31/08/2012

Aluno sofre Bullying de Professor!

Um menino de 13 anos foi aterrorizado em sala de aula por outros alunos e pelo professor!

O incidente ocorreu na escola pública de ensino médio de Gig Harbor e foi registrado por uma câmera de celular. A vítima foi amordaçada e arrastada.

A sessão de tortura durou 15 minutos. O professor, John Rosi, participou de algumas das "atividades". Em outras, funcionou como "orientador".

Pasmem: o professor foi punido com suspensão de dez dias, e foi transferido para outro colégio.

O professor se desculpou pelo incidente, mas eclareceu que ele "não foi diferente ou mais nocivo do que qualquer outra brincadeira feita por crianças".

Os pais do aluno que sofreu o abuso não se deram por satisfeitos e solicitaram investigação criminal.

"Ele me disse: 'Eu quero morrer. Eu quero me matar' ", contou ao canal KING 5 o pai da vítima.
O menino foi transferido para uma escola particular e está com acompanhamento de psicólogo.

28/08/2012

Microfisioterapia & A Leitura Biológica

A Microfisioterapia é uma técnica fisioterapêutica manual que surgiu na França há quase 30 anos.

Foi desenvolvida pelos fisioterapeutas franceses Daniel GROSJEAN e Patrice BÉNINI. 

É uma ciência baseada na Física Quântica e na Embriologia, promovendo um tratamento físico e energético ao corpo humano através da pele.

A pele é o primeiro tecido a se formar no feto, por isso, ele guarda todas as "informações ruins" de nossa vida.

É conhecida como um sistema nervoso "exposto" de nosso corpo. O fisioterapeuta, por meio de micro-palpações na pele do paciente, desencadeia um processo de autocura de lesões e traumas físicos, tóxicos e emocionais, evitando a degradação dos tecidos e estimulando suas funções.

Atualmente cerca de 5.000 fisioterapeutas fazem uso dessa habilidade na Europa, a maioria na França e na Bélgica. No Brasil, começou a ser difundida no ano de 2005.








27/08/2012

"Bullying Fatal" - O Maior Caso de Bullying dos Estados Unidos

O documentário "Bullying Fatal" conta a história da adolescente Phoebe Price. 

Ela tinha apenas 15 anos quando se enforcou na própria casa, em Massachusetts, nos Estados Unidos. Phoebe havia se mudado com a família vinda da Irlanda, e durante meses foi alvo da perseguição de colegas na escola. 

Encontrou no suicídio a saída para uma situação que não suportava mais. "Bullying Fatal" investiga a perseguição constante à qual Phoebe foi submetida e o papel das autoridades no caso. A tragédia provocou comoção em todo o país, despertando tristeza e indignação e levando a mudanças na legislação, no que ficou conhecido como o maior caso de bullying da história americana. 

 Psicólogos, jornalistas e advogados são ouvidos sobre o problema e a postura que devem adotar a escola e a sociedade para evitar novas perdas e traumas.
 

24/08/2012

Ócio Borderline

Da série: Comentários que Merecem Destaque
Comentário feito nessa postagem aqui.

Bom dia Wally,

Fui diagnosticado com TPB após o 3 psiquiatra e 4 psicólogos e 6 longos anos de sofrimento.

Foi um alivio para mim saber o que tinha, pois consigo entender que não sou maluco e que posso conseguir melhorar.

O meu problema no trabalho é conseguir me ocupar nos momentos de ócio. Explico melhor: estou em posição de chefia e não tenho atividades rotineiras, durante o mês tenho um período de atividade constante e isso me deixa bem pois me sinto produtivo. 

Contudo tem outro período no mês que existem poucas atividades para mim e isso me deixa muito mal pois me sinto improdutivo enquanto o resto da equipe que tem atividades rotineiras continua seu trabalho.

A confusão é muito grande na minha cabeça nesses momentos e não consigo pensar no que posso fazer para me ocupar nesses momentos pois eu sei que existem coisas que posso desenvolver e me ocupar. 

Minha cabeça chega a doer e vem uma sensação de desrealização.

A minha pergunta é: é normal ter períodos ociosos no trabalho? O que vocês fazem nesses períodos?
Abraços,
Mister S

Olá Mister S.

Acredito que a intensidade dessa sensação varie de pessoa pra pessoa mas pelo que tenho observado é comum ocorrer esse período de ócio no paciente borderline com mais frequência e em um grau maior do que nas pessoas que não possuem o transtorno.

Eu chamaria esse período de uma fase introspectiva.
Nessa fase é também muito comum ocorrer um isolamento social.

O borderline passa por diversos ciclos. Esse é apenas um deles.

Por isso o tratamento psicoterápico e medicamentoso é tão importante. Para atenuar ao máximo as oscilações e as demais nuances do TPB.

O que fazer nesse período?
Bem, em primeiro lugar, é preciso se respeitar.
Porém se respeitar não significa se acomodar.
E também como já mencionei, o tratamento é primordial.
Você pode (e deve) praticar algum esporte. Vai te ajudar muito.
E que tal adquirir um hobby? Algo bem light.

E também recomendo que leia as dicas do psicanalista Henrique Trejgier aqui; elas têm me ajudado bastante.

Abraços e boa sorte!!
Wally


Comentário do psicanalista Joao Antonio Fernandes:

"Com as análises me apercebo de um falso poder em muito casos, como motivação encobridora de uma falta de atividade motriz devido à repressão infantil a que foi sujeito determinado sujeito, que se reflete numa fuga para a frente em outras atividades, que uma vez terminadas, parece não existirem outros desejos por realizar. A meu ver, o tratamento analítico deve incidir sobre essa questão da repressão, cujo dissolvência não é fácil de alcançar."

23/08/2012

Como Estudar Sozinho em Casa

Tudo Sempre Igual
Estudar em casa exige muuito autocontrole. Estabeleça horários fixos. Dormir e comer em horas diferentes no dia a dia, por exemplo, dificulta a ambientação do corpo e prejudica o rendimento. É preciso ainda cuidar do sono: ele restaura as sinapses, elo transmissor entre os neurônios, e melhora o funcionamento do cérebro. Oito horas de descanso é o ideal.

Luz, Silêncio e Ação
O ambiente de estudo precisa seguir padrões. Como o cérebro não foca duas coisas ao mesmo tempo, simplicidade e silêncio ajudam na concentração. Boa luminosidade diminui a sonolência. Mas o tiro pode sair pela culatra de noite. Luz excessiva inibe a produção de melatonina, o hormônio do descanso, e pode causar insônia - e atrapalhar o item 1.

No Limite
Respeite seus limites. A concentração diminui a cada 50 minutos de estudos consecutivos. Recomenda-se, assim, parar 10 minutos por hora. Vale tomar água, olhar a paisagem - qualquer coisa que permita descanso. E tem mais: o córtex pré-frontal, responsável pelo raciocínio, alcança potência máxima às 11h. É o momento ideal para estudar o assunto mais importante do dia.

Política de Metas
A nossa atenção é ´interesseira´: vai fazer você pensar em tudo que pode conquistar com o estudo - mas não vai focar o estudo em si. Por isso, trace as metas: determine quantos capítulos você vai ler em determinadas horas, por exemplo. Isso estimula a motivação e facilita o planejamento.

Fluxo do Pensamento
Fazer exercícios práticos ajuda a testar o aprendizado. Outra alternativa é escrever com o fluxo da consciência. Após terminar o estudo diário, redija por 5 minutos o que vier à cabeça sobre o tema, sem se preocupar com a lógica e a pontuação. O resultado ainda pode servir como resumo nas vésperas de provas.

Chute o Balde
Não exagere. O stress esgota a atividade dos neurônios, causa problemas na transmissão e faz com que as sinapses não ocorram adequadamente. 
Nada como se divertir de vez em quando.Cinema, shows, jantares, bares, namoros ajudam a relaxar e são, sim, muito bem-vindos aos fins de semana.

21/08/2012

Alerta AVC


Não espere passar por uma situação assim para só então procurar informação.

O conhecimento é uma arma preciosa

A ignorância te deixa de mãos atadas


 

19/08/2012

Insonia Fatal

ATENÇÃO!
Os videos que seguem depois da descrição da doença  contém cenas fortes!
.
A privação do sono representa um tormento tão grande que foi usada até como instrumento de tortura. 

Talvez isso baste para dar uma idéia de quanto pode ser trágica e sinistra uma doença que priva da capacidade de dormir até levar à morte.

A insônia familiar fatal, doença rara e de caráter hereditário, foi descoberta na Universidade de Bolonha, pelo grupo de Elio Lugaresi, em 1986, mas a história começou muito antes. 

Em 1973, uma mulher da província de Treviso começa a perceber estranhos distúrbios que parecem ser de origem neurológica, tanto que os médicos falam de demência ou Alzheimer, sem nunca chegar a um diagnóstico preciso. A mulher morre em 12 meses, aos 49 anos, e no fim pesa apenas 30 quilos.


Cinco anos depois, sua irmã, de 54 anos, manifesta os mesmos sintomas, e a história de sua doença é uma réplica do primeiro caso. Ignazio Roiter, o médico da família, decide enviar o cérebro da mulher a um neuropatologista suíço, que não detecta nenhuma anomalia no cérebro, a não ser uma pequena lesão do tálamo.

Em 1983, o irmão das duas mulheres começa a exibir os mesmos sintomas assustadores. No começo, parece ansioso e deprimido e reclama de dormir mal. 

Depois passa a comportar-se como sonâmbulo. Tomado por um cansaço invencível, procura deitar-se de qualquer jeito. Com o tempo, cai em uma espécie de torpor, do qual desperta raras vezes, quando é solicitado. 

Enquanto isso, suas funções vitais parecem entrar em curto-circuito: transpira continuamente, sofre de pressão alta, come com voracidade. Segundo o dr. Roiter, o sintoma-chave, mascarado pela sonolência do paciente durante o dia, parece ser a impossibilidade de dormir, mas ninguém está disposto a dar-lhe atenção. 

Determinado a resolver o problema, o médico empreende uma busca nos arquivos da paróquia para reconstruir a genealogia da família.

Roiter encontra registros narrando casos de parentes que morreram por um estranho "esgotamento" e reconstrói a árvore genealógica até o século XVIII. Descobre que muitos outros membros da família foram atacados por esse mal que os médicos tomam por encefalite, demência, alcoolismo. 

Ele decide então telefonar para Lugaresi para dizer-lhe que acreditava estar lidando com um caso de insônia letal de caráter familiar. "Em vez de rir na minha cara, como outros haviam feito, me convidou para encontrá-lo no dia seguinte", conta.

Quando decidem internar o paciente, os exames confirmam aquilo que parecia inacreditável: o eletroencefalograma mostrava um estado de vigília contínua, interrompida apenas por breves fases de sono REM.

O paciente parecia acometido pela mesma "peste da insônia", descrita por Gabriel García Márquez em Cem Anos de Solidão. O distúrbio, como foi esclarecido mais tarde, consiste justamente na incapacidade de gerar o sono lento. Algumas imagens do homem filmadas na fase terminal da doença o mostram com as pálpebras caídas, a ponto de adormecer sentado. Mas o sono verdadeiro nunca chegava para ele. Depois de alguns meses, caiu em um estado de torpor contínuo, interrompido somente por breves momentos de sonhos revelados por gestos. 

Em uma imagem, o homem faz o gesto de abotoar o paletó: quando lhe perguntam o que estava fazendo, responde que se preparava para ir a uma festa. Com a morte do paciente, Lugaresi envia o cérebro a Cleveland, nos Estados Unidos, para Pierluigi Gambetti, seu antigo colaborador. 

Gambetti nada encontra de anormal, exceto uma lesão do tálamo. Essa estrutura, até então considerada pouco importante para os mecanismos do sono, revela-se um nó crucial nos circuitos que o governam. A hipótese de Lugaresi, elaborada ao longo dos anos, depois de ver outros membros da família morrer por causa da insônia fatal é simples. 

As lesões do tálamo, espécie de estação intermediária, desconectariam o hipotálamo - o regulador das funções autônomas e promotor do sono - estrutura que controla seu funcionamento, o córtex cerebral. Enfim, é como se o organismo nunca recebesse um sinal "pare" dos estímulos e, com isso, superaquecesse até a exaustão.


Mas a descoberta tem outros desdobramentos. Já nos primeiros anos, Lugaresi percebe que o eletroencefalograma do doente de insônia fatal se assemelha ao das pessoas que sofrem da doença de Creutzfeldt-Jakob. Além disso, as características da lesão fizeram Gambetti pensar que se tratava de uma doença causada por príons, proteínas que Stanley Prusiner, prêmio Nobel em 1997, estudava naqueles anos. 

No fim, Gambetti, a quem Prusiner forneceu os anticorpos necessários para confirmar o diagnóstico, demonstrou, com uma série de experiências, que a partir do material extraído do cérebro das pessoas mortas por insônia fatal pode-se desenvolver a doença nos ratos. 

O mesmo acontece quando injetamos nos animais material cerebral de vítimas da doença de Creutzfeldt-Jakob. É a demonstração de que os príons são agentes infecciosos.

A insônia fatal encontra-se, portanto, no cruzamento de dois importantes campos de pesquisa: o estudo do sono e as doenças causadas por príons. Nos últimos tempos, foram identificadas 27 famílias, no mundo todo, nas quais a doença se transmite de geração em geração. 

Sabe-se também qual gene está em sua origem, e um teste permite identificá-lo. Infelizmente, ainda não existe cura. (fonte)





18/08/2012

Vencendo a Tristeza

Tristeza — eis uma palavra que só em ouvi-la já nos faz mal! 

Dificilmente alguém desejaria sentir-se triste, ou até mesmo passar a imagem pessoal de tristonho ou deprimente. 

As pessoas consideradas felizes desejam mesmo é a imagem perfeita de “boemia”, de praia e sol com os amigos, de família unida e próspera, etc. 

Não obstante, não podemos fugir da realidade existencial. Por mais que não desejemos isto, talvez nós passemos, em algum momento, por fases de profunda tristeza. Talvez passemos até mesmo por momentos em que deixemos de acreditar em quase tudo, ou em tudo — que nada mais vale a pena… O que fazer?

Devemos nos lembrar que todo problema tem uma causa. Com a tristeza não seria diferente.

O que causa a sua tristeza? Devemos ser objetivos a este respeito. Notamos que, visto a tristeza ser um estado de espírito (um sentimento), normalmente possui causas emocionais, provocadas pelas ideias da mente. 

No entanto, visto o cérebro (a parte física da “alma”) estar totalmente envolvido com o estado de espírito (todos os sentimentos provém do cérebro), a tristeza também pode, em alguns casos, ser causada por alterações químicas no organismo. 
 
Mas a “tristeza química” é fácil de controlar, e passa mais rápido, basta que se controlem os níveis normais de algumas substâncias necessárias ao cérebro. Coisa mais difícil de se resolver, porém não impossível, é a tristeza já comentada anteriormente, isto é, a provocada pelas ideias, por um processo — um avolumante processo de perda da alegria de viver resultante da falta de sentido na vida e das falhas ideológicas advindas de uma sociedade hipócrita e individualista. 

Como podemos contribuir para a diminuição deste tipo de tristeza social? Lembre-se do que afirmamos: precisamos entender bem o problema e o que está causando o seu aparecimento, para poder resolvê-lo eficazmente…

Primeiramente, precisamos esclarecer alguns pontos importantes. Por exemplo, o que se entende por tristeza? Você realmente a encara como um estado de espírito ou como um modo de vida
 
Esta distinção é importante pelo fato de muitas pessoas confundirem a tristeza com a infelicidade generalizada. Até mesmo a felicidade deve ser entendida como um estado de espírito e não como um modo de vida, ou algo estático

Charles Chaplin, o conhecido ator, humorista e pensador disse algo que respalda esta nossa ideia: “Estou sempre alegre – essa é a maneira de resolver os problemas da vida.” 

Esta breve frase do artista nos demonstra a relação entre se sentir alegre e ser feliz, apesar dos problemas. Devemos pensar deste ponto de vista para não concluirmos que, ao nos encontrarmos em certos momentos de tristeza, logo somos infelizes… 

A felicidade, na verdade, é formada por variados momentos de alegria. Além desses momentos de alegria concretos temos também as questões íntimas, subjetivas e abstratas. Pode ser que alguém que esteja vivendo momentos de tristeza não tenha a sua “felicidade” pessoal abalada. Isso é bem interessante, embora um pouco complexo.

Daí, temos o seguinte, que a felicidade depende de 
— 1º. momentos alegres 
2º. atitudes alegres 

Mas do que se trata isto? É o que veremos a partir daqui. Note-se que esta abordagem sobre a felicidade torna-se extremamente útil para a superação da tristeza, visto esta estar muitas vezes ligada a questões ideológicas.

Filosofia de Vida. 
No que você acredita? Aquilo no que acreditamos interfere diretamente em como encaramos a vida e as tristezas. Você se interessa pelo encontro da verdade? ou apenas absorve ideologias e opiniões alheias de forma resignada e alienante? Cuidado com isto. 

Quando a pessoa possui autonomia na vida, na forma de pensar e de agir, automaticamente torna sua vida bem mais prazeirosa e cheia de sentido. Porém, muitos se perguntam: “No que devemos acreditar? não parece haver nenhuma verdade no mundo…” 

É verdade, existe mesmo o relativismo. Mas devemos atentar para uma forma mais ampla de se pensar: a natureza. Como assim? Bem, embora as pessoas pensem de diversas formas, uma coisa é única: todos nós fazemos parte da natureza. Desconsiderar este fato resulta sempre em tristeza e infelicidade. 

O ser humano deve ter em mente que todos os seres da natureza possuem características intrínsecas ou inerentes nas quais devem se basear ao rumarem suas vidas. A formiga constroi formigueiros e vive bem assim; as abelhas, colmeias, e vivem bem assim; os pássaros, ninhos, e vivem bem assim… 

... E o ser humano? O que diz a natureza a nosso respeito? A natureza nos diz que fomos capazes de desenvolver a racionalidade e a cultura, dando sentido às coisas — esta é a nossa “natureza”: sermos racionais e aprender coisas novas. Daí resulta o fato de a felicidade depender de se seguir esta natureza humana: aprendizados contínuos e incompletude vitalícia.

Meio ou Modo de Vida. Quem lhe cerca?  

Qual é seu meio? São pessoas que lhe fazem bem emocionalmente? Ou são pessoas que lhe oprimem e humilham? A tristeza e a infelicidade muitas vezes estão relacionadas ao meio em que a pessoa vive.

Será que seu modo de pensar harmoniza-se com o meio em que você vive? Será que as pessoas com quem você vive ou mantém contato gostam realmente de você como pessoa ou é da imagem que formulam de você, visto que você procura adaptar-se ao mundo e modo de vida delas? 

A experiência tem mostrado que as pessoas que se sentem um “peixe fora d’água” em seu próprio mundo jamais se sentem felizes, visto que aqueles com quem elas têm seus contatos primários fazem parecer estes contatos como secundários. 

O que fazer? Reorganizar seu mundo. Acha isto difícil? Sim, realmente é mesmo. Mas saiba o seguinte: que não importa aonda você vá, sempre encontrará pessoas que pensam de forma bastante semelhante ao seu modo de pensar. São elas que formarão seu novo círculo de amizades e lhe darão um novo “chão” para o seu mundo. 

Procure contatar pessoas que lhe façam bem, não importa quem sejam, e isto reduzirá consideravelmente sua tristeza e infelicidade momentâneas.

Descubra-se a Si Mesmo
Ao descobrir ou desenvolver uma filosofia de vida e se achegar às pessoas certas para você, logo perceberá que necessita também descobrir quem é você mesmo. 
 
É claro que as ideias que defendemos e aqueles com quem escolhemos andar dizem muito sobre nós: mas pode ser que estejamos fingindo sobre isto. Nem sempre os nossos amigos são aqueles que desejamos estar entre eles e nem toda ideia que defendemos é realmente a que acreditamos. Devemos desenvolver aquilo que realmente somos. Só a partir daí é que as verdadeiras ideias e amigos surgirão. 

Nós devemos ser o que somos, e jamais fingir algo para o agrado dos demais. Você é homossexual mas tem medo das consequências? Você deseja seguir o Candomblé mas tem vergonha de seus amigos ou receio do preconceito? Você é pobre e tem vergonha de sua casa? — todos estes exemplos de situações da vida são mais comuns do que você talvez imagine! Mas saiba que jamais alguém terá aquela felicidade íntima, da qual falávamos no início, se não se encontrar consigo mesmo. 

A felicidade vem de dentro para fora, mais ou menos como disse Sócrates, o filósofo grego considerado o pai da Filosofia: “Conhece-te a ti mesmo!”

Mudanças da Vida
Um outro ponto importantíssimo para a análise da tristeza das pessoas está relacionado ao fato delas não saberem ou não reconhecerem que a nossa vida é cheia de mudanças. A instabilidade e as incertezas são coisas que afetam a todos no mundo. Aceite as mudanças da vida!  

O ciclo natural da vida que aprendemos desde os primeiros anos de escola não trata-se de um mito: todos os seres vivos nascem, crescem, se reproduzem, envelhecem e morrem. Por que conosco seria diferente? A única diferença nossa é que nós concebemos estas informações, ao contrário dos demais seres vivos conhecidos. 

Portanto, ao se encontrar em determinada situação, seja ela boa ou ruim, desenvolva a mentalidade de que o que importa é o agora, pois passará. Se for uma situação boa, aproveite-a; se for uma situação ruim, de tristeza, saiba que logo passará e que você saberá encontrar novos rumos, de uma forma ou de outra.

Contato Com a Natureza
Por fim, desejamos apenas enfatizar o que já informamos anteriormente: que o ser humano faz parte da natureza e que deve aceitar as mudanças provenientes deste fato. Toda a nossa vida é realmente uma aventura fantástica rumo ao próprio retorno à natureza. A morte parece ser nada mais do que uma absorção natural do homem pelo Universo.

Leve, portanto, uma vida em consciência com estas informações.

Procure viver as coisas simples. Planeje sua vida. Como você quer viver sua vida? Achegue-se cada vez mais às pessoas que importam. 
Todos nós fazemos parte de uma coisa maior…

16/08/2012

Quanto Vale Um Sorriso?!?

Estudos recentes comprovam que o sorriso é um bom remédio para o bem estar de nossa mente.

No entanto, para muita gente sorrir não é tarefa fácil. 

Muitos o fazem para parecer simpático ou por pura educação, mas é fácil perceber quando o sorriso não é sincero.

Mas, se o sorriso é mesmo uma boa maneira de mudarmos o nosso astral e melhorar a nossa qualidade de vida, o que fazer para sorrir mais?

Você pode reproduzir gravações de piadas enquanto se desloca para o trabalho. Perceba que, sempre que fizer algo do tipo, sorrirá mais e terá um dia mais leve, produtivo e não se sentirá tão cansado ao final da jornada.

Além disso, durante o dia você poderá manter próximo de si citações engraçadas, proporcionando risos espontâneos.

É bom lembrar que funcionamos como espelho, quase sempre que sorrimos para alguém, somos prontamente correspondidos. Por outro lado, se franzimos a testa para quem cruza o nosso caminho, vamos conviver com mais gente com cara fechada do que gostaríamos.

Para evitar o mau humor e desenvolver uma alegria contagiante, mantenha ao alcance mensagens que:

1 - Possam impulsioná-lo a sorrir mais;

2 - Possam ser usadas por um colega que precise de uma dose extra de inspiração;

3 - Sirvam para fazer um amigo ou membro da família dar uma boa risada;

4 - Motivem o seu cliente a sorrir.

Agindo assim você será mais feliz e ajudará o próximo a se aproximar ainda mais do bem estar.

Você saberá que desenvolveu bem a sua capacidade de sorrir, quando for capaz de abstrair o lado divertido de cada ocorrência do cotidiano, sorrindo delas e de si próprio.

Lembre-se ainda de que o sorriso é a chave que abre a porta da felicidade.

 

15/08/2012

Maldição de Ondina

Esse nome excêntrico é uma referência a Ondina, a ninfa das águas na mitologia pagã européia.

A doença, mais estranha do que o nome, faz com que as vítimas percam o controle da respiração. 
Se não ficar atento, a pessoa simplesmente esquece de respirar e acaba sufocada!

O que ocorre é que o sistema nervoso central se descuida da respiração durante o sono e o doente precisa dormir com um ventilador no rosto para não ficar sem ar!

Pesquisadores do hospital Enfants Malades, de Paris, acreditam que a doença esteja relacionada com um gene chamado THOX2B.

A síndrome, também chamada de hipoventilação alveolar primária, foi descoberta há aproximadamente 30 anos e já há cerca de 300 casos no mundo.

A bebê inglesa, Jovie está entre eles. O que a mantém viva é um aparelho, um ventilador especial, que se acopla à sua garganta por meio de um tubo. Ela passa 21 horas por dia ligada ao aparelho e, por garantia, nunca pode ficar muito longe dele.

Jovie nasceu prematura e teve de ficar no hospital até que se desenvolvesse. Mas logo os médicos desconfiaram de que havia algo errado com a respiração da menina e chegaram ao diagnóstico.

A criança foi submetida a uma traqueostomia – cirurgia que abre um espaço no pescoço para a entrada do tubo. Inicialmente, ficava o tempo todo acoplada ao ventilador. Hoje, ela já está em casa pode retirá-lo de vez em quando, mas ainda precisa de supervisão profissional durante a noite.

“O ventilador é a sua tábua de salvação, não podemos ir a lugar nenhum sem ele”, conta o pai. “É difícil brincar com ela e agir como uma família normal, porque sempre temos medo de que ela possa ficar com sono de repente e perder a respiração”.

“Temos a esperança de que quando Jovie ficar maior e mais forte, não vá precisar do ventilador o tempo todo”, diz o pai. “No mínimo, ela sempre terá de usar uma máscara de ventilação para dormir, mas esperamos que ela consiga crescer e levar uma vida normal”, completa.

14/08/2012

A Psicanálise e Eu: O Mergulho no Inconsciente


"Como está a água?" perguntou o pai.
"Está gostosa", respondeu.
"Então, daqui pra frente,
quando você quiser saber alguma coisa, 
mergulhe nela".
(P.C)


Dizem que o mergulho nos conduz à exploração de um mundo desconhecido.

À medida que a distância da superfície da água aumenta, um novo mundo totalmente diferente do nosso se descortina.

E não é diferente com a (psic)análise.

E se, por um lado, me tem faltado ocasião de mergulhar nas profundas águas das costas brasileiras, não me tem sido negada a oportunidade de adentrar as águas agitadas do inconsciente.

Para um mergulho seguro, é necessário uma série de equipamentos que possibilitarão tranquilidade e confiança ao mergulhador. Da mesma forma, ao se fazer análise, é preciso fazer uso de certos recursos e macetes oferecidos pelo analista a fim de se realizar um mergulho seguro no autoconhecimento.

Quando o mergulhador se aventura nas águas do mar, ele não vê apenas peixes coloridos. Ele vê também algas e corais. E encontra ainda criaturas de aparência inamistosa. Quanto mais fundo ele mergulha, mais chance de encontrar coisas desconhecidas ele tem. Desde naufrágios históricos e  recifes imaculados até mistérios de criaturas jamais vistas.

É assim também com o mergulho para o autoconhecimento. Quanto mais se penetra no inconsciente, maior a possibilidade de se esbarrar em coisas inusitadas; coisas nem sempre bonitas, e muitas vezes, desagradáveis.

Mas o aprendizado não vem apenas do belo.
A arte está justamente em saber desenvolver-se, independente das circunstâncias.

O mergulho conecta o mergulhador com a natureza, oferecendo uma sensação de liberdade e transformação.
A (psic)análise conecta a pessoa consigo própria, liberta-a das “falsas verdades” que ela própria foi construindo (muitas vezes em sua própria defesa) e transforma para sempre a percepção que se tem da vida.  

Através da (psic)análise se ‘explora e descobre’ o inconsciente, e com esse conhecimento, é possível deixar de ser escravo dos próprios desejos.

Talvez tenha faltado eu dizer o mais importante: a segurança do mergulhador depende principalmente da orientação que ele obtem de seu instrutor. 

Igualmente, a (psic)análise é um mergulho seguro desde que você tenha um “instrutor” bem qualificado e  competente.

Lembre-se: "Quem não se conhece, não sabe do que é capaz!"
Wally

13/08/2012

Distorções Cognitivas

As distorções cognitivas, presentes principalmente nos transtornos (psiquiátricos, psicológicos etc.) são maneiras que a nossa mente arranja, convencendo-nos de algo que não é realmente verdade.

Estes pensamentos imprecisos são normalmente utilizados para reforçar o pensamento e/ou emoções negativas, dizendo-nos coisas (nosso diálogo interno) que parecem racionais e precisas, mas na verdade só servem para fazer-nos sentir mal acerca de nós mesmos.

Foi o psicólogo Aaron Beck que popularizou as distorções cognitivas.

São elas:

Filtragem ou Visão em Túnel
Focamo os detalhes negativos e os aumentamos, enquanto filtramos todos os aspectos positivos de uma situação. A visão da realidade torna-se distorcida.

Pensamento polarizado (tudo ou nada)
As coisas são “preto ou branco”. Não há meio termo. Você coloca as pessoas ou situações em categorias (ou desta ou daquela), sem tons de cinza.

Leitura mental
Você acha que sabe o que os outros estão pensando, falhando assim ao considerar outras possibilidades mais prováveis. Exemplo: “Ele está pensando que eu não sei nada sobre esse projeto.”

Supergeneralização
Chegamos a uma conclusão geral baseada num único incidente ou elemento de prova. Se algo de ruim acontece uma vez, esperamos que aconteça mais vezes.

Tirar conclusões precipitadas
Sem que as pessoas nos informem, nós julgamos saber o que elas estão sentindo e porque agem de determinada forma e quais as razões que suportam isso. Mais especificamente, somos capazes de determinar como as pessoas estão se sentindo em relação a nós.

Catastrofização
Esperamos que a catástrofe aconteça, independentemente da razão. Ouvimos falar de um problema e usamos a questão do tipo: “E se…” (ex.: “E se a tragédia acontecer?”E se isso acontece comigo? “).

Magnificação ou minimização
Uma pessoa pode exagerar a importância de eventos insignificantes (como o seu erro, ou o desempenho de alguém). Ou pode negligenciar/reduzir de forma inadequada a magnitude dos eventos significativos, até que pareçam muito pequenos (por exemplo, as qualidades desejadas de uma pessoa ou as imperfeições de alguém).

Personalização
Pensamos que tudo o que as pessoas fazem ou dizem está relacionado a nós. E vê-se como a causa de alguns eventos externos indesejáveis dos quais não é responsável. Exemplo: “O encanador foi rude comigo porque eu fiz algo errado.”

Culpa
Por vezes atribuímos às outras pessoas a responsabilidade da nossa dor, ou então dirigimos a culpa dos problemas para nós mesmos. Por exemplo, dizemos coisas do tipo: “Pare de fazer-me sentir mal comigo mesmo!” Ninguém pode “fazer-nos” sentir de uma determinada forma. Isso é uma ilusão criada por nós mesmos, que funciona como proteção. Apenas nós mesmos temos controle (ou não) sobre as nossas emoções e reações emocionais.

Filtro mental 
Você presta atenção indevida a um detalhe negativo em vez de considerar o quadro geral. Exemplo: “Porque eu tirei uma nota baixa na minha avaliação [que também continha várias notas altas] isso significa que estou fazendo um trabalho deplorável.”

Supervalorizar o oposto (hipótese do oposto) 
A creditar que se você não gosta de “X” você vai gostar do oposto de “X”. Exemplo: “Se não gosta de alguém tagarela, vai gostar de alguém calado.”

Os “Deverias”
Muitos de nós temos uma lista de regras rígidas sobre os outros e acerca da forma como devemos comportar-nos. As pessoas que quebrarem essas regras fazem zangar-nos, e também sentimo-nos culpados quando nós violamos essas regras. Por exemplo, “Eu realmente devia fazer atividade física. Eu não deveria ser tão preguiçoso.” A consequência emocional é o sentimento de culpa.

Argumentação emocional
Acreditamos que aquilo que sentimos deve ser automaticamente verdade. Se nos sentirmos estúpidos e aborrecidos, então temos de ser estúpidos e enfadonhos. Você assume que as suas emoções não saudáveis ​​refletem coisas que realmente são: “Eu sinto isto, por isso deve ser verdade.”

Falácia da mudança
Esperamos que as outras pessoas mudem para se adequarem a nós se fizermos pressão ou as convencermos o suficiente. Precisamos mudar as pessoas, porque as nossas esperanças de felicidade parecem depender inteiramente delas.

Rotulagem
Generalizamos uma ou duas qualidades num julgamento negativo global. Estas são formas extremas de generalizar. Ao invés de descrever um erro no contexto de uma situação específica, uma pessoa irá anexar um rótulo prejudicial para si mesmo. Por exemplo, podemos dizer: “Eu sou um perdedor” numa situação em que falhei numa tarefa específica. Ou, em vez de dizer que deixa as crianças na creche todos os dias, uma pessoa que gosta de rotular, diria que “ela abandona os seus filhos aos estranhos.”

Estar sempre certo
Estamos constantemente a tentar provar que as nossas opiniões e ações são corretas. Estar errado é impensável. Estar certo (para a pessoa que usa esta distorção cognitiva), muitas vezes é mais importante que os sentimentos dos outros, mesmo com os seus ente queridos.

Buscar lógica em tudo (onde não há lógica)
Exemplo: “ Querer entender o porque de acontecimentos que ocorrem ao acaso [encontrar o motivo ou o culpado para tudo].