiente. Se essas pessoas são submetidas a fortes sobrecargas psíquicas, as inflamações resultantes não são mais aliviadas – um passe livre para as neurodermites e outros problemas de saúde.

Em 2008, pesquisadores coordenados por Eva Peters, da Santa Casa de Berlim, descobriram a importância de outro sistema bioquímico do estresse para doenças psicossomáticas de pele – o chamado eixo de neuropeptídeos e neurotrofinas. 

Durante um dia inteiro, os cientistas submeteram camundongos que sofriam de uma espécie de neurodermite a um barulho que causava temor.

Ao analisarem a pele dos animais procurando diversos marcadores de inflamações, os pesquisadores alemães perceberam a presença de um tipo específico de célula nervosa que se multiplica de forma especialmente rápida em situações de estresse. 

Nessas ocasiões, os neurônios liberam diversas moléculas mensageiras, entre elas a proteína “substância P”. Esta, por sua vez, põe em cena os mastócitos – agentes do sistema imunológico que liberam histamina (substância que aparece em caso de alergias, causa coceiras insuportáveis e faz a pele inchar). Aparentemente ela também é responsável pelo surgimento de eczemas em fases de turbulências psíquicas.

Agora cientistas buscam possibilidades de tornar a substância P inócua. “Um medicamento que inibisse o efeito da substância poderia ser um importante elemento terapêutico para refrear as reações inflamatórias da pele”, acredita Eva Peters. O problema é que nem sempre apenas medicamentos são suficientes para reverter processos orgânicos complexos. 

Hoje, médicos e psicólogos utilizam cada vez mais técnicas de relaxamento e psicoterapia para complementar os procedimentos de tratamento dermatológico. “Parece inegável que doenças crônicas de pele estão, na maioria dos casos, associadas a doenças psíquicas como ansiedade e depressão”, afirma Uwe Gieler, da Clínica de Psicossomática e Psicoterapia da Universidade de Giessen, na Alemanha.

Muitas vezes, os problemas físicos e psíquicos entram em um ciclo vicioso: o estresse estimula as reações inflamatórias da pele e a coceira aumenta. Os pacientes se coçam, o que piora ainda mais a inflamação. 

Assim, principalmente as noites se tornam uma tortura. Instaura-se então um círculo vicioso: as pessoas dormem mal, sua disposição e desempenho durante o dia diminuem e elas tendem a sentir o estresse “normal” de fora especialmente pronunciada, o que prejudica ainda mais os sintomas. Além disso, devido às alterações visíveis da pele, frequentemente se sentem estigmatizadas e emocionalmente fragilizadas.

Atualmente, especialistas concordam que aprender como superar o estresse psíquico, todos os dias, é essencial para nos sentirmos bem na própria pele.

26/03/2013

Mistérios da Sexualidade


O gênero de um recém-nascido ou de um garoto nem sempre é claramente masculino ou feminino. Nestes casos, seus pais precisam tomar decisões que irão afetá-los fortemente pelo resto da vida. 

Este documentário apresenta histórias fortes, comoventes e reais de pessoas que enfrentam conflitos sobre seu próprio corpo e sexualidade, e resolvem fazer alguma mudança. 

Conheça Alaniz, um homem que por acaso descobriu, já adulto, que possui ovários e útero. 

Confira também o caso de uma menina de apenas 8 anos que já realizou uma mudança de sexo com o apoio dos pais.

25/03/2013

Já Sonhou Com Esse Homem?


Conta-se que em janeiro de 2006, uma paciente de um renomado psiquiatra de Nova Iorque desenhou o rosto de um homem que vinha aparecendo de forma recorrente em seus sonhos. 

Em mais de uma ocasião chegou até a lhe aconselhar sobre sua vida privada. A mulher jurava que nunca conhecera aquele homem em sua vida.

O desenho ficou jogado em cima da mesa do tal psiquiatra até que outro paciente também o reconheceu como sendo o sujeito com o qual vinha sonhando e, mais uma vez, afirmou nunca tê-lo visto, a não ser nos sonhos.

Estranhando o fato, o psiquiatra fez cópias do retrato e os enviou à outros colegas. Em poucos meses, recebeu 4 respostas positivas de pessoas que haviam sonhado também com "este homem".

De lá para cá, cerca de 2 mil pessoas pelo mundo todo alegaram já ter visto este homem em seus sonhos e todos afirmam nunca tê-lo visto antes.

Pelo que se sabe, este homem não existe fora dos sonhos. Pelo menos até agora ninguém, em todo o mundo, foi reconhecido por ser ele.

Teorias

As teorias são as mais diversas. Algumas com um tom mais científico, outras pendendo mais para o mundo fantasioso próprio das teorias da conspiração. Veja na sequência algumas delas.

A Teoria do Arquétipo:

Segundo a teoria psicanalítica de Jung, este homem é uma imagem arquétipica que pertence ao nosso inconsciente coletivo e vem à tona em tempos de dificuldades (circunstâncias emocionais, mudanças dramáticas em nossas vidas, as situações de stress, etc) em indivíduos particularmente sensíveis.

Teoria religiosa:

De acordo com esta teoria, este homem é a imagem do Criador, isto é, uma das formas na qual Deus se manifesta hoje em dia. Esta é a razão pela qual seus conselhos e as palavras que pronuncia durante os sonhos devem ser sistematicamente seguidas por quem sonha com ele.

Teoria do super sonhador:

Segundo esta teoria, este homem é uma pessoa real, que pode entrar em sonhos das pessoas por meio de habilidades psicológicas específicas. Alguns acreditam que na vida real, esse homem se pareça com o dos sonhos. Outros pensam que o homem dos sonhos parece completamente diferente do seu homólogo da vida real. Algumas pessoas parecem acreditar que por trás deste homem há um plano de condicionamento mental desenvolvido por uma grande corporação.

Teoria da imitação dos sonhos:

Esta é uma psico-científica teoria sociológica que afirma que este fenômeno surgiu casualmente e desenvolveu progressivamente por imitação. Basicamente, quando as pessoas estão expostas a este fenômeno se tornam tão profundamente impressionadas que passam a também ver este homem em seus sonhos.

Teoria do reconhecimento diurno:

Esta teoria afirma que as aparições do homem são puramente casuais. Normalmente, nós não conseguimos nos lembrar dos rostos que vemos em nossos sonhos. A imagem deste homem seria, assim, um instrumento que, no dia-a-dia das pessoas, facilitaria o reconhecimento de uma imagem onírica indefinida.

A história não termina aí. Existe até um site que compila relatos, fotos e fatos de pessoas que sonharam, além de cartazes em diversas línguas para serem baixados, é o thisman.org.

E você, já viu ou sonhou com este homem?


Curiosidades Sobre os Sonhos

As pessoas cegas sonham:

As que ficaram sem visão após o nascimento, podem ver imagens em seus sonhos. 
E as que nasceram cegas também sonham ainda que não vejam imagens, seus sonhos envolvem mais a seus outros sentidos como cheiro, tato e som. É difícil para uma pessoa que enxerga, imaginar isto, mas a necessidade do corpo pelo sonho é tão forte que é capaz de manejar virtualmente todas as situações físicas para que isto aconteça.

Esquecemos 90% de nossos sonhos:

Nos primeiros 5 minutos depois de acordar já esquecemos da metade do sonho, e depois de tão somente 10 minutos 90% do sonho já se foi. O poeta Samuel Taylor Coleridge, acordou uma manhã após ter um fantástico sonho, e dispôs-se a escrever sua "visão no sonho" que se converteu em um dos mais famosos poemas: "Kubla Khan", mas foi interrompido. Coleridge tentou continuar com o poema, mas não conseguiu recordar o resto de seu sonho, e o poema nunca foi terminado. Curiosamente, Robert Louis Stevenson disse que história de "O estranho caso do Dr. Jekyll e Mr. Hyde" veio através de um sonho, e há mais escritores que afirmam isto: Mary Shelley criou "Frankenstein" logo após um sonho.

Todos sonham:

Todos os humanos sonhamos -a exceção em casos de extrema desordem psicológica-, mas os homens e as mulheres têm diferentes sonhos e reações físicas. Os homens tendem a sonhar mais a respeito de outros homens, enquanto as mulheres sonham igualmente com homens e mulheres.

Os sonhos previnem a psicose:

Em estudos recentes demonstrou-se que as pessoas que foram acordadas no momento exato do início do sonho, mas que ainda assim dormem suas 8 horas, experimentaram dificuldades de concentração, irritabilidade, alucinações e sinais de psicoses após somente 3 dias.

Só sonhamos com o que conhecemos:

É natural que nossos sonhos estejam cheios de estranhos, no entanto sua mente não inventa suas caras, são caras de gente real que conhecemos ao longo de nossa vida, mas que não recordamos. Motivo pelo qual o malvado assassino de seu último sonho poderia ser a pessoa que viu no posto de gasolina há anos. Todos vemos centenas e mais centenas de faces durante nossa vida e nossa mente tem um sem fim de personagens que utiliza durante os sonhos.

Nem todos sonham colorido:

Todas as pessoas tendem a sonhar com coisas em comum cheias de cor e vida: situações relativas ao colégio ou a universidade, ser perseguido, correr em algum lugar, fugir, cair, chegar tarde, dentes caindo, voar, etc. Mas aproximadamente 12% destas pessoas sonham só em preto e branco. É desconhecido se os sonhos relacionados com violência ou morte têm uma carga emocional mais forte sobre as pessoas que sonham colorido em relação as que não.

Os sonhos não são do que tratam:

Se teu sonho é a respeito de alguma coisa em particular nem sempre trata disso. Os sonhos falam em uma profunda linguagem simbólica. A mente inconsciente trata de comparar seu sonho com alguma outra coisa similar a este; é como em um poema que diga "O grupo de formigas é como uma máquina que nunca se detém". Nunca compararia o significado dessa linha com, por exemplo, "Esse belo entardecer é como esse belo entardecer". Por isso é pouco provável que seu sonho se refira exatamente àquilo que você vê.

As pessoas que param de fumar tem sonhos mais vividos:

Deixar de fumar, não melhora somente o gosto dos alimentos; pessoas que fumaram por muito tempo dizem que, depois que abandonaram o maldito vício, seus sonhos se tornaram mais brilhantes e expressivos (é verdade) que o normal.


Estímulos externos invadem nossos sonhos:

Isto é conhecido como "Incorporação do Sonho" e é a experiência que seguramente muitos têm quando um som real se incorpora de algum modo ao que sonhamos (costuma acontecer quando dorme escutando música). São inúmeras as ocasiões em que sonhamos com alguma canção e quando acordamos vamos nos dar conta que estávamos sonhando especificamente com essa canção que está tocando.


Paralisado enquanto sonha:

Ainda que pareça incrível, seu corpo fica totalmente paralisado durante o sonho. Isto é para prevenir que seu corpo realize as ações de teus sonhos. Aliás algumas glândulas começam a segregar um hormônio que ajuda a induzir o sonho e teus neurônios enviam sinais à medula espinhal que provoca o relaxamento do corpo e mais tarde seja essencialmente paralisado.

24/03/2013

Bullying Virtual (Cyberbully) - Filme Completo


Taylor Hillridge é uma adolescente cujo pai abandonou a família e que desde então é criada, juntamente com seu irmão mais novo, por sua mãe. 

Taylor ganha, em seu aniversário de 17 anos, um computador, e no primeiro instante, se sente muito animada pela independência adquirida de poder navegar na internet sem que a sua mãe ficasse sempre a vigiando. Porém, Taylor logo se descobre vítima de "cyberbullying" quando se torna membro de uma rede social. 

Tudo começa a dar errado a partir do momento em que seu irmão invade a sua conta e posta uma mensagem difamatória sobre ela. E logo os estudantes de sua escola começam a escrever comentários horríveis, e até postam um vídeo satirizando falsas histórias a seu respeito. 

Taylor quase comete suicídio por overdose de remédios, fato que foi evitado pela chegada de sua amiga antes que ela conseguisse retirar a tampa do frasco. A adolescente foi enviada ao hospital e passou a frequentar um grupo de ajuda às vítimas do cyberbullying. 

A mãe de Taylor, após o fatídico incidente da tentativa de suicídio da adolescente, procura ajuda para aprovar uma lei contra a agressão verbal pela internet, como forma de prevenir que outros sofressem a mesmo situação de sua filha.

21/03/2013

Desmistificando a Psicopatia


Curiosidades da Psiquiatria

"Está tudo errado o que dizem sobre Psicopatas por aí... "

Primeiramente psicopatia nada mais significa que um portador de qualquer doença psiquiátrica e psicológica (patia = doença).

Ou seja, um portador de Depressão também se enquadraria no significado da palavra psicopata. Na mesma linha de raciocínio o termo sociopatia também não estaria adequado.

Em segundo lugar: Psicopata não é sinônimo de falta de caráter.

A característica principal do psicopata é: Ausência de sensibilidade. Não necessariamente é um mau caráter que vai fazer maldades a quem quer que seja. Depende muito de seu contexto.

Terceiro ponto: Nem todo psicopata é ambicioso.
O contrário também é verdadeiro: Nem todo ambicioso é um psicopata.

As novelas atualmente são fábricas de psicopatas. Não temos mais vilões, pessoas más, os personagens agora são sempre doentes mentais. Isso faz as pessoas crerem que qualquer pessoa que "passa por cima dos outros" para ter poder seja um "psicopata". Nem todos os casos. Muitos são meramente maus-caráteres. Poucos são de fato psicopatas.

Quarto ponto: Nem todo psicopata é mau.
Repetindo: A única característica essencial do psicopata é a ausência de sensibilidade.

A grande questão é que isso os faz não pensar nas consequências ou no sofrimento que vão trazer as pessoas. Isso provoca atitudes impulsivas, sem pensar, sem análise crítica. 

O grande risco está na impulsividade. Se ele deseja algo, ele acaba fazendo e não tem dimensão do quanto é absurdo, do quanto vai fazer os outros sofrerem, pois não sabe o que é o sofrimento, ele não sente.

Então na verdade o termo "Mentes Perigosas" está equivocado, o correto seria "Mentes Insensíveis".

O termo correto para falar de "psicopatas"(como dizem na linguagem leiga) é Transtorno de Personalidade Anti-Social ou Antissocial. O que também é um termo mal elaborado, pois não são necessariamente "contra" o "social".
(APOIO: PNAP)

Psicanálise do Cotidiano: As Duas Faces do Egoísmo


por Dr. Carlos A.Vieira

O Homem nasce com uma natureza mais animal do que humana. Precisa sobreviver, pois vem a esse mundo numa condição precária, lábil e de uma dependência extrema.

Há que não sucumbir, não morrer, e por isso, tal como alguém se afogando, agarra-se desesperadamente à outra pessoa para que ela o salve. O médico que o recebe na sala de parto, o pediatra que libera seu aparelho respiratório e digestivo, a mãe que o acolhe e a enfermagem que cuida das primeiras providencias para viver. 

Instintivamente se joga no seio materno, agarra-o, introduz sua boca e às vezes é até agressivo nesse primeiro momento da alimentação. Sobreviver é o lema, pois nada interessa, tudo deve existir em seu benefício, a seu favor, para atender suas necessidades. Com isso quero dizer que, no principio o que importa é ele, o bebê, e não a outra pessoa, até porque ainda não tem noção do Outro. A mãe ou qualquer pessoa que tem a função materna são objetos da sua satisfação, provedores dos seus anseios, “empregados em dedicação exclusiva” para atenderem Sua Majestade, o bebê. 

O Egoísmo, ou seja, tudo para si, é fisiológico, natural, direito de sobrevivência. Aliás, egoísmo é uma palavra interpretada de modo pré-conceituoso, como algo indevido, pejorativo. O egoísmo infantil faz parte do desenvolvimento e crescimento psíquico, uma vez que o uso dos outros não tem finalidade de agredir, destruir, tripudiar e sim de cuidar das necessidades básicas de sobrevivência. Esse egoísmo, hoje, os psicanalistas o chamam de Egoísmo de Vida, Narcisismo de Vida, ou seja, um funcionamento mental para lidar e se defender da precariedade do ser humano. 

Repetindo: no início da vida a pessoa humana tem direito a usar e tirar proveito de tudo aquilo que minore, diminua sua angústia de existir e seu medo de morrer. Essa face do egoísmo é a primeira aprendizagem e exercício do que mais tarde fará parte de sua auto estima. Wilfred R. Bion, eminente psicanalista indiano, educado na Inglaterra, estudando o crescimento e o desenvolvimento psíquico, atentou para o fato de que a pessoa humana começa sua vida num estado de completo narcisismo ( egoísmo ) e vai gradativamente se transformando em social(ismo), para não confundir com socialismo. 

Do individual ao grupal. Isso significa que esse movimento de narcisismo-social(ismo) é uma dinâmica da vida humana. Complicado? Não, não tanto: às vezes temos a nossa privacidade e também a nossa vida grupal. Então caro leitor, o egoísmo de direito e o movimento de procurar os outros para ligações amorosas e de parcerias é um movimento sadio, civilizado e demonstrativo que sozinho e acompanhado são, juntos, o nosso destino salutar.

E a outra face do Egoísmo? Essa é a face maléfica, destrutiva, perversa, que pauta a vida explorando os semelhantes. Esse é o egoísmo que chamamos de morte ou mortífero, apontando para satisfazer as necessidade de gula, voracidade e inveja.Ter tudo, tudo em seu benefício, desprezando a outra pessoa, auferindo lucros e vantagens.


Acho que não escrevo um fato tão desconhecido em nosso tempo atual. É só ver um bom número de governantes, políticos, executivos, empresários, organizações mafiosas, grupos do tráfico e relações humanas pautadas no uso da outra pessoa para prazer e exploração material e física. Amorosidade, parceria, companheirismo, generosidade e respeito aos diretos sociais ( social-ismo) são questões menores e sem significado para a pessoa que “ só olha para seu umbigo”. 

Essa figura egocêntrica patológica, mortífera e destrutiva é um ser que é mais animal do que humano. Civilizar-se, civilidade parecem aspectos de humanidade que não o atinge. Vampiros, “dráculas”, personalidades sem ética e sem caráter sano, psicopatas, perversos, todos esses nomes compõem o indivíduo que não cresceu e nem desenvolveu seu narcisismo inicial, e sim o transformou em patológico. Ficou restrito a construir sua vida realizando desejos de poder autocrático, arrogante, autoritário e messiânico, ou seja, construindo um reinado de si mesmo, sem saber que “ o rei está nu “. 

No fundo é uma pessoa frágil, insegura, sem auto-estima, sem capacidade para amar, perseguida, desconfiada e até paranóide, pois no fundo intúi o mal que faz, o estrago que comete, só que não tem possibilidade de ter sentimento de culpa. Quando sente, se suicida ou comete homicídio como se os outros fossem culpados e não ele.

Bom, leitor amigo, é importante a gente diferenciar um aspecto natural do egoísmo, sinônimo de amor próprio e de auto estima. 

Outra coisa é o egoísmo individualista à serviço de benefício próprio, atitude tão comum nesse mundo pós-moderno.

Carlos A.Vieira, médico, psicanalista da Soc. de Psicanálise de Brasilia e membro da FEBRAPSI-IPA-London.

20/03/2013

Transtorno de Conversão


O paciente conversivo, como os histéricos de um modo geral, é extremamente sugestionável, demonstrando com isso seu clássico infantilismo e falta de maturidade da personalidade. 

Normalmente os afetos e relações objetais são bastante pueris nos histéricos, com predomínio da vida fantasiosa na tentativa de negar uma realidade frustrante e penosa.

A teatralidade dos histéricos é sempre marcante, ensaiando e interpretando papéis que acreditam adequados a eles. Por mais que lhe sejam dispensados carinhos a atenções, estes nunca são suficientes e insistentemente estão a reclamar que ninguém os entende. 

Ele não simula seus sintomas, não está enganando e não é caso de falcatrua. De fato o conversivo está sofrendo e percebendo subjetivamente seus sintomas.

Neste tipo de transtorno, sempre que o sintoma servir para o alívio de alguma emoção (medo, ansiedade, angústia, desespero, frustração, etc.), haverá um mecanismo chamado de Lucro Emocional Primário. Diz-se “primário” porque é dirigido ao benefício emocional da própria pessoa

Uma adolescente conversiva, por exemplo, diante de uma situação vivencial potencialmente ansiosa, como pode ser o caso de uma briga entre seus pais, recorre a uma síncope conversiva (desmaio). Com esse desmaio, certamente ela estará se afastando da situação traumática e se protegendo da ansiedade provocada pela briga dos pais.

Também um soldado com Transtorno Conversivo, diante da ansiedade produzida pelo conflito entre o medo do combate e a vergonha da fuga, poderá apresentar uma paralisia ou qualquer outra limitação neuromuscular; como deficiente físico, não terá de experimentar a ansiedade de saber-se um covarde já que, infelizmente, a natureza impediu sua participação no combate através de uma doença limitante de sua mobilidade. Nessa circunstância pode aparecer-lhe uma paralisia, por exemplo.

Num outro mecanismo psicodinâmico a pessoa conversiva obtém um Lucro Emocional Secundário, ou seja, um benefício junto aos espectadores. Ela conquista um suporte de aprovação, complacência ou compaixão do ambiente para com sua falha funcional ou para a evitação constrangedora da atividade que lhe é nociva

A mesma adolescente do exemplo acima, que manifestou uma síncope ao presenciar a briga de seus pais, despertará sentimentos de remorso nas pessoas responsáveis pela sua crise, juntamente com uma compaixão pelo seu estado deplorável e, inevitavelmente, receberá uma boa dose de carinho em seguida.
























ref: Psiqweb






15/03/2013

A Ira de Um Anjo - Documentário e Filme


A história de Beth, 6 anos, é perturbadora e recomenda-se que não seja assistida por pessoas sensíveis.

O documentário é uma compilação das filmagens das sessões de terapia de Beth administradas pelo psicólogo clinico Dr. Ken Magid, especializado no tratamento de crianças abusadas.

Em seguida temos o filme baseado na história (real) de Beth.

Documentário:



Filme:

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