Dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que, nos próximos 20 anos, a depressão deve se tornar a doença mais comum do mundo, afetando mais pessoas do que qualquer outro problema de saúde, incluindo câncer e doenças cardíacas.
Atualmente, mais de 450 milhões de pessoas são afetadas diretamente por transtornos mentais, a maioria delas nos países em desenvolvimento, segundo a OMS.
"Os números da OMS mostram claramente que o peso da depressão (em termos de perdas para as pessoas afetadas) vai provavelmente aumentar, de modo que, em 2030, ela será sozinha a maior causa de perdas (para a população) entre todos os problemas de saúde", afirmou à BBC o médico Shekhar Saxena, do Departamento de Saúde Mental da OMS.
Ainda segundo Saxena, a depressão é mais comum do que outras doenças que são mais temidas pela população, como a Aids ou o câncer.
"Nós poderíamos chamar isso de uma epidemia silenciosa, porque a depressão está sendo cada vez mais diagnosticada, está em toda parte e deve aumentar em termos de proporção, enquanto a (ocorrência) de outras doenças está diminuindo."
Acredito que a Depressão esteja se tornando tão comum e que no futuro isso se intensifique porque as pessoas estão cada vez mais sozinhas, o mundo tem ficado individualista e conforme a tecnologia avança as pessoas passam mais tempo sentadas a frente de um Notebook do que na mesa de jantar com sua família e assim ficam sozinhas, solidão muitas vezes pode vir a gerar uma depressão.
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Discordo do comentário do Felipe, no que concerne à tecnologia. Eu, assim como muitos deprimidos, encontram na internet um modo de suportar as crises. Muitas pessoas para conversar aliviam as crises. São entrenenimentos, vídeos, amigos virtuais que se comunicam, trocam experiencias. Não é a tecnologia caseira que está matando aos poucos, é o modo de trabalhar das pessoas, é a cobrança do mundo por um sucesso que ele não lhe dá oportunidade de ter. É a exploração descarada, é a esfregação de um poder na cara do que não tem. E o poderoso se recolhe deprimido no vazio de sua vida de ser o máximo na rua e o mínimo na sua intimidade.
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