Nossa relação é sadia e divertida, pq ele é tão bem humorado, que qdo eu estou "bad", ele logo me pergunta:
Guria, tomaste a medicação de tarja preta, minha maluquinha? Mas o faz de forma tão fofa..que eu me derreto toda...ah, ele é tão lindinho...
As vezes, nas crises dele, ele fica muito mal, ouve vozes, acha que tem gente embaixo da cama ou nos seguindo,emboscada.
Mas eu aguento firme, pq sei que podemos um contar com o outro, sempre.
Ambos fazemos o tratamento médico e terapêutico direitinho. Nunca faltamos as sessões e fazemos terapia de casal. Não somos especiais, Wally?
Eu tenho 19 anos e ele 22.
Adoramos praia e jogamos tênis todo dia à noite. Fazemos estágio e temos plano de casamento para o futuro. Então nosso prognóstico é bem legal, né Wally?
Um super beijo
Karina, sem dúvidas vocês são especiais.
Sabe, um amigo meu muito querido uma vez me disse:
"Pessoas especiais tem problemas especiais..." .
Linda história de amor...
ResponderExcluirAchei fofo!! Dois transtornos diferentes já facilitam a convivência (acho que a convivência entre dois borders é mais complexa). Além disso, dois transtornos que estigmatizam e isolam demais, em que normalmente os pacientes não costumam se tratar direitinho, e eles são um exemplo: de pacientes, de seres humanos, de companheirismo (jogando tênis juntos!!), de busca pela saúde e pelo equilíbrio, de vida, de amor!!!!! Adorei!!! S2
ResponderExcluirTambém adorei essa história e achei surpreendente. tenho vários amigos que são esquizofrênico e acho que a convivência conosco , no caso border, pode andar bem.
ResponderExcluirE jogar tênis, juntos é o máximo, heim? Não sei se daria muito certo comigo, porque sou muito competitivo e não gosto de perder...rsrsrs ia dar muita briga...por esse motivo é uma história maravilhosa, parabéns ao casal.
Felipe
Eu sou esquizofrênica e namoro um borderline há dois anos e meio. Ambos estamos sob tratamento há cerca de quatro anos e nos conhecemos na sala de espera do nosso psiquiatra e começamos a conversar, o que foi muito divertido. Também temos um excelente relacionamento e ambos estamos preparados para apoiar um ao outro nos tempos de crises. Sou esquizofrênica paranóide e sou bastante ciumenta, assim como o meu namorado. Mas, com a medicação estou mais controlada, apesar de sofrer muito com os efeitos colaterais do rivotril e aldol. Já ele, está bem menos ansioso e agressivo. E o ciúme tb melhorou muito. Mas, adotamos um cão labrador lindo, que é o nosso filhote e estamos aprendendo a amá-lo e dividí-lo um com o outro.
ResponderExcluirTambém fazemos curso juntos de pintura de tela, para expressar nosso lado obscuro e colocar nossa agressividade para fora. Enfim, procuramos ser felizes. E vamos bem. Para quem sempre foi chamado de esquisitos e estranhos, estamos muito bem.
Um abraço,
Clara
Amei achar esse site... Sou estudante de psicologia e tb sofro de transtorno borderline. Recentemente num estagio conheci um esquizofrenico que apesar das restrições da doença é lindo ebmt bom pra mim e acho que estamosna beira de ter um caso... E isso estava me preocupando muito ate por causa das questões éticas envolvidas mas pelo visto borders e esquizos parecem ter uma atracão natural.. Não sei bem o q fazer ainda mas me sinto mais tranqüila de não se a única
ResponderExcluirEu me apaixonei por um esquizofrenico - fez minha vida feliz e hoje nao tenho mais vida. Sem mais sem menos nunca mais falou comigo. Apenas isso.Saiu da minha vida ...apos uma linda noite de amor.
ResponderExcluir