26/04/2013

Somos Todos Diferentes - Filme Completo


O filme conta a história de uma criança que sofre com dislexia e custa a ser compreendida. Ishaan Awasthi, de 9 anos, já repetiu uma vez o terceiro período (no sistema educacional indiano) e corre o risco de repetir de novo. 

As letras dançam em sua frente, como diz, e não consegue acompanhar as aulas nem focar sua atenção.

Seu pai acredita apenas na hipótese de falta de disciplina e trata Ishaan com muita rudez e falta de sensibilidade. Após serem chamados na escola para falar com a diretora, o pai do garoto decide levá-lo a um internato, sem que a mãe possa dar opinião alguma. Tal atitude só faz regredir em Ishaan a vontade de aprender e de ser uma criança. Ele, visivelmente entra em depressão, sentindo falta da mãe, do irmão mais velho, da vida... e a filosofia do internato é a de disciplinar cavalos selvagens.

Inesperadamente, um professor substituto de artes entra em cena e logo percebe que algo de errado estava pairando sobre Ishaan. Não demorou para que o diagnóstico de dislexia ficasse claro para ele, o que o leva a por em prática um ambicioso plano de resgatar aquele garoto que havia perdido sua réstia de luz e vontade de viver.   

Instinto assassino - Isabella Nardoni


Um dos crimes que mais abalaram a opinião pública brasileira, o assassinato da menina Isabella Nardoni, vai abrir a terceira temporada do "Instinto Assassino", no Discovery Channel.

A série é focada na ciência forense e revela as técnicas empregadas por peritos, investigadores e detetives, além de fazer uso de reconstituições das cenas dos crimes e da investigação.

No caso do programa sobre Isabella, o programa terá entrevistas inéditas com a perita Rosângela Monteiro, responsável pelo laudo sobre a cena do crime, e com o investigador Luis Alberto Spinola, envolvido diretamente no caso.

24/04/2013

Estudo Sobre o Transtorno de Personalidade Borderline

BORDERLINE
Por: André Lacerda - Psicanalista
Clínica Psicanalítica Ltda-
Rua dos Andradas 904 - conj 33 P.Alegre

Ultimamente uma patologia que vem acometendo nossos jovens é o que tem sido chamado de Transtorno Borderline de Personalidade. 

Borderline vêm do inglês limítrofe e assim, significa algo que está no limite entre duas coisas que nesse caso é a neurose e a psicose. O termo já causou grande polêmica sendo que alguns teóricos e pesquisadores são contra o uso da denominação porque consideram-na ambígua.

Outros acham que tais pacientes deveriam ser classificados como psicóticos. Mas se partirmos das questões de ordem prática, não poderíamos deixar de dizer que qualquer dos transtornos mentais que surgem na clínica prática, são na verdade, um coquetel de traços encontrados em muitas patologias. Ás vezes você encontra sinais de quase todas as principais patologias presentes no quadro de um único paciente.

Curiosamente, como veremos mais à frente, o Transtorno de Personalidade Borderline é um Transtorno onde se consegue estabelecer um diagnóstico mais preciso justamente porque há uma característica determinante no diagnóstico: os micros surtos psicóticos. Mas de uma forma geral você vai perceber que muitos dos traços encontrados no borderline, são absolutamente semelhantes aos traços encontrados nos paciente com Transtorno Narcísico da Personalidade sendo que, a diferença se estabelece unicamente pela forma de obtenção das provisões narcísicas que no borderline é a atenção incondicional do outro.

Como resultado de inúmeras pesquisas feitas a partir dos trabalhos de colegas ao redor do mundo, reuni aqui um razoável número de informação sobre os pacientes Borderline, para que tanto os colegas como os leigos possam ter uma idéia do significado dessa patologia, e seus efeitos na vida daqueles que são por ela vitimados. Talvez algumas pessoas possam, através das informações, buscar a ajuda se não para livrarem-se completamente da patologia, pelo menos para atenuar aqueles traços mais ruins e que impedem um adequado relacionamento com a vida.

Farei a apresentação desses dados em duas etapas. Na primeira faremos uma descrição mais sucinta, com orientações sobre como reconhecer esse tipo de Transtorno e, numa segunda etapa, explicaremos mais detalhadamente os aspectos que consideramos importantes nos traços predominantes dessa patologia.

O PADRÃO COMPORTAMENTAL

Existem seis padrões comportamentais que identificam um paciente Borderline ou o TPB - Transtorno de Personalidade Borderline:

1. VULNERABILIDADE EMOCIONAL

Os indivíduos com Transtorno de Personalidade Borderline têm dificuldades severas de lidar com emoções negativas, incluindo-se ai uma exacerbada sensibilidade para estímulos emocionais negativos, grande angústia diante de situações emocionalmente intensas e uma séria dificuldade para retornar às condições emocionais normais.

2. AUTO ANULAÇÃO

Indivíduos com Transtorno de Personalidade Borderline têm altos padrões de expectativas para si próprios e uma tendência a invalidar ou não reconhecer suas próprias respostas emocionais, pensamentos, convicções, e comportamentos.

3. CRISES E MANIPULAÇÕES

Indivíduos com Transtorno de Personalidade Borderline sempre estão envolvidos em comportamentos manipulatório suicida, ou seja, são comportamentos que normalmente simulam o suicídio mas não o levam a cabo. São movimento não fatais, auto agressões intencionais que resultam em algum tipo de ferimento corporal, auto-mutilação ou queimaduras que o indivíduo infringe a si mesmo. Geralmente o desejo de morrer é nulo ou se existe é frágil.

4. AFLIÇÃO INIBIDA

Indivíduos com Transtorno de Personalidade Borderline geralmente são incapazes de chorar ou expressar uma grande tristeza de forma apropriada.

5. PASSIVIDADE ATIVA

Indivíduos com Transtorno de Personalidade Borderline não conseguem solucionar os problemas de sua própria vida de maneira ativa e assim procuram fazer com que os problemas sejam solucionados por outras pessoas.

6. COMPETÊNCIA APARENTE

Indivíduos com Transtorno de Personalidade Borderline sempre parecem mais competentes do que realmente são ou do que mostram seus comportamentos e realizações.

ENTREVISTA DIAGNÓSTICA COM PACIENTES BORDERLINES.

Geralmente numa entrevista com um paciente borderline devemos estar atentos aos seguintes aspectos:

1. Afetos (aspectos subjetivos)

Depressão crônica (que eles sempre negam*), desesperança, desamparo, sentimento de inutilidade, culpa, raiva (incluindo freqüentes expressões de raiva aberta ou velada), ansiedade, isolamento, tédio e sentimento de vazio.

2. Cognição (raciocínio/Intelectual)

Pensamentos estranhos, percepções não usuais, paranóia que não é passível de ser descrita e micro surtos psicóticos.

3. Impulsividade (comportamental)

Adição de drogas, desvios sexuais, suicídio manipulativo, gestos suicidas e outros comportamentos impulsivos como cleptomania e abuso alimentar. Muitos dos casos de Compulsão Sexual podem estar inseridos nesse tipo de Transtorno já que o sexo pode funcionar como uma adição importante na obtenção de contato com o outro.

4. Relações Interpessoais

Intolerância para solidão, abandono, engolfamento (no sentido de envolver o outro completamente), medos de aniquilação e fantasias de destruição, relacionamentos tempestuosos, manipulação, dependência, desvalorização, sadismo/masoquismo, demandas excessivas, auto intitulação (tentativa de parecer mais importante do que realmente é).

CRENÇAS CARACTERÍSTICAS DOS INDIVÍDUOS COM ESSE TRANSTORNO DE PERSONALIDADE.

Geralmente é importante que algumas perguntas fundamentais sejam respondidas na entrevista com o borderline. Muitos deles são hábeis no sentido de terem aprendido a dissimular alguns padrões comportamentais. Geralmente, nas entrevistas, observo tanto a linguagem corporal como também as linguagens, verbal e paraverbal. Abaixo eu fixo um tipo de roteiro que eu utilizo como referência e que foi acrescido de informações obtidas na experiência de outros colegas. Tais dados são fundamentais para definir com alguma clareza o diagnóstico de Transtorno de Personalidade Borderline. Muitas dessas declarações são observadas durante as entrevistas com esse tipo de paciente.

1. Eu sempre vou estar só. Nesse caso observa-se uma crença fortemente arraigada de que eles não tem meios de conseguir afetividade e nem mesmo um vínculo legitimo e duradouro com outras pessoas significativas. Mesmo quando esse vínculo ocorre, tal paciente não crêm que o outro possa vincular-se a ele;

2. Eu não acredito que alguém possa cuidar de mim com sinceridade ou que alguém esteja realmente disponível para ajudar-me.

3. Quando as pessoas me conhecerem de verdade, elas me rejeitarão e dessa forma, não poderão me amar e assim, vão me abandonar.

4. Tenho dificuldade de dar conta da vida por meus próprios meios. Eu sempre preciso de alguém por perto.

5. Geralmente eu tenho que adaptar minhas necessidades às necessidades de outras pessoas. Caso eu não faça isso elas poderão me abandonar ou atacar-me.

6. Não tenho controle sobre mim mesmo.

7. Não consigo ter disciplina comigo mesmo.

8. Se você me perguntar sobre minhas reais preferências, eu realmente não sei o que eu quero.

9. Prefiro que as demais pessoas tomem decisões, pois, nunca sei quando de fato estou certo. È muito confuso e eu estou sempre em dúvida quanto às minhas opiniões.

10. Preciso ter um completo domínio sobre meus sentimentos senão as coisas não sairão bem como deveriam sair.

11. Sinto-me uma pessoa má e eu devo ser punido por isso.

12. Se alguém falhar em manter uma promessa que feita para mim, essas pessoa já não terá mais a minha confiança.

13. Eu nunca vou ter o que eu quero ou desejo. Nem alimento ilusões quanto a isto.

14. Meus sentimentos ou opiniões são sem pé nem cabeça, não acho que possa fundamentá-las de forma coerente.

15. Se eu concordar com as coisas que algumas pessoas falam, Corro o risco de perder minha própria autonomia.

16. Se eu me recuso a atender um pedido de outra pessoa , corro o risco de perder a amizade dela.

17. Se disser o que eu quero, as pessoas vão ficar aborrecidas comigo.

18. As pessoas são más e tendem a abusar de você.

19. Eu sou impotente e vulnerável e dessa forma, não posso proteger a mim mesmo.

20. Se as pessoas realmente me conhecerem, quero dizer, conhecer a fundo, elas vão ver que sou um fracasso, um embuste e assim, vão me abandonar.

21. As outras pessoas não estão dispostas a ajudar ninguém sinceramente.

22. Há sempre uma sensação de que se você se deixa levar, acreditar em alguém e, nesses casos, você vai acabar ferido, decepcionado.

Retratos da Real Beleza

As mulheres são as principais críticas em relação à sua própria beleza.

Na verdade, apenas 4% da população feminina mundial se considera bonita.

Por isso, realizou-se uma experiência que comprova algo muito importante:
Você é mais bonita do que pensa. 

19/04/2013

Admirável Mundo Novo

Filme baseado no livro escrito por Aldous Huxley e publicado em 1932. 

Um livro que narra um hipotético futuro onde as pessoas são pré-condicionadas biologicamente e condicionadas psicologicamente a viverem em harmonia com as leis e regras sociais, dentro de uma sociedade organizada por castas.

A sociedade desse "futuro" criado por Huxley não possui a ética religiosa e valores morais que regem a sociedade atual. Qualquer dúvida e insegurança dos cidadãos era dissipada com o consumo da droga sem efeitos colaterais aparentes chamada "soma".

As crianças têm educação sexual desde os mais tenros anos da vida. O conceito de família também não existe.




Leia ainda: Admirável Mundo Novo

14/04/2013

Imagens do Inconsciente 1 - Em Busca do Espaço Cotidiano

'Imagens do Inconsciente' aborda três histórias de vida, três casos clínicos. 
Procurei uma linguagem cinematográfica que permitisse narrar os filmes a partir dos próprios trabalhos pintados pelos artistas. 

Em um processo seletivo, as obras - que expressam o mundo interior do artista - vão revelando as idas e voltas da consciência e a sua despotencialização. 

Quando a pessoa se despotencializa põe para fora, na pintura, os fantasmas que estavam dentro dela. Despotencializadas, permitem que as forças autocurativas se manifestem. (Leon Hirszman)

13/04/2013

Sobre o Cérebro Masculino


Os cientistas afirmam que os dois sexos realmente pensam de forma diferente, mas, com algumas informações, o diálogo pode ficar bem mais fácil.

Confira a seguir o que os principais estudos científicos dos últimos anos revelam sobre o cérebro dos homens. 

Na infância, eles são pura emoção: 

Embora as meninas sejam consideradas o sexo frágil, bebês e crianças pequenas do sexo masculino são mais emotivos e choram mais.

Os homens adultos também costumam ser muito afetados pelas emoções, mas conseguem esconder as reações com mais facilidade que as mulheres, mostra um estudo feito pela Universidade de Lund, na Suécia. 

Eles sofrem mais com a solidão: 

Ninguém gosta de ficar sozinho, mas parece que o cérebro masculino é mais vulnerável à solidão, indica uma pesquisa feita por médicos da Universidade da Califórnia. Os mais velhos são os que mais sofrem, já que com a aposentadoria eles acabam se isolando ainda mais.

Homens que vivem com mulheres se sentem menos ansiosos, têm menos desequilíbrios hormonais, são mais saudáveis e vivem mais do que aqueles que moram sozinhos. 

O foco está sempre nas soluções: 

Está precisando desabafar? 
Talvez a melhor opção seja conversar com uma amiga.

Os homens são feitos para pensar em soluções. 
Eles têm mais dificuldade em apenas ouvir e não conseguem ser tão carinhosos durante uma crise. 

Eles vão sempre olhar para outras mulheres: 

A culpa é da testosterona, afirma o psicólogo Pranjal Mehta, da Universidade de Columbia, em Nova York. 
Além de aumentar a agressividade e a hostilidade, este hormônio é o grande responsável pela libido.

Como as taxas são mais altas neles do que nelas, é realmente mais difícil para os homens ignorar uma mulher bonita.

Eles também querem compromisso: 

A ideia de que o homem sempre vai querer fugir de um compromisso é completamente equivocada, mostra um estudo publicado na "Proceedings of the Royal Society".

Porém, até 40% dos homens podem ter um gene ligado à promiscuidade, de acordo com um estudo publicado na "National Academy of Science", e estes realmente têm uma dificuldade maior em manter uma parceira fixa por muito tempo. 

Seu cérebro muda na gravidez da parceira: 

Os futuros pais também passam por mudanças hormonais importantes, principalmente se vivem na mesma casa que a grávida.

O estudo, publicado no "Evolution of Human Behavior", indica que há um aumento na prolactina e uma diminuição na testosterona nos meses que antecedem o nascimento do bebê, o que deixa os homens mais calmos e dispostos a cuidar da família.

12/04/2013

Sem Controle - Filme


Danilo (Eduardo Moscovis) é um diretor de teatro obcecado com a injustiça cometida contra o fazendeiro Manoel da Motta Coqueiro, caso que iniciou o processo de extinção da pena de morte no Brasil. 

Estimulado por uma mulher linda e misteriosa, Danilo passa a ensaiar uma peça sobre a vida de Motta Coqueiro, com ele próprio interpretando o fazendeiro e os demais personagens vividos por pacientes psiquiátricos. 

Aos poucos, Danilo começa a confundir o que é real e o que é imaginário, passando a reviver os fatos históricos como se ele próprio fosse Motta Coqueiro.

Doenças da Modernidade - Transtorno Bipolar

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10/04/2013

Os Mecanismos de Defesa


por: Prof. Chafic e Dr. David Rajz

Os Mecanismos de Defesa são importantes para nosso desenvolvimento emocional, uma vez que são ações que cuidam da integridade do Ego quando não conseguimos lidar com situações que consideramos ameaçadoras. 

Atuam num nível subconsciente ou inconsciente e são a solução que encontramos ao nível da consciência para resolver as angústias. Os mecanismos de defesa mais importante são:

Negação: O paciente não percebe o que acontece ou percebe e foge da realidade. Por exemplo, ao receber um diagnósico de doença séria.

Racionalização: Aqui a inteligência é usada para avalizar a "desculpa" que encontramos para lidar com a angústia.

Intelectualização: O paciente tudo sabe, leu tudo a respeito de suas neuras, sempre acompanha uma novidade surgida sobre o assunto.

Projeção: Que coloca nos outros o cerne de seus conflitos (como os homofóbicos, que possuem características homossexuais, as percebem, mas não as aceitam).

Sublimação: Desvio de ideias perturbadoras em direção a uma "via" aceitável para mascarar o que causa a repressão.

Introjeção: Procedimento um tanto oposto à projeção, porque tudo que agrada é introjetado.

Identificação: O indivíduo assimila um aspecto ou uma característica de outro e se transforma, total ou parcialmente, no outro. Pensei no personagem Dâmaso Salcede, de "Os Maias".

Formação Reativa: Quando o procedimento e os sentimentos externados são opostos aos verdadeiros impulsos, se os julgamos inconfessáveis.

Isolamento: Interrupção de contato, e para usar uma definição técnica, "ruptura das conexões associativas de um pensamento ou de uma ação".

Anulação: Ação que desfaz o dano que o paciente imagina que pode ser causado pelos seus mais profundos desejos.

Deslocamento: A famosa imagem de se aborrecer no trabalho e chutar o cachorro ao chegar em casa pela frustração não-resolvida.

Idealização: Atribuir a uma pessoa qualidades nem sempre existentes que a tornariam um ser especial.

Conversão: Resolver um conflito interior por meio de somatização.

Regressão: Voltar a um nível anterior de desenvolvimento quando a frustração devolve a pessoa a etapas já ultrapassadas.

Repressão: Esquecer ou recalcar um sentimento ou desejo inorportuno.

Substituição: O inconsciente encontra substituto para satisfazer, no imaginário, um desejo.

Fantasia: Situação mental que substitui um desejo que não pode se satifeito no real.Exemplo clássico a fantasia durante o ato sexual,usando outros parceiros imaginários.

Compensação: Quando uma "deficiência" é compensada por outro aspecto da personalidade passa a ser considerado um trunfo.

Expiação: É um processo psíquico em que o paciente precisa "expiar o erro" e quer "pagar pelo seu erro" imediatamente.

Resistência: Resistência ao trabalho terapêutico, onde o paciente não permite que venham à tona angústias esquecidas.

Transferência: Repetição, no momento presente, de atitudes emocionais da infância do paciente, em relação aos pais ou pessoas que o rodeavam.

Contratransferência: Resposta do terapeuta à transferência do paciente ou a atitude inconsciente do terapeuta perante o paciente.

Recalque: Aparente corte de sentimentos e desejos que continuam presentes na vida psíquica do paciente.

Vale lembrar que os mecanismos de defesa quando expostos ou percebidos devem ser acolhidos como coadjuvantes do tratamento, não olhados de forma negativa. São eles que "temperam" nossa sanidade. Sem um recalquezinho aqui, uma transparenciazinha ali, uma racionalizaçãozinha acolá, seríamos todos e, em especial as crianças, irremediavelmente neurotizados. 

06/04/2013

Estresse Infantil


Se até bem pouco tempo era incomum se falar em crianças estressadas; hoje isso se tornou realidade.

Até porque, muitas delas enfrentam agendas de compromissos e atividades dignas de um adulto! Escola, esporte, inglês, tarefas… até a brincadeira parece ter hora marcada para acontecer. 

Somado a isso, temos mais pais estressados que consequentemente levam os filhos a esse mesmo estado.

O perigoso é que estresse na infância pode levar a prejuízos.  Um estudo conduzido na Universidade de Wisconsin-Madison, nos Estados Unidos, sugere que experiências estressantes na primeira infância podem ter impacto de longa duração na saúde das crianças. 

A explicação estaria no sistema imunológico, que segue em formação nesses primeiros anos. Conforme Chris Coe, um dos pesquisadores e professor de psicologia, o sistema se desenvolve de acordo com o ambiente em que a criança vive e como é criada. Uma casa em paz é fundamental.

Quando começam a aparece sintomas como dores de cabeça, irritabilidade, dificuldade para dormir e até dor de barriga frequente é preciso prestar atenção! O estresse pode estar tomando conta da vida da criança e é preciso agir para que ela viva com qualidade e felicidade.

Há vários tratamentos que não possuem contra-indicação para os pequenos. Uma simples atitude pode devolver a calma e evitar dores crônicas que incomodam e influenciam no desenvolvimento infantil. 

Além disso, cultive bons hábitos em sua rotina: tranquilidade está na base do que uma criança precisa para se desenvolver com saúde.

05/04/2013

A Mão que Balança o Berço


Claire Bartel (Annabella Sciorra) e Michael (Matt McCoy), seu marido, estão cansados de procurar uma babá. Até que Peyton Flanders (Rebecca De Mornay) se candidata ao emprego. 

Elegante, educada e dedicada, ela é simplesmente perfeita. Ela toma conta do bebê como se fosse seu e logo conquista o coração da filha mais velha do casal. 

Com o tempo, no entanto, Peyton começa a se comportar estranhamente e parece querer assumir o lugar de Claire que, desconfiada, resolve investigar o passado de Peyton, sem saber que na verdade está nas mãos de uma mulher perigosa e obcecada em se vingar da morte do seu marido, um ginecologista que cometeu suicídio quando foi acusado de ter molestado cinco de suas clientes. Este fato fez Peyton Flanders, que não é seu verdadeiro nome, perder o bebê que estava esperando.

04/04/2013

Memórias Traumáticas Podem Ser Neutralizadas


Em 2009, cientistas americanos fizeram uma experiência e chegaram à conclusão que é possível neutralizar memórias associadas a sentimentos de medo.

Segundo eles, quando uma experiência traumática é relembrada, inicia-se um período de seis horas dentro do qual essa memória pode ser transformada, de negativa para positiva.

Em artigo publicado na revista científica Nature, a equipe da New York University, em Nova York, chama esse intervalo de tempo de "janela de reconsolidação", e ressalta que a técnica só funciona se for aplicada dentro desse intervalo.

Os especialistas esperam que seu trabalho ajude pessoas que sofrem de condições como o transtorno de estresse pós-traumático.

Como parte do experimento, voluntários foram conectados a eletrodos e receberam choques enquanto eram expostos a imagens de quadrados de cores diferentes.

O objetivo era fazer com que os participantes sentissem medo da imagem, o que de fato ocorreu.

Um dia mais tarde, os pesquisadores trabalharam para neutralizar o sentimento de medo. O tratamento consistiu em expor os voluntários à mesma imagem, desta vez, sem que recebessem os choques.

Eles constataram que a técnica funciona, mas apenas se o participante é encorajado a recordar a experiência amedrontadora dentro de um período de até seis horas até o início do tratamento.

Os pesquisadores verificaram também que o tratamento bloqueou o sentimento de medo apenas em relação ao quadrado com a cor específica a que a lembrança estava associada, o que indica que o processo de neutralização da memória seja bastante específico.

"Talvez o tempo tenha um papel mais importante no controle do medo do que pensávamos", disse a chefe da equipe, Elizabeth Phelps, da New York University.

"Nossa memória reflete o último resgate que fizemos dela, ao invés de um relato exato do evento original", disse Phelps.

Segundo Phelps, os resultados indicam que "uma abordagem natural, não farmacológica, é mais efetiva para administrar memórias emocionais".

Uma especialista em transtorno de estresse pós-traumático do Institute of Psychiatry, em Londres, disse que falar sobre a lembrança traumática pode ajudar. "Este é um elemento comum em terapias", disse.

"As pessoas precisam se dar conta de que é a memória que é amedrontadora e não a realidade."

Síndrome da Fadiga Crônica (SFC)


A síndrome da fadiga crônica (SFC) tornou-se um dos mistérios mais frustrantes da medicina.

Os portadores da SFC sofrem de uma fadiga inexplicada e debilitante que pode persistir indefinidamente. Seus sintomas, semelhantes aos de uma gripe, que são fadiga (falta de energia), mal-estar, dor muscular, dor de garganta, febre baixa e linfonodos inchados, geralmente permanecem por muito mais tempo do que simplesmente uma gripe, mononucleose ou alguma outra doença infecciosa.

A depressão, comum em muitas doenças crônicas, pode acompanhar os outros sintomas da SFC.
Da mesma forma, os problemas cognitivos, como confusão e esquecimento, assim como distúrbios do sono.

Existem muitas teorias sobre a causa da síndrome da fadiga crônica, mas, até aqui, ninguém apareceu com uma resposta definitiva. É um vírus? Há uma tendência genética para desenvolvê-la? É desencadeada por estresse? É um mau funcionamento do sistema imunológico? Ninguém sabe.

Até o diagnóstico da SFC pode ser incerto, já que não existe disponível, atualmente, nenhum exame de sangue ou raio X que diga "sim, esse paciente tem SFC". Ao contrário, continua sendo principalmente um diagnóstico de exclusão. 

Isto é, seu médico deve primeiro descartar outros problemas de saúde, como anemia, esclerose múltipla, doenças da tireóide, lupus e até câncer, que podem provocar sintomas semelhantes. 

A fadiga crônica, apesar de tudo, é uma das queixas mais comuns que os médicos escutam dos pacientes. Por isso, para que o diagnóstico da SFC seja um pouco mais claro, consistente e confiável, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos estabeleceram diretrizes para diagnosticar o problema com base no trabalho de cientistas internacionais que estudam a síndrome.

Diagnóstico

A comediante norte-americana Gilda Radner foi diagnosticada erroneamente com síndrome da fadiga crônica, que retardou a descoberta do câncer de ovário que, no fim, a matou. Esse é um dos piores cenários que podem ocorrer com a SFC. Por isso, se suspeitar que tem a síndrome da fadiga crônica, tenha certeza de que seu médico descartou quaisquer outros problemas que possam causar sintomas semelhantes.

Como não há um teste que diagnostique a SFC, o Centros de Controle de Doenças (CDC) estabeleceu diretrizes, em 1994, para seu diagnóstico. De acordo com elas, você deve ter fadiga crônica grave se os sintomas durarem seis meses ou mais e forem excluídos, por meio de diagnósticos médicos, quaisquer outros problemas de saúde conhecidos. E você deve apresentar, simultaneamente, quatro ou mais sintomas descritos a seguir:

-diminuição significativa da memória ou concentração;
-dor de garganta;
-linfonodos sensíveis;
-dor muscular;
-dor, sem inchaço nem vermelhidão, em várias articulações;
-dor de cabeça de um novo tipo, padrão ou gravidade;
-sono intranquilo;
-mal-estar que ocorre após esforço e dura mais de 24 horas.

Esses sintomas devem persistir ou recorrer durante seis meses consecutivos ou mais e não devem ocorrer antes da fadiga.

Estratégias para lidar com a síndrome da fadiga crônica

Aqui vão as estratégias para lidar com a síndrome da fadiga crônica conforme recomendação dos especialistas: médicos, psicoterapeutas e pacientes. Algumas tratam do lado físico da doença, outras, do lado emocional de se viver com uma doença crônica, e outras ainda simplesmente dão dicas práticas. Junto com as recomendações e cuidados de seu médico, elas podem ajudá-lo a lidar com a SFC, no seu dia-a-dia.

Estabeleça uma parceria com sua equipe de tratamento. Encontre um médico em quem você confie e que leve a síndrome da fadiga crônica a sério (já que a existência verdadeira da SFC como uma única condição médica não é universalmente aceita no campo médico). Passe por vários médicos, se necessário, e faça muitas perguntas. E na hora de escolher, confie na sua intuição. Além disso, trabalhe com seu médico e outros profissionais de saúde aprendendo sobre a síndrome da fadiga crônica.

Exercício
Uma quantidade apropriada de atividade física ajuda a mantê-lo emocional e fisicamente saudável. Entretanto, é importante saber quanto fazer e quando parar. Fale com seu médico ou consulte-se com um fisioterapeuta para saber que atividades você pode fazer. Pode ser que você consiga fazer caminhada, natação, hidroterapia, alongamento, ioga ou tai chi.

Faça o que puder pelo seu corpo
Faça o básico para levar uma vida saudável: Faça uma dieta nutritiva, descanse e participe de um programa de exercícios moderados, mesmo que seja apenas uma caminhada diária de cinco minutos.

Sofra pelo que você perdeu
É normal ficar chateado por ter desenvolvido uma doença crônica. Admitir isso pode ajudá-lo a aceitá-la.

Não se culpe 
Você não tem culpa de estar doente.

Encontre apoio
Falar de sua condição com outros portadores da SFC pode ser de grande ajuda. Eles entendem o que você está passando e podem oferecer apoio, conselho, amizade e informação. Pergunte a seu médico ou a hospitais da região sobre grupos de apoio locais ou procure nas páginas amarelas ou na Internet. Entretanto, evite grupos de apoio que usam as reuniões como pontos de vendas de produtos alternativos. Você também pode procurar aconselhamento profissional, já que a depressão geralmente faz parte de qualquer condição crônica.

Gaste suas energias com sabedoria
Muitos pacientes falam em usar seus preciosos depósitos de energia como se fossem moedas de um cofrinho: racionam com cuidado e utilizam somente quando necessário. Sente-se, em vez de ficar em pé, evite ficar subindo e descendo escadas desnecessariamente, estacione na vaga para deficientes, de modo que fique próximo de seu destino, peça para que suas compras sejam entregues em domicílio e/ou contrate alguém para limpar sua casa. Tudo isso é para guardar energia para fazer as tarefas do dia-a-dia.

Estabeleça metas justas
Seja realista ao determinar as metas diárias, tendo em mente como você realmente se sente, e não como gostaria de se sentir. Se estabelecer metas muito altas, ficará desapontado caso não consiga cumpri-las. Se tiver expectativas razoáveis, você poderá cumprir suas metas e ficará com a sensação de realização e controle.

Programe períodos de descanso 
Ouça seu corpo e respeite sua necessidade de descansar antes e depois das atividades. 

Estabeleça prioridades 
Pode ser que você tenha tempo somente para as duas ou três primeiras tarefas de sua lista, então, procure colocar as mais importantes no topo dela. 

Mantenha os horários do trabalho e da casa na mesma agenda. 
Dessa forma, você não se sobrecarrega, por exemplo, marcando uma reunião de trabalho importante no mesmo dia da festa de aniversário de seu filho. 

Aprenda a se adaptar
Encontre maneiras de se socializar que não o desgastem. Assista a um vídeo em casa com os amigos em vez de ir ao cinema, ou peça comida em vez de se reunir em um restaurante. Os amigos e familiares que realmente se preocupam com você não se importarão com isso.

Divirta-se 
Com menos energia para concluir as coisas, você pode querer trabalhar sempre que se sentir bem e considerar a socialização uma extravagância que não conseguirá aguentar. Equilibre sua vida deixando um tempo para os amigos e a família.

Tenha um diário 
Mesmo que você não escreva nele todo dia, o diário pode ajudá-lo a colocar seus sentimentos em evidência.

Não ignore sua sexualidade 
Você pode programar o sexo para quando se sentir bem. E isso pode ser em uma manhã ou uma tarde, caso geralmente fique muito cansado à noite. 

Tenha senso de humor
Procure filmes engraçados, livros, programas de televisão e pessoas que distraiam você de seu estresse diário, e não que o incentivem a se afogar nele.

Viva o hoje

Tente não se prender ao passado nem ao futuro.



03/04/2013

A Morte Inventada - Documentário sobre Alienação Parental

O documentário "A morte inventada", do diretor Alan Minas é um bom filme que trata do tema "alienação parental", com depoimentos importantes.

O documentário é fundamental para o entendimento de uma situação que é frequente e que muito mal faz aos filhos de pais separados.

Infelizmente ele não destaca uma realidade: a alienação parental da mãe pelo pai, enfatizando apenas a alienação da figura paterna. Contudo, a definição de uma das depoentes corrige em parte essa falha: "alienação parental é alterar a percepção da criança sobre o outro genitor (pai ou mãe), fazendo com que a criança passe a odiar o outro genitor" (pai ou mãe). (fonte)



Resumo:

01/04/2013

O que é Fobia


Fobia é o medo irracional ou incontrolável de situações, objetos e tipos de objetos.

É caracterizada por um estado de angústia e ansiedade impossível de ser dominado.

Cientistas afirmam que a fobia é um hábito que aprendemos e, portanto, seria possível "desligar" a região do órgão responsável por essas emoções. Testes preliminares mostraram que uma droga a base de lidocaína, injetada em peixes, é capaz de fazer com que os animais não sintam medo.

Os especialistas, então, injetaram nas cobaias uma substância utilizada como anestésico local chamada lidocaína. Na sequência, repetiram os testes expondo os peixes a feixes de luz.

O professor Yoshida disse que, após a manutenção da droga, as cobaias não demonstram qualquer sinal de medo. "Descobrimos que os peixes que receberam a injeção de lidocaína no cerebelo não tiveram qualquer alteração cardíaca ou medo quando expostos à luz", explicou o cientista sobre os resultados da experiência.

O especialista ressaltou ainda que o cérebro dos peixes é muito parecido com o órgão dos mamíferos, o que inclui os humanos, e que o estudo ajudará a entender mais sobre os processos biológicos e químicos que causam o medo nas pessoas.

Nos peixes, os efeitos da lidocaína foram temporários, fato que levou os animais a voltarem a sentir medo da luz assim que o anestésico parou de agir.

Yoshida disse ainda que os humanos podem ser treinados para sentir medo e que muitas das fobias existentes podem estar relacionadas a condicionamentos enraizados na infância.

Assim, fica bastante evidente que a psicoterapia, bem como a análise pode ser bastante eficiente no tratamento da fobia. Mesmo porque um medicamento estaria agindo apenas sobre o sintoma e não sobre a causa da doença. Já a psicoterapia estaria trabalhando a 'raiz' do problema. Fica a dica!

Aqui vai uma lista com algumas fobias.

1. Ablutofobia: Medo irracional de lavar roupa ou tomar banho
2. Acrofobia: Medo irracional de altura
3. Agorafobia: Medo de se achar sozinho em espaços abertos, de multidões, de atravessar locais públicos ou de sair de um lugar seguro
4. Ailurofobia (Elurofobia): Medo de gatos
5. Alectorofobia: Medo de frangos
6. Antropofobia: Medo de pessoas
7. Anuptafobia: Medo de ficar solteiro
8. Aracnofobia: Medo de aranhas
9. Atiquifobia: Medo do fracasso
10. Autofobia: Medo de si mesmo ou de ficar sozinho
11. Aviofobia: Medo de voar
12. Caliginefobia: Medo de mulheres bonitas
13. Coulrofobia: Medo de palhaços
14. Cinofobia: Medo de cachorros
15. Gamofobia: Medo do casamento
16. Ictiofobia: Medo irracional de peixes
17. Herpetofobia: Medo de répteis e anfíbios 
18. Melanofobia: Medo da cor preta
19. Misofobia: Medo de germes ou sujeira
20. Nictofobia: Medo do escuro ou da noite
21. Ofidiofobia: Medo de cobras
22. Ornitofobia: Medo de pássaros
23. Fasmofobia/Espectrofobia: Medo de fantasmas, monstros e demônios
24. Filofobia: Medo do amor
25. Fotofobia: Medo da luz
26. Parakavedekatriafobia: Medo da sexta-feira 13
27. Pupafobia: Medo descontrolado de marionetes e outros bonecos desengoçados
28. Pirofobia: Medo de fogo
29. Pluviofobia: Medo da chuva
30. Tanatofobia ou Tantofobia: Medo da morte ou de morrer