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31/03/2011

Nostalgia - Três Anos sem Minha Mãe


Hoje molho a alma em lágrimas
Lamentando sua ausência
E não há analgésico que acalme
A dor de um coração em pranto



Saudades e lembranças alimentam
A sofreguidão de um abandono involuntário
E me prendem à anarquia mental
De uma lógica que não faz sentido... irracional.



O sangue que percorre minhas veias é negro
Tal qual nanquim onde mergulho em solidão
Escuridão que contamina... escurece
Esse órgão ávido que trago no peito: o coração!



Palavras são algemas cruéis
Que me atam à uma vida indesejada
E não há o que me liberte
Se não a bendita e amaldiçoada MORTE!

A Cabana do Amor


A tribo Kreung, na região remota do Camboja, segue uma tradição muito atípica para o resto do mundo:

Quando as meninas se tornam adolescentes, seus pais constroem uma cabana denominada "Cabana do Amor" para que suas filhas possam "descobrir o amor"- por assim dizer.

Diferentes meninos passam a noite na cabana com a garota, às vezes mais de um na mesma noite, até que ela descubra com quem quer se casar.

O divórcio não existe entre os Kreung e é justamente  por esse motivo que essa tradição é seguida, para que os casais possam escolher a pessoa certa com quem possam passar o resto da vida.

Essa notícia é um prato cheio para as feministas! :D

Hipervigilância Borderline e Doenças Físicas

É muito estressante estar perto de alguém que pode lhe repreender severamente à qualquer momento sem nenhuma provocação visível.

Numa tentativa de ganhar algum controle sobre o que parecem ser comportamentos borderline muito imprevisíveis, o cuidador geralmente se encontra “em alerta” para prever a ocorrência de comportamentos angustiantes do border. 

Se ele conseguir predizer quando esses comportamentos irão ocorrer, então o cuidador pode se preparar para ou defender a si mesmo ou evitar ser invadido pela raiva e pelo agir para fora. 

Contudo, estar em alerta requer um senso elevado de excitação tanto física como psicologica que, muitas vezes, pode esgotar as defesas naturais do corpo contra o estresse. 

Como resultado, sintomas físicos de estresse começam a se manifestar na forma de dores de cabeça, úlceras, alta pressão sanguínea e outras doenças.

(fonte: trecho extraído do livro Stop Walking on Eggshells)

30/03/2011

Defunto Comparece a Jogo de Futebol

Um grupo de torcedores fanáticos “barrabravas” do clube colombiano Cúcuta conseguiram burlar a segurança do estádio e levaram um caixão com o corpo de um torcedor morto da equipe, que havia sido assassinado no sábado, durante uma partida do Campeonato Colombiano, de acordo com o que informou a própria polícia colombiana nesta segunda-feira.


De acordo com os policiais, os integrantes da torcida El Índio, à qual pertencia o jovem assassinado, foram à casa de Christopher Jácome no domingo, onde o corpo do rapaz estava sendo velado e, apresentando estado de embriaguez obtiveram a autorização da família para levar o torcedor morto até o estádio.

Depoimento Borderline - O que fui e o que sou

Tenho 32 anos, recebi o diagnóstico há uns 7 anos.

Meus sentimentos sempre foram muito intensos. O pior deles, o mais dilacerante e nocivo, era o medo do abandono, a rejeição. 

Essa possibilidade de ser abandonada me faz protagonizar as piores baixezas, fantasiar diálogos, fatos, pensamentos, na minha mente é tudo muito real e muito intenso.

O medo de ser magoada me põe na defensiva, e me faz magoar antecipadamente. Costumo ser cruel com as palavras. 

Não sei se por causa do transtorno, mas desenvolvi uma habilidade pouco comum, encontro facilmente o ponto fraco das pessoas com que convivo, em geral é onde reside o seu medo de falhar, e na hora da raiva aponto de forma cruel, manipulo as pessoas através de suas culpas e falhas. 

Isto me dá uma vantagem, de alguma forma eu as neutralizo. 
Saio da condição de algoz. Quando não funciona, ou não produz o impacto que meu ego esperava, sou capaz de grandes agressões verbais, e físicas também. 

Articulo vinganças. Coloco minhas vítimas em situações constrangedoras, expondo aos outros tudo que sei sobre elas. Depois sinto culpa. 

Costumava tentar suicídio. Mas, na verdade, nunca desejei me matar. Era a única forma que eu via de expressar para os outros que eu sentia culpa, arrependimento pelo mal que causei. 
Queria novamente, sair da condição de algoz, parecendo vítima.

Hoje em dia consigo conviver um pouco melhor com o transtorno.

O primeiro passo, decisivo pra mim, foi aceitá-lo.
Agora eu sei, que o que eu sou, não é de todo culpa minha. Quando era bebê, quase fui assassinada, em condições que não quero citar, pra não expor ninguém. 

Situações assim, de grande stress, destróem importantes áreas do cérebro. E isto aconteceu comigo. Alivia um pouco a culpa por eu ser quem sou. 

Eu também sofro por ser assim. Também sofro quando alguém me rotula de desequilibrada e louca.

Dentro de mim há um perfil de serenidade, a pessoa que eu gostaria de ter sido, mas eu sei que esse transtorno infeliz não me deixará ser assim.

Quem não me conhece, na intimidade, acredita que sou assim, mansa e serena. Mas é só o reflexo, do grande esforço que faço, para me manter lúcida, a maior parte do tempo. Na maioria das vezes funciona, mas quando estou diante da possibilidade de ser rejeitada, ou diante da possibilidade de falhar e ser rejeitada porque falhei, esse controle vai por água abaixo. 

Percebo que minhas limitações são muito mais físicas e não dependem da minha vontade. Parece que me faltam estruturas mentais que me dêem essse senso de limite.

Optei pela solidão. E vivendo só, tenho encontrado um pouco mais de paz. Depois de dois casamentos fracassados, perecebo que sozinha encontro um equilíbrio maior. 

A dor de não poder amar é forte, mas a dor de amar e não saber lidar com esse amor e vê-lo correr por entre os dedos, é pior ainda.

Também minhas amizades são superficiais. Não quero mais manipular ninguém. Sempre manipulo aqueles que querem, apenas, ser meus amigos.

A pluralidade de parceiros com que me relaciono, é o único aspecto da doença que me ajuda rsrsrs, distancio sexo de qualquer relação afetiva. 

O fato de ser um pouco hipocondríaca e não desenvolver confiança em ninguém, me ajudou a não correr grandes riscos.

Com os anos e com a aceitação do meu transtorno, já não sinto vontade de me matar. A ideação suicida acabou. 

Não ter mais família e ser responsável pelo meu sustento também me faz não correr mais os riscos do passado. 

Tinha esperanças de um dia me transformar na pessoa que eu sempre quis ser. Hoje sei que é impossível. O máximo que consigo é reduzir os danos que esse transtorno possa trazer à minha vida. 

Vivo de forma superficial. Sem explorar o que está submerso em mim, porque causa sofrimento a mim e a todo mundo que se aproxima. 
Ser apenas o que está na superfície dói, dói muito. 
Mas ser Borderline, dói muito mais...

(por Fabiana via Orkut)

Gravidez de 375 Dias

A maioria das gestantes espera cerca de nove meses para dar a luz, e os médicos podem induzir o parto se a gravidez continuar por muito tempo.

Porém, contudo, todavia... é possível estar grávida durante um ano inteiro. Isso mesmo! Você leu certo. 
.
Um ano!
.
A gestação mais longa do mundo durou 375 dias, e, por incrível que pareça, o bebê nasceu com apenas 3 quilos.

(fonte: Time)

Reagindo ao Comportamento Borderline

Você talvez se sinta como um jornal amassado dentro de um tornado, fustigado pelos caprichos da pessoa com TPB em sua vida. 

Mas você tem mais controle sobre o relacionamento do que provavelmente imagina. Você tem o poder sobre suas próprias ações. 

E você controla suas próprias reações ao incômodo comportamento TPB . Uma vez que você entenda a si mesmo e as decisões que fez no passado, será fácil fazer novas decisões que com o tempo serão mais saudáveis para você e para o relacionamento. 

Suzan Forward (1997) discute como mesmo a evitação é uma ação adquirida: 

Todo dia, nós ensinamos as pessoas a como nos tratar por mostrar o que iremos e o que não iremos aceitar, o que nós nos recusamos a confrontar e o que deixamos passar. Nós talvez acreditemos que podemos fazer o comportamento incômodo de outra pessoa desaparecer se não criarmos caso. Mas a mensagem que mandamos é: “Isso funciona. Faça novamente”

Alguns cuidadores acham esse passo de admitir sua própria responsabilidade difícil porque eles escutam a voz do border em suas cabeças dizendo: 

“Viu, tudo é sua culpa. Eu disse que tem alguma coisa errada com você”.

Para esses cuidadores, tomar esse passo é quase parecido a concordar com as críticas do border. Se isso acontece com você, silencie essas vozes agora mesmo. 

Nós não estamos sugerindo que você provoque ou cause o comportamento da pessoa – em vez disso, estamos propondo que você talvez esteja inconscientemente dando permissão ao borderline de repetir comportamentos que tem funcionado no passado. 

Também, quando ouvir a voz acusadora do border em sua cabeça, considere se você pode estar praticando o splitting – comprando a crença de que um de vocês precisa ser “errado” ou “mau” e o outro é “inocente” e “perfeito” (idealização vs desaprovação).

(fonte: trecho extraído do livro Stop Walking on Eggshells)

29/03/2011

Carta de Suicídio de Cibele Dora


Íntegra da carta

“Viver sem o Gilberto é pra mim uma sobrevida desumana.
. 
De todos os homens que passaram por mim quem me fez mais mal foi sem dúvida alguma, o Doda, pai da filha que nem mais contato pude ter, e quem mais me fez bem, em vida, foi o Gilberto.

Viver sem meus dois filhos e sem o amor da minha vida me dilacera por inteiro, é como se eu estivesse acordada passando por uma cirurgia cardíaca, sinto meu coração sendo cortado, um bisturi elétrico que não para nunca. 

Não aguento mais chorar, quando não estou soluçando de tanto chorar, fico com lágrimas calmas mas, elas não cessa, nunca! Não aguento mais viver, ou melhor, sobreviver. 

A comida não desce, sinto um nó na garganta, estou ficando cada dia mais magra, sinto minha pele se descolando do meu corpo. (…) 

Minha cabeça não consegue pesar menos que 10 toneladas, eu não tenho mais paz, a cena da morte do meu amor me atropela constantemente, lembro do corpo do Gilberto no meio da rua mas, os olhos estavam abertos e eu achei que ele pudesse me ouvir… 

Falei muito com ele acho que ele deve ter ouvido mas, falei tarde demais. Eu disse que me casaria, que teria o filho, que ele não poderia morrer, molhei o rosto dele de tantas lágrimas e, nada de conseguir que ele se salvasse. (…) 

Estou sofrendo mais dor agora do que quando sofri o acidente de carro. Agora não tem morfina, não tem nada que acalme essa dor, nada que faça parar essa sensação de perfuração no meu peito. Ainda por cima, o Doda parece nunca cansar de me humilhar, ele não se satisfará nunca mesmo. É o pior homem que já conheci em minha vida, um lobo em pele de cordeiro.” 

“Doda, Que um dia Deus te perdoe pelo que vc fez e faz comigo, com a Athina e com as crianças, tente ser alguém melhor, tenho pena da Athina… essa nunca vai conhecer um homem de verdade, um amor. 

Eu sofro agora, no entanto, fui plenamente feliz ao lado do Gilberto, homem de verdade, que mostra a cara, que não menti, não dissimula, e, assim ele foi até o final. Ele pulou do prédio por vergonha de ter sido vencido pelas drogas…uma pena. Quem devia se matar não se mata…” 

“Perdoem a mamãe, mas, a solidão é uma prisão terrível, é como se eu estivesse trancada dentro de mim mesma, estou cansada, sinto muito a falta de vcs mas, confesso que com o Gilberto aqui era mais fácil suportar, eu o amo muito, não sei nem como posso continuar… aqui em casa ficou frio, me sinto fora do meu corpo às vezes, e, isso me dá uma pausa na dor, só que depois volta em dose mais pesada. 

Faz algumas semanas que sinto uma leveza no corpo, como se eu estivesse já com um pouco de ausência do mundo terreno. (…) Amo vcs e estarei olhando vcs (…) meu sonho é encontrar o Gilberto em Aruanda e virar guia espiritual. 

Vivi, ainda vamos nos encontrar em outras vidas, nunca te bandonei, seu pai fez um plano milionário para tirá=la de mim, não tive saída. Fe, idem… vou estar torcendo por vc no futebol, na realização de seus sonhos.. O inacabado, o interrompido tem que ter um fim.”

Ronaldo Fenômeno Foge para o Egito

ASSUSTADO COM A PRESSÃO DA TORCIDA,
 RONALDO FENÔMENO FOGE PARA O EGITO

RONALDO DISFARÇADO

O Advogado & O Policial

Dizem que o diálogo a seguir é um fato verídico acontecido em uma Vara da cidade de São Paulo na Inquirição em Juízo de um policial pelo advogado de defesa do réu, que tentava abalar a sua credibilidade.

Advogado: Você viu meu cliente fugir da cena do crime?

Policial: Não senhor. Mas eu o vi a algumas quadras do local do crime e o prendi como suspeito, pois ele é, e se trajava conforme a descrição dada do criminoso.

Advogado: E quem forneceu a descrição do criminoso?

Policial: O policial que chegou primeiro ao local do crime..

Advogado: Um colega policial forneceu as características do suposto criminoso. Você confia nos seus colegas policiais?

Policial: Sim, senhor. Confio a minha vida.

Advogado: A sua vida? Então diga-nos se na sua delegacia tem um vestiário onde vocês trocam de roupa antes de sair para trabalhar.

Policial: Sim, senhor, temos um vestiário.

Advogado: E vocês trancam a porta com chave?

Policial: Sim, senhor, nós trancamos..

Advogado: E o seu armário, você também o tranca com cadeado?

Policial: Sim, senhor, eu tranco.

Advogado: Por que, então, policial, você tranca seu armário, se quem divide o vestiário com você são colegas a quem você confia sua vida?

Policial: É que nós estamos dividindo o prédio com o Tribunal de Justiça, e algumas vezes nós vemos advogados andando perto do vestiário.

Uma gargalhada geral da platéia obrigou o Juiz a suspender a sessão ....
(via email)

O efeito do abuso emocional na auto-estima

Berbely Engel (1990) descreve o efeito do abuso emocional na auto-estima: 

O abuso emocional corta o próprio âmago da pessoa, criando cicatrizes que podem ser muito mais duradouras do que as físicas. 

Com o abuso emocional, os insultos, insinuações, críticas e acusações lentamente consomem a auto-estima da vítima até que ela seja incapaz de julgar a situação realisticamente. 

Ela se torna tão derrotada emocionalmente que culpa a si mesma pelo abuso. 

A vítima de abuso emocional pode se tornar tão convencida de que é imprestável que ela acredita que ninguém mais vai quere-la. 

Ela continua em situações de abuso porque acredita não ter mais ninguém para ir. 

Seu maior medo é ficar totalmente sozinha.


(fonte: trecho extraído do livro Stop Walking on Eggshells)

28/03/2011

Roupas de Comida by Ted Sabarese

Maçã com Suor

Na Áustria rural, o caminho para o coração de um amor são maçãs mergulhadas no suor de axilas. 

As mulheres jovens praticam uma dança tradicional com fatias de maçã em suas axilas. 

Após a dança, elas dão uma fatia para o homem de sua escolha, e ele come. 

O TPB pode ser Contagioso!

O mal humor e a combinação de emoções que os cuidadores experimentam são o resultado de sua incapacidade de utilizar mais estratégias efetivas de separar, proteger e cuidar de si mesmos diante das emoções e do stress intenso. 

Os cuidadores geralmente começam a ver as coisas em preto e branco e ver soluções de tudo ou nada para os problemas. 

O mal humor é também extremamente comum em cuidadores, uma vez que eles frequentemente estão de bom humor quando o borderline está para cima e de mal humor quando o borderline está para baixo.

Até certo ponto, a pessoa com TPB carrega o não-borderline consigo no passeio de montanha-russa que é a sua vida

Se isso acontece com você, você talvez deseje usar essa experiência para vislumbrar o que é ter TPB de verdade.

(fonte: trecho extraído do livro Stop Walking on Eggshells)

27/03/2011

Amputação Emocional


Me disseram que eu não podia ser verdadeira o tempo todo. Então amputei a verdade que havia em mim. Hoje vivo uma vida de mentira, de faz de conta.

Me disseram também que amar demais era ilegítimo... perigoso. Então amputei o amor que havia em mim, pois não consegui amar pela metade. E o amor que eu tinha... sufocava.

Hoje tenho uma máscara que se diz: amor. Uso-a quando tenho que demonstrar esse sentimento exaurível que já há tempos não existe de verdade.

Me disseram ainda que não devo compartilhar tudo o que faço. Pois 'O que os outros vão pensar?' - me disseram! 

Então amputei a sinceridade que havia em mim. E uso uma máscara com auréola para me proteger.

E assim fui amputando... sentimento após sentimento. Até sobrar um toquinho de mim.

Guardo minhas máscaras em uma gaveta onde tenho fácil acesso.
Visto uma logo que acordo. Troco de máscaras quando vou ao trabalho. Quando saio...

Tenho uma para cada ocasião.

Minha face é genuína apenas quando estou só.
É quando me dispo de toda a falsidade e mergulho no meu eu verdadeiro.

É quando esqueço que máscaras existem.
É quando sou eu mesma... nua e crua...

Wally elsissy

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