Da série: Comentários que Merecem Destaque
Em determinados momentos, fico muito confusa, precisando da opinião dos outros sobre as minhas múltiplas idéias de fazer um curso assim, outro assado.
Lógico que quando me falam pra fazer 1 eu já mudo e penso em fazer outro, ou os dois e antes mesmo de começar qualquer um eu já mudei de idéia e quero fazer um terceiro ou estou tão sem vontade de nada que já não tenho vontade nem de pensar.
Eu, pelo menos, pareço ficar numa busca frenética a algo que nem sei o que é.
Quando não estou fazendo nada, me dá um vazio absurdo. Quando estou fazendo algo (quando consigo), me "satisfaço" por pouquissimo tempo e logo não me sinto bem com aquilo e passo a "buscar" outras coisas. Por isso, muitas vezes, não consigo nem ler um livro, ou ver um filme.
A não ser filmes como "Cisne Negro", que é tão profundo e esquisito que parece um espelho. Daí mergulho, vejo 500 vezes se possível e depois passo mal, fico deprimida, minha angústia vai a mil, choro por dias.
Acho que o autocontrole é importante quanto a irritabilidade mas acho mais. Acho que é necessário um autoconhecimento pra ter esse autocontrole e a irritabilidade é apenas um pedacinho de nós, borders.
Temos, como descrevi acima, tantos sintomas, que dá até pra perder a conta. Como controlar tudo isso? Primeiro é preciso perceber que eles acontecem. Depois, quando e como. E, finalmente, como domá-los.
Não é nada simples. Porque é exatamente como o chute que vem do martelinho batendo no joelho. É incontrolável. É reflexo. É um treino. É árduo.
E não dá pra esquecer que tem uma sociedade inteira, um mundo inteiro dizendo que somos errados, esquisitos, tortos... como se já não bastasse nós mesmos nos maltratando 25 horas por dia...
Basicamente é como eu me defino. Somos nossos próprios inimigos, vítimas de nossos sintomas, pois é incontrolável mesmo. Até achei um certo controle, mas acho que pode se definir mais como guardar as coisas... pois, quando explodo e nao consigo mais me controlar, sai tudo aquilo que ficou preso enquanto tentava controlar o incontrolavel. Não suporto mais, esse vazio, dor, incomodo, fraqueza que nao passa, sensacao de ser perseguida, observada. Estou sendo levada a depressao cronica. Tento controlar tudo mas sinto que ja eh demais pra conseguir controlar. E me sinto um lixo. Medo de ficar louca. Queria ser internada. Pode parecer uma afirmacao muito forte, mas eh melhor que ficar aqui, humilhando as pessoas, mudando de humor, disfarcando, pondo mascaras. Sendo uma bomba: no mais sutil toque errado ou brusco... explode... sem escolher quem esta perto. E se machuca tambem.
ResponderExcluirTayBasicamente é como eu me defino. Somos nossos próprios inimigos, vítimas de nossos sintomas, pois é incontrolável mesmo. Até achei um certo controle, mas acho que pode se definir mais como guardar as coisas... pois, quando explodo e nao consigo mais me controlar, sai tudo aquilo que ficou preso enquanto tentava controlar o incontrolavel. Não suporto mais, esse vazio, dor, incomodo, fraqueza que nao passa, sensacao de ser perseguida, observada. Estou sendo levada a depressao cronica. Tento controlar tudo mas sinto que ja eh demais pra conseguir controlar. E me sinto um lixo. Medo de ficar louca. Queria ser internada. Pode parecer uma afirmacao muito forte, mas eh melhor que ficar aqui, humilhando as pessoas, mudando de humor, disfarcando, pondo mascaras. Sendo uma bomba: no mais sutil toque errado ou brusco... explode... sem escolher quem esta perto. E se machuca tambem.
Tay
Foi errado e faltando partes pois meu celular perdeu a conexao... mas depois vou postar esse comentario no meu blog... dai aviso. Beijinhos perdeu a conexao... mas depois vou postar esse comentario no meu blog... dai aviso. Beijinhos
ResponderExcluirOK Tay, me avisa mesmo porque quero republicá-lo, OK?
ResponderExcluirBeijos
Estou postando pensamentos que escrevo nas minhas notas do celular e passarei a anotar em um caderninho que levarei comigo.
ResponderExcluirA primeira parte já está lá... vou tentar postar mais vezes por lá. É que acho que necessito ter a atenção até lá no blog, não só na vida real... não tendo isso lá, eu desanimo... E acabo nem postando mais. Mas devo tentar aparecer mais...
Seu texto falou tudo, me arrancou o fôlego, me identifiquei demais.
ResponderExcluir"E não dá pra esquecer que tem uma sociedade inteira, um mundo inteiro dizendo que somos errados, esquisitos, tortos... como se já não bastasse nós mesmos nos maltratando 25 horas por dia..." Nossa!!!