31/10/2011
30/10/2011
Depoimento Borderline - Apelo ao Amor
Tenho 35 anos. Tenho medo de amar de novo, pois a dor da perda me desequilibra emocionalmente a ponto de me paralizar e me prejudicar no que de melhor tenho a oferecer do que estudei e nos meus empregos. No que de melhor posso oferecer ao mundo.
Sou uma mulher feita, seduzo, sei ser carinhosa, mas no fundo tem uma criança dentro de mim que faz parte do meu eu e não consigo arrancá-la de lá.
Saí de um namoro no dia 02 de agosto deste ano. Foram dois anos. Apaixonei-me, vivi. Amei. Amo.
Queria um homem que me protegesse, e não o contrário. Ausências demasiadas me doem.
Considero que tive apenas dois relacionamentos sérios até hoje.
Aventuras, não conto, pois não me envolvo, e não machuco, e não sou machucada. Mas isso não é como o Amor.
Amar é, para mim, por demais perigoso.
É divino e é o que mais necessito. (contraditório, né?)
Não suporto quando se aproveitam da fragilidade ou euforia das mulheres border para más interpretações.
Para judiações.
Eu só tenho prazer quando AMO!
Fingir é fácil quando não se ama.
Maltratos disfarçados de euforia e suposta alegria são quase estupros!
Olhem pra gente!!!
Será que não enxergam que há um ser humano dentro de nós?
E na maioria das vezes um ser humano maravilhoso!
E não brinquem de mentirinha e ir levando quando dizemos que amamos.
Quando não amamos, não dizemos.
Jogue limpo.
Mulheres precisam ser amadas e amarem.
Inclusive as border.
(choro porque estou sem o meu amor...)
Preciso ser amada: sou mulher
Abçs e Força
T.
(via email)
(via email)
Roda Viva
Da série: Músicas com perfis borderline
Tem dias que a gente se sente
Como quem partiu ou morreu
A gente estancou de repente
Ou foi o mundo então que cresceu...
A gente quer ter voz ativa
No nosso destino mandar
Mas eis que chega a roda viva
E carrega o destino prá lá ...
Roda mundo, roda gigante
Roda moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração...
A gente vai contra a corrente
Até não poder resistir
Na volta do barco é que sente
O quanto deixou de cumprir
Faz tempo que a gente cultiva
A mais linda roseira que há
Mas eis que chega a roda viva
E carrega a roseira prá lá...
Roda mundo, roda gigante
Roda moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração...
(dica de Daniê)
28/10/2011
25/10/2011
Sonambulismo & Suicídio
É possível suicidar-se enquanto está dormindo?
Atentar contra a própria vida enquanto está dormindo parece bem complicado e inverossímil.
Mas esta questão vem intrigando a diversos especialistas, sobretudo porque há pouco tempo, o New York Times informou a estranha morte do jovem designer Tobias Wong. Que apesar de ser considerada um suicídio não se descarta a hipótese dele ter morrido enquanto perambulava sonâmbulo.
Há também o caso do famoso humorista Mike Birbiglia que sonhou que um míssil se dirigia para o seu quarto.
Levantou-se da cama, correu para a janela e saltou...
Felizmente ele morava no segundo andar.
Ainda assim, e desde aquele episódio, Birbiglia só dorme em um saco de dormir com os zíperes bem fechados.
Michel Cramer Bornemann, neurologista e pesquisador de transtornos do sono do Centro Médico Forense de Minneapolis, estuda todos estes casos com o objetivo de conhecer o fundo da questão.
21/10/2011
19/10/2011
Fobia Social
A Fobia Social é o excesso de ansiedade ou medo sofrido por certas pessoas quando observadas por terceiros durante o desempenho de alguma tarefa comum como falar, comer, dirigir, escrever, por exemplo; a ponto de impedir ou prejudicar significativamente a realização dessa tarefa.
Existem duas formas básicas de se definir sintomas psiquiátricos: quanto a qualidade e quanto a intensidade. Quanto a qualidade posso citar o delírio.
Ninquém delira em circunstâncias normais, o delírio é sempre patológico. Quanto a intensidade posso exemplificar com a tristeza. É normal ficar triste com a perda de algo ou alguém de valor ou próximo.
Mas se essa tristeza se extende por várias semanas e é agravada por outras alterações como perda do interesse pelo que gostava, perda de peso, insônia, sentimentos de culpa, pessimismo, incapacidade de concentração, etc, podemos afirmar que pela intensidade essa "tristeza" é patológica, classificando-a como depressão no sentido psiquiátrico.
No primeiro caso não há continuidade entre o normal e o patológico, no segundo caso existe e a Fobia Social pertence a esta esta segunda classe sendo caracterizada pela reação desproporcional ao estímulo de ansiedade.
A Fobia Social é essencialmente o excesso de ansiedade enquanto se está sob o olhar de uma ou mais pessoas, pois não podemos afirmar que existam duas qualidades de ansiedade, uma normal outra patológica.
A Fobia Social portanto não pode ser identificada sem seu estímulo, sem a circunstância social, sem a situação desencadeante porque a definição de exagero depende do referencial.
Além da desproporcionalidade há também outro critério: a duração da ansiedade. Uma pessoa normal que irá apresentar-se perante uma platéia ficará tensa, contudo esta tensão depois de uns 15 minutos passa, e o palestrante adquire confiança e segurança.
Com o fóbico social isso não acontece, os sintomas de ansiedade permanecem ou podem até aumentar durante a exposição, com isso o paciente acaba interrompendo sua dissertação, diz que está sentindo-se mal, ou simplesmente abandona o local numa verdadeira fuga, sem dar nenhuma satisfação.
Com esses dois critérios a identificação da Fobia Social não costuma ser difícil.
Normalmente os sintomas se relacionam com o foco da fobia. Por exemplo, sendo o foco falar com o chefe ou perante uma platéia o fóbico social pode não conseguir falar nada. Sendo para escrever suas mãos podem ficar trêmulas a ponto de impedir que se escreva, a menos que encontre um lugar onde possa escrever ou assinar sem ser observado.
Quando o paciente vê que as pessoas perceberam sua ansiedade o grau de tensão se eleva enormemente alimentando ainda mais a ansiedade. Os sintomas específicos costumam ser acompanhados por sintomas inexpecíficos como palidez ou ruborização, taquicardia, sudorese profusa, extremidades frias, tremores, tonteiras, enjôo e outros sintomas ligados a descarga adrenérgica.
Não é raro o paciente ter uma crise de pânico se insistir em enfrentar o problema por suas próprias forças, ou quando foi pego de surpresa.
Na Fobia Social não existem fases, ela tende a ser a mesma durante todo o tempo desde o início da manifestação, pequenas mudanças podem ser observadas como o surgimento de um novo foco da fobia (antes era só para falar, agora para escrever também), ou quanto ao sintoma dominante, antes o que mais sentia eram tremores, agora a sudorese é mais intensa que os tremores por exemplo.
Os fóbicos sociais sempre sabem que têm algo diferente da maioria das pessoas, mas não sabem que se trata de um transtorno, muito menos que tem tratamento, senão a atitude deles seria diferente.
A partir dos grupos sociais com que convive começa a perceber que é "tímido" demais, é considerado o "bonzinho" do grupo, o que nem sempre condiz com o que se deseja. A partir daí o paciente começa a desconfiar de que sofre algum problema.
Como a ansiedade é sempre uma sensação desagradável costuma levar a pessoa um comportamento direcionado para a resolução do problema. Assim o fóbico social tende a observar as pessoas em volta e percebe que seus sentimentos de vergonha ou temor de ser observado estão exagerados.
Se for uma Fobia leve, ele interpretará como timidez, se for grave ele irá buscar ajuda. Quando não o faz começa a aceitar-se com é, gerando sentimentos de inferioridade e submissão.
O fóbico social sempre reconhece seu valor e sua capacidade, sabe que é tão bom ou até melhor em certas funções que seus colegas, mas na hora de manifestar sua idéia é incompetente, prejudicando sua imagem.
Com o tempo passa a não manifestar-se nem pelo que é justo, apenas a aceitar o que é determinado ou imposto.
A Fobia Social começa de forma muito discreta, dificilmente os pacientes apontam uma data ou evento a partir de quando começou, ao contrário do Transtorno do Pânico.
Isto na maioria das vezes ocorre no início da idade adulta, quanto a personalidade e os traços de comportamento estão em fase final de consolidação. Talvez por isso muitos fóbicos sociais tendem a achar que seu problema é algo que faz parte de "seu jeito de ser", ou de sua personalidade.
Não há unanimidade quanto diferença de incidência por sexo. Alguns estudos apontaram uma predominância no sexo masculino mas isto não foi sempre confirmado, de maneira que ainda não há uma posição definida.
As crianças também podem ser atingidas pela Fobia Social, a manifestação é igual a do adulto. A melhor maneira de ajudar é compreendendo-a em sua limitação, sem cobranças ou exigências relacionadas ao seu problema. O tratamento medicamentoso é indispensável também para elas.
O tratamento das crianças é muito mais importante do que no adulto, pois nessa fase a criança não tem auto-crítica aceitando passivamente os comentários externos. Uma criança com Fobia Social será tratada e considerada pelos colegas como uma "bobona". Com o tempo ela mesma se convencerá disso e talvez essa auto-imagem negativa se transmita para a idade adulta, tornando um potencial adulto produtivo numa pessoa sem iniciativa e manipulável.
Os familiares e amigos geralmente percebem submissão, vergonha ou timidez do fóbico social, mas por assemelhar-se muito ao comportamento normal as pessoas próximas não desconfiam que o fóbico social está sendo vítima de um transtorno de ansiedade.
A Fobia Social por sua própria natureza faz com que o paciente não se queixe de seu problema, esconda-o, culpe-se por eles e isole-se em sua dor incompreendida. Quando a Fobia Social prejudica a rotina de um familiar muitas vezes é considerada exagero ou "frescura", algo que a pessoa não muda porque não quer principalmente quando o paciente é uma mulher (os homens são menos compreensíveis).
Muitas vezes a sugestão de se buscar um terapêuta é feita de forma debochada, em tom de desprezo o que acaba levando o paciente a não buscar tratamento.
A família e os amigos podem ajudar o fóbico social, basta que sejam compreensíveis, aceitem bem o problema, e como no caso da criança, não crie exigências que o paciente não possa atender por causa da Fobia Social. Isto é suficiente.
Apesar de ser um problema aparentemente pequeno, ainda mais por ser de fácil tratamento, as consequências do não tratamento podem ser dramáticas.
Há fóbicos sociais que deixam de se formar na faculdade ou num curso de especialização porque no final seria necessário uma apresentação para a turma e isto seria intolerável.
Casamentos que se fazem pela submissão de um dos conjuges devido a Fobia Social também são muito comuns. O problema nesses casos é quando o marido ou a mulher descobrem o tratamento e passam a recusar o domínio exercido durante anos.
Quando não há suficiente amor esses casamentos se desfazem. Alguns pacientes preferem retornar a condição de fóbico social para não acabar com o casamento. Por começar no início da idade adulta, a Fobia Social se não for tratada levará a consequências para o resto da vida, porque neste período são tomadas as decisões que direcionarão a vida de cada um.
Até o momento o tratamento medicamentoso e a terapia comportamental cognitiva são os melhores. Pode-se realizar inclusive uma combinação de ambos tratamentos para os pacientes que não obtêm uma resposta satisfatória com um tipo de tratamento isoladamente.
O tratamento medicamentoso começa a fazer efeito logo nos primeiros dias, mas os sintomas voltam quando se suspende as medicações. Já a terapia comportamental cognitiva demora a fazer efeito, mas o paciente poderá ficar livre dos sintomas depois de suspenso o tratamento.
As medicações indicadas são: clonazepam, paroxetina, tranilcipromina, moclobemida. Algumas dessas medicações podem ser combinadas para potencializar o efeito terapêutico, exceto para a tranilcipromina com a paroxetina cuja combinação é absolutamente contra-indicada.
A terapia comportamental exerce um descondicionamento gradual das situações fóbicas, expondo de forma controlada o paciente ao estímulo fóbico, a fim de dessensibilizar o paciente. Com o tempo o paciente passa a viver a situação fóbica como outra pessoa qualquer.
Existem vários testes de avaliação da Fobia Social, é difícil dizer qual o melhor. O teste de Liebowitz, o psiquiatra norte americano quem primeiro estudou com mais detalhes o problema, costuma ser o mais usado.
(fonte: Psicosite)
17/10/2011
Programação Psíquica Positiva
A sensação de bem estar é quase imediata ao assistir as imagens. Isso ocorre porque estimula o cérebro a produzir neurotransmissores.
Confira:
14/10/2011
12/10/2011
Morre Mikey Welsh, mais uma vítima do TPB
O ex-baixista da banda Weezer, Mikey Welsh, foi encontrado morto no Hotel Rafaello em Chicago, na tarde de sábado. Ele tinha 40 anos.
A equipe do hotel encontrou o músico e pintor imóvel e sem respirar. Eles foram ao seu quarto para verificar porque Welsh não tinha realizado o check-out.
Welsh fez parte da banda entre 1998 e 2001.
Ele estava visitando Chicago para ver a banda Weezer tocar no Rock'n Rio e estava muito empolgado em poder encontrar seus antigos colegas da banda.
"Entristece-nos tanto dizer que o nosso belo, criativo, divertido e doce amigo Mikey Welsh tenha falecido tão jovem. Um talento único, amigo e pai profundamente amoroso, e um grande artista se foi, mas nós nunca vamos esquecê-lo; seu capítulo na história Weezer ('98 - '01) foi vital, essencial, selvagem, e surpreendente." disse Weezer em um comunicado em seu site.
Apesar de uma carreira artística rica, Welsh teve uma série de problemas pessoais. Ele deixou a banda Weezer depois de uma tentativa de suicídio e colapso nervoso em 2001.
Em uma entrevista em 2007, Welsh disse que depois de uma vida inteira se drogando e sem conseguir diagnósticos, havia sido finalmente diagnosticado, aos 30 anos, com estresse pós-traumático e transtorno de personalidade borderline.
A causa da morte ainda não foi determinada, mas a polícia suspeita que Welsh tenha morrido de uma overdose de drogas.
11/10/2011
Metades
por Eduardo Baszczyn
Porque, há muito, eu erro a mão. A dose. Esqueço a receita do equilíbrio. O quanto uso das partes que brigam dentro de mim. Há muito, eu me confundo.
Porque metade não tem medo e levanta os braços, na descida da montanha-russa. Olhos abertos, enquanto outra acha melhor enfrentar a queda com as mãos na barra. Segurando forte. Espremendo os dois olhos, fechados, desde o começo do percurso.
Metade prefere brincar na beira da praia. No raso. Enquanto outra não vê problemas em pular dezenas de ondas e nadar onde a pequena bandeira vermelha, agitada pelo vento, avisa sobre o risco. Sobre o possível afogamento.
Porque, há muito, eu erro a receita do equilíbrio. Uso a parte que não deveria na hora em que não poderia. Me confundo com as metades que brigam dentro de mim.
Porque parte acelera na estrada, no momento da curva fechada. Pé direito até o fim, enquanto outra freia, bruscamente, ao ver a primeira placa. Seta torta, avisando sobre o perigo.
Metade não suporta a burrice, a pequenez, a lerdeza. Outra, sempre calada, tolera a banalidade. Engole a ignorância. Convive com a mediocridade.
Há muito, eu erro a mão. A dose. Me confundo com o que devo usar. Porque metade briga. Explode. Dedo apontado na cara, enquanto outra se recolhe, quieta, debaixo da cama. No quarto fechado. No tudo escuro.
Metade berra. Outra sussurra.
Tenho uma parte que acredita em finais felizes. Em beijo antes dos créditos, enquanto outra acha que só se ama errado.
Tenho uma metade que mente, trai, engana. Outra que só conhece a verdade.
Uma parte que precisa de calor, carinho, pés com pés. Outra que sobrevive sozinha.
Metade auto-suficiente.
Mas, há muito, eu erro a mão. A dose. Esqueço a receita do equilíbrio. Me perco.
Há dias em que uso a metade que não poderia. Dias em que me arrependo de ter usado a que não gostaria.
Porque elas brigam dentro de mim, as metades. Há algumas mais fortes. Outras ferozes. Há partes quase indomáveis.
Metades que me fazem sofrer nessa luta diária.
No não deixar que uma mate a outra.
10/10/2011
04/10/2011
Isolamento Social
O isolamento social prejudica a saúde e pode ser tão nocivo quanto fumar, de acordo com o pesquisador John Cacioppo, professor de psicologia da Universidade de Chicago e um dos mais renomados pesquisadores sobre solidão dos Estados Unidos.
Um novo estudo indica que a solidão afeta o comportamento das pessoas e a forma como seus cérebros funcionam.
A pesquisa utilizou exames de ressonância magnética para estudar as conexões entre isolamento social e atividade cerebral.
Os especialistas verificaram que, em pessoas mais sociáveis, uma região do cérebro conhecida como estriato ventral ficou muito mais ativa quando elas observavam imagens de pessoas em situações agradáveis. O mesmo não ocorreu nos cérebros de pessoas solitárias.
O estriato ventral, crucial para o aprendizado, é uma região importante do cérebro, ativada por estímulos que os especialistas chamam de recompensas primárias (como a comida) e recompensas secundárias (como o dinheiro). A convivência social e o amor também podem ativar a região.
Os especialistas também verificaram que uma outra região do cérebro, associada à capacidade de empatia com o próximo, ficou muito menos ativa entre os solitários do que nos mais sociáveis quando observavam imagens de pessoas em situações desagradáveis.
"Devido aos sentimentos de isolamento social, indivíduos solitários podem ser levados a buscar um certo conforto em prazeres não sociais", disse Cacioppo. O professor cita como exemplos comer ou beber demais.
De acordo com reportagem sobre o estudo, a solidão prejudica a imunidade, provoca depressão, aumenta o estresse e a pressão sanguínea e também aumenta as chances de uma pessoa desenvolver o Mal de Alzheimer.
Indivíduos solitários tendem a ter menos motivação e menos perseverança, o que dificulta a adoção de dietas mais saudáveis e a prática de exercícios. Segundo Cacioppo, um em cada cinco americanos sente solidão.
O especialista é um entre cinco autores de um artigo publicado na edição mais recente da revista científica Journal of Cognitive Neuroscience.
Como parte do estudo, 23 estudantes do sexo feminino foram testadas para determinar quão solitárias elas eram.
Depois, enquanto seus cérebros eram monitorados com exames de ressonância magnética, as participantes observaram imagens de situações desagradáveis (como conflitos humanos) e de situações agradáveis (pessoas felizes).
Entre as voluntárias classificadas como solitárias, verificou-se uma menor probabilidade de atividade intensa no estriato ventral quando elas observavam pessoas se divertindo.
Embora a solidão possa influenciar a atividade cerebral, a pesquisa também sugere uma relação inversa, ou seja, que a atividade no estriato ventral pode levar a sentimentos de solidão.
"O estudo levanta a possibilidade intrigante de que a solidão pode ser o resultado de uma redução na atividade associada à recompensa no estriato em resposta a estímulos sociais", disse Decety.
Ao tentar explicar as razões por trás de um mecanismo como esse nos seres humanos, Cacioppo mencionou as teorias do biólogo britânico Charles Darwin: a necessidade de conexão com o outro teria suas raízes na evolução da espécie.
Para sobreviver e criar seus filhos, humanos tiveram de se unir, diz o pesquisador. Altruísmo e cooperação ao longo da evolução humana permitiram que a espécie florescesse.
A solidão, como a dor física, teria evoluído nos humanos de forma a produzir uma mudança no comportamento. Esse mecanismo, de acordo com Cacioppo, sinaliza a necessidade ancestral do homem de se agregar socialmente.
03/10/2011
02/10/2011
Comprando Caixão pra Família
Sábado pela manhã...Tatiane chegando da casa da vó com os olhos mais arregalados do que já são...
- Ai mãe...o vô ta comprando o meu caixão...! (Plano Funerário).
Lorayne no Facebook mas prestando atenção e não perdendo um fio da conversa "quando" quer...
Tatiane...
- É , tem até modelos (de caixão)...
Micheli tomando café... diz lá de longe...
- Legal, to indo lá escolher o meu...posso?
E lá vai Michele correndo porta a fora pra casa da vó.