Eu amo enlouquecidamente um homem de 42 anos, diagnosticado borderline, mas que se recusa a fazer tratamento.
Já estamos juntos há mais de três anos. Namoramos oficialmente um mês e do nada rompeu comigo de forma brutal e inesperada.
E foi dentro do nosso ambiente de trabalho e nada pude fazer, chorei muito por rejeição e humilhação. Foi como se mundo se abrisse em uma fenda aos meus pés.
Depois ele acabou me procurando como se nada houvesse ocorrido. Segurei a onda e fingi que eu estava ótima e havia encarado numa boa nosso rompimento.
A dor foi profunda porque ele me fez acreditar que eu era uma mulher perfeita e incrível. E me deixou perdidamente apaixonada por ele.
Depois disso, evitei falar com ele por oito meses. A acabei por perdoá-lo. Ele teve várias atitudes que me conduziram a isso. Nesse interim ele se relacionou sério com outra garota, mas sempre tentava se aproximar de mim.
Quando o procurei para perdoá-lo, porque aquele rancor estava me fazendo muito mal, ele havia rompido o namoro e acabamos ficando e ficando. Mas ele não quis mais compromisso sério comigo.
É muito possessivo e ciumento. Mas fico e não fico e percebi, porque estou em terapia, que esse relacionamento só me faz mal.
Esse blog tem me socorrido porque pude entender que border não tem atitudes por maldade e nem ele estava me usando.
Percebi que ele realmente estava acreditando que me amava. Mas algo nas minhas atitudes o decepcionou porque eu não sou perfeita. E como para o borderline é só amor ou ódio, perfeição ou imperfeição. Nunca poderia estar a altura dessa exigência.
Esse processo foi muito dolorido, de rejeição, e fiz várias sessões de terapia para eu me sentir responsabilizada pelas minhas atitudes para com ele.
E saber resistir a essa paixão instável porque não é o que eu procuro na minha vida nessa fase.
Os borders e os não borders podem se relacionar, sim! Mas é preciso fazer escolhas na vida. O que eu quero e espero de uma relação? o que eu suporto, o que eu aguento? Como eu vou caminhar com esse homem...
São esses questionamentos que me fizeram crescer nessa relação. Agora estou me posicionando que quero muito continuar sendo amiga dele.
O meu amor está se transformando, quero participar da vida dele em uma outra posição, muito querida: uma amiga verdadeira.
Tenho e posso dar muito amor para ele, mas um amor diferente, querido e amigo.
Um grande beijo a você, querida Wally,
Luciana
Fiquei muito emocionada ao ler o meu comentário neste post. Espero que os meus sentimentos possam ser esclarecedores para os cuidadores. Aprendi com a experiência de convivência aliada a terapia e muita leitura sobre o distúrbio borderline que os portadores são capazes, sim, de amar e de perceber esse sentimento. Como no caso da "cuidadora apaixonada" e do Fred, eles encontraram o amor verdadeiro, porque entre ambos existiam sentimenos puros e estavam na mesma sintonia. No meu caso, eu me apaixonei pelo meu "animus", segundo a teoria de Jung. É a nossa parte masculina que existe em nós. Foi apenas um amor idealizado, uma fulminante paixão. Apenas isso, de ambas as partes. Eu me apaixonei pela imagem ideal, mas nunca foi ele.
ResponderExcluirE em contrapartida, ele apaixonou-se pela perfeição que buscava em mim, para preencher a "falta" que essa perfeição faz na pessoa dele. Apenas isso, nada mais que isso. Portanto, tudo foi real naquele momento. O que não poderia ter se perpetuado por tanto tempo.
A paixão é fulgaz, passa. O amor permanece. No nosso caso, nunca foi amor.
Mas após tanto tempo de convivência e acreditando que o amava, pude perceber que a paixão transformou-se em uma profunda amizade.
Eu adoro esse homem, quero-lhe muito bem. Quero ser uma amiga permanente porque aprendi a respeitá-lo e amá-lo.
Um grande beijo para você Wally, muito obrigada pelo carinho e consideração.
Luciana
Achei muito interessante o relato da Luciana. Demonstra bastande maturidade, porém, como borderline que sou, considero difícil ele aceitar a amizade dela. Porque a nossa dificuldade é imensa para "transportar" a mulher ficante para "amiga verdadeira". Mas, como tudo é possível e depois da história do Fred e da Cuidadora Apaixonada, pude observar que milagres existem. Desejo boa sorte para ela.
ResponderExcluirParabéns Wally pelo seu trabalho. Assim podemos verificar histórias reais com finais inusitados e que nos enchem de esperança. Ou seja, é possível sim, ser e nos tornarmos diferentes desde que exista a nossa vontade. Não somos refém da nossa doença. Nascer borderline não é sinal de tortura e infelicidade.
Um abraço,
Felipe
Oi Felipe,
ResponderExcluirTambém sou border e foi isso que pensei também.
Concordo com você.
Pra um border é muito difícil dissociar essa imagem primeira que se fez. No caso, o Fred viu a Luciana como uma namorada. Agora teria que vê-la como amiga e somente isso. Numa carência dele, ele teria que estar super consciente, ele e ela, para não cairem na dinâmica de antes.
Além disso, ele pode se interessar por outras mulheres e ela tem que estar certa que só vai querem mesmo a amizade.
É uma relação delicada a que se propuseram.
O tratamento, como eu já disse em outros comentários, é fundamental. É vital pra nós nos entendermos e termos uma vida menos sofrida.
Eu fiquei contente com o desenrolar da história mas depois fiquei um pouco confusa com a posição que os dois estavam tomando pois acredito que até pra vocês mesmo está confuso. Entendi que a Luciana está vendo a relação como uma amizade mas não sei se o Fred está vendo assim. Estou errada? Me perdoem se me confundi ...
Acho a proximidade, pra vocês, difícil nesse momento. Ainda mais agora que é tudo tão recente. E a emoção está tão aflorada. Não acredito que esse seja o fim da história. Acredito que seja o começo de uma longa caminhada, meus queridos. E vocês precisam estar atentos e certos das dificuldades.
Um beijo carinhoso a todos,
Maria Roberta
Querida Maria Roberta,
ResponderExcluiro meu comentário foi no post da "curadora apaixonada" e por coincidência também me chamo Luciana ( a curadora identificou-se como Luciana A.). A minha história é totalmente diferente do "casal apaixonado". Eu e o meu ex-ficante-quase- namorado nunca tivemos uma relação duradoura. E optei por seguir uma vida sem ele, porque justamente não sou uma "curadora apaixonada" como a Luciana A.
Acredito que o Felipe fez uma comparação com a história do Fred ( pq tudo seria possível). Não amo o meu ficante como a "curadora apaixonada". Mas tenho sentimentos absolutamente puros e verdadeiros para com ele. Gostaria de ser uma grande amiga e estou bastante decidida nesse sentido. Infelizmente, a vida é assim. Se ele não quiser a minha amizade, só poderei lamentar, mas respeitarei a sua decisão, qualquer que seja.
Felipe, obrigada pelo seu ponto de vista, fica um alerta porque talvez ele não queira a minha amizade.
Maria Roberta, eu acredito na história do casal. Os dois estão bastante conscientes e investidos em permanecerem juntos. Eles eram namorados e tinham um relacionamento sério. Fico com o conto de fadas. Que sejam felizes!!!
Grata,
Luciana
Cara Luciana,
ResponderExcluirFoi exatamente isso que quis dizer. O seu caso é totalmente diferente do " casal Fred e curadora".
A sua história é outra e é exatamente por isso que acho difícl o seu "ficante" se tornar um amigo. Já seria quase impossível para um não border, imagina para um portador de TPB?
Por isso, eu disse: tudo é possível. Boa sorte na sua vida. E também concordo com você: eu acredito na história do casal. E acho que se encontraram. Sou testemunha de um casal portador de esquizofrenia e estão juntos e muito bem casados, ambos fazem terapia e tomam medicação e olha são muito felizes!
Um abraço,
Felipe
Oiii, confundi as Lucianas, desculpe.
ResponderExcluirAgora entendi.
Bem, de qquer maneira, eu não disse que não acredito na história do casal. Só disse que é complicado e que eles precisam estar conscientes disso pra não abandonarem de tratamento ou desistirem diante das dificuldades.
Eu acredito e repito: é ingenuidade achar que esse é o fim. Penso que é o começo de uma longa batalha. Quando a gente acha que já superou tua é aí que podemos cair. Tudo na vida tem que ser visto com humildade. Ainda mais se tratando de relações. E de um transtorno do qual sou portadora e sei das (grandes) dificuldades.
Beijos
Maria Roberta
Ah, eu sou border e acho que a Luciana pode conseguir que o seu ficante vire um amigo.
ResponderExcluirTambém sou border e tenho amigos que já fiquei e não rolou mais nada.
Não acho difícil, comigo aconteceu.
Fê
Cara Maria Roberta,
ResponderExcluirAcho o seu comentário muito sensato, porém pode até parecer que sou um defensor dessa causa, mas é que acompanhei todo o desenrolar dessa história e foi motivo de muita conversa nas minhas sessões de terapia. Se vc puder fazer uma leitura atenta nos comentários do casal ( Luciana A. e Fred), vc vai perceber que ambos sabem que estão no início e que há uma longa jornada pela frente e nunca há finais. Meu psicólogo que é junguiano me disse: e quem disse que a Bela e a Fera foram felizes para sempre? Provavelmente brigaram muito, discutiram a relação, tiveram altos e baixos, mas permaneceram juntos. Achei isso o máximo!!!
A Camila no post deles comparou essa história com o conto da "Bela e a Fera" e acabei de sair da minha sessão de terapia e trabalhos juntos nesse conto. Por isso, o papel da "Bela" - a cuidadora apaixonada" é relevante pq ela ama a Fera ( border) e é capaz de transformá-lo, pq a Fera quis, se propôs a essa aceitação e sentiu-se merecedor dela. Uau! Vou encaminhar esse comentário para o meu psicólogo...ele nem vai acreditar...Hrrs
Felipe
Oi Felipe rsrs
ResponderExcluirEu estava relendo os cometários da história, pois até me confundi com as Lucina's, e conheço a linha junguiana, fiz terapia por 7 anos seguindo essa linha ...
Bem, eu só quis ressaltar, MESMO, pra que tenham cuidado porque acho muito legal todo mundo estar tão contente e todos estão, pode procurar, tem um comentário meu dizendo que bom, fui uma das primeiras a incentivar o Fred a buscar tratamento -- que meu medo é esqueceram que existem sim grandes dificuldades, as quais eu sei e você sabe (por ser border e se tratar) que vão rondar esse casal.
O que mais está associando a nós, borders? instabilidade, insegurança, medo, vazio, incerteza ... é isso que hora aparece, hora parece sumir ... mas não desaparece ...
é com isso que temos que lidar a vida inteira. E quem está conosco também.
Lógico que podemos ter alguém! Acredito nisso!
O que quero grifar é, como seu psicólogo disse, olhe um pouco além do que final do conto de fadas porque a história continua.
Beijos
Maria Roberta
Maria Roberta,
ResponderExcluirOK! Estamos num embate muito legal. Fico feliz da sua participação junto ao Fred, foi exatamente, essa razão que estranhei o seu comentário. Fico feliz que nos entendemos, que dupla de dois que somos né?
Esse casal realmente é polêmico, né? Mas me fez pensar muito nas minhas relações. Vou te confessão que as minhas crises são punks, extremas, ferozes e após o tratamento, vivo um dia após o outro e melhorei muito. Mas vc tem razão a nossa maior dificuldade está na nossa instabilidade nas relações afetivas. Mas quando eu vejo um casal feliz, após tanto sofrimento, é um pouco de mim que estou vivendo através deles.
Só isso. Vc é uma border de muita atitude, parabéns!!!
E parabéns a Wally que nos proporcionou tudo isso!!!
Abraços,
Felipe
Sim, a Wally tem um papel muito importante mantenho esse blog. Nossa quando comecei a vir aqui eu estava numa crise horrível, tava despersonificada ... nem tava nesse mundo. E o blog me ajudou tanto, os depoimentos, encontrar outros borders. Eu acabava de tomar cosciência que tinha o distúrbio e, não sei quanto a você, eu fiquei feliz pois antes, mesmo fazendo terapia por anos, nunca me encaixava em nada, mas triste por ter um veredicto tão final, e sério.
ResponderExcluirE acho sim que esse casal traz esperança pra todos nós!!
Beijos
Maria Roberta
Oláaaa
ResponderExcluirEntão, eu acredito que há casos e casos.
Antes eu achava um tremendo ABSURDO quando ouvia falar de casais que desmancharam o namoro/casamento e continuaram a amizade.
Impossível - eu pensava!
Mal sabia eu que esse sentimento e pensamento se derivava da minha condição de border.
Pois bem, acontece que não é impossível nem mesmo para um border.
Falo por experiência própria já que sou recém-separada e estou conseguindo manter a amizade com meu ex-marido.
Parece um milagre. Mas sim, é possível.
E não, não é com o intuito ou esperança de uma possível volta.
Simplesmente tem sido possível.
E acho isso magnífico.
Mas como eu disse, cada caso é um caso.
Acho que depende das partes envolvidas e do estágio do TPB.
Pelo menos esse é meu pensamento.
Beijos a todos!!
Ahh todos nós temos um papel importante aqui no blog.
ResponderExcluirCada comentário, cada participação é ou será de ajuda a alguém.
Vocês viram quantas pessoas se comoveram com a história do Fred e da Luciana A.?
Duas pessoas (se não me engano) que haviam interrompido o tratamento decidiram voltar a se tratar depois de ler o desfecho dessa história.
Como podem ver, cada palavra aqui é uma semente semeada na mente do leitor. Doravante, todos nós temos papéis importantes aqui.
Obrigada a todos e um grande abraço!!!
Ah e os comentários estão TÃO RICOS que eu já nem sei mais qual escolho para publicar rsrsrs
ResponderExcluirah wally, vc é uma querida!!!
ResponderExcluirbeijos
maria roberta
Puxa, Wally concordo com a Maria Roberta que vc é demais!!! É verdade, essa história de amor da Luciana A. e do Fred se tornou tão importante na minha vida porque o que mais eu busco é me estabilizar nas minhas relações afetivas, sejam elas, de namoro ou de amizade. Por isso houve esse embate entre eu e a Maria Roberta: tudo é possível, sim e cada caso é um caso. Eu acredito no amor e acredito, sim na história desse casal de namorados, e isso é uma grande evolução na minha vida. Antes eu só era desconfiado e agora tenho esperança.
ResponderExcluirObrigado Wally pelo seu blog, inclusive levo seus artigos para a minha sessão de terapia, muito legal.
Abraços,
Felipe
Wally, você é sempre tão presente e iluminada em seus comentários, verdadeiras lições de vida.
ResponderExcluirComo a considero um Arcanjo, com certeza o homem que você escolheu para ser seu marido e companheiro de jornada deve amá-la e respeitá-la, porque você é especial, realmente notável. Naturalmente, vocês serão amigos verdadeiros. E aproveito a oportunidade de falar para a Luciana desse post: que se a amizade entre ela e seu ex-ficante for forte e real, e se ela abrir seu coração, o border, em questão, aceitará a sua amizade. Porque nós, borders, desejamos, mais do que nunca: o aconchego, o colo e o carinho. Confie em seus sentimentos, Luciana, que tudo dará certo!
Wally, "tudo é possível" nos remete a viver de forma intensa e sadia porque temos a escolha de percorrer novos caminhos, de decisões e de esperança. Não somos fadados ao fracasso...Podemos ser felizes, podemos! Podemos ter um amor, podemos! Pergunto: para sempre? Na vida não temos certeza de nada. Vivamos o hoje e viva o casal Fred e Curadora Apaixonada!!!!!
Beijos,
Van
É verdade Wally, o Felipe "brigou" comigo ontem!!!! rsrsrsrs
ResponderExcluirMaria Roberta
Ahh mas vocês acabaram se entendendo né? rsrsrs
ResponderExcluirAliás, os comentários do Felipe são muito interessantes.
Também gostei muito de ler o comentário da Van.
'Não somos fadados ao fracasso!'
Tem toda a razão!!!
E por isso temos que lutar por nossa felicidade.
Abraços a todos!!!
Ah e quanto a você Maria Roberta, ainda estou esperando você 'voltar atrás' e aceitar me ajudar como autora aqui no blog ;)
ResponderExcluirAh, Maria Roberta não vai me decepcionar, agora, vai? Você é uma border de muita atitude e personalidade, aceita o desafio da Wally!!!
ResponderExcluirSenão, lá vem mais embate...
Abraços,
Felipe
Acho que a Luciana ( desse post- cuidadora amiga)- pq tô vendo que pode confundir com a outra cuidadora, pode sim conseguir a amizade tão bacana do seu ex.
ResponderExcluirSou border e sou amiga, tipo best friend, mesmo do meu ex. E olha, eu fico com outros caras e ele tá namorando agora e nossa amizade continua firmeza.
valeu!!!
Tamires
Eu adorei os comentários por aqui, são muito enriquecedores.Estou aprendendo muito com todos vcs. E amei essa curadora amiga. Eu sou amiga de um ex-namorado e tb sou border há muito tempo. Ele na verdade é um santo de me aguentar, nem eu me aguento. Mas depois do meu diagnóstico, ele me perdoou e estamos muito amigos ( só amizade!) e ele já tá se apaixonando por outra mulher. E quer saber, não tô com ciúme, pq ele vai ser SEMPRE o meu amigo.
ResponderExcluirbjos
Fi
Ebaaa, o Felipe tá me apoiando! Uhuuu :D
ResponderExcluirTamires e Fi,
ResponderExcluirSejam super bem-vindas ao blog!!
Comentem sempre!!
Assim vocês contribuem para enriquecer esse acervo borderline!!!
beijos
rsrsrsrs eu tava brincando! felipe, adorei o embate !!! foi uma "briga" super saudável!
ResponderExcluirai wally, vc sabe que fiquei super contente sobre vc ter falado em te ajudar !! tenho que pensar direitinho mas a gente conversa melhor !!
beijos
ps: não respondi ontem pq capotei as 20:00 - que vergonha!
maria roberta
Oiii!!!
ResponderExcluirWally pode contar sempre com a minha ajuda...rsrsrsrs
Maria Roberta, tô confiando em vc, heim?
Acho vc muito articulada, sensível...vc vai se dar bem ajudando a Wally, confie no seu potencial.( eu confio).
um abraço,
Felipe
Obrigada Felipe :)
ResponderExcluirGosto muito dos seus comentários.
E preciso sim da sua ajuda.
abração
Eu acredito no potencial dos borders que são conscientes, se tratam e são dedicados de corpo e alma para vencer todas as dificuldades que inevitavelmente aparecem nas nossas vidas.
ResponderExcluirEntão através do amor, do carinho e da dedicação ao próximo, amizades sinceras podem surgir, sim, na nossa vida. Querida Luciana "cuidadora amiga", abra o seu coração: se ele não aceitar, fique certa que não é maldade é só uma defesa. A vida é repleta de surpresas boas ( ainda bem!!!)
Um abraço afetuoso,
Clara
Muito dificil, tentei ficar amigo da minha ex que é border com certeza, mas mesmo assim ela me manipulava demais e eu não aguentei, tive de romper de maneira traumática para me proteger e não ser mais manipulado; quebrando a confiança que ela tinha em mim. Tenho certeza que fiz o melhor pra mim, quanto a ela não sei, quem sabe daqui uns anos se ela estiver viva ainda posso voltar ajudar sob uma outra perspectiva, onde eu esteja menos frágil e menos sujeito as suas manipulações, espero só que ambos viverermos ainda pra isso, pois ela é alcoólatra, faz uso de rivotril e paroxetina, além de cocaína eventualmente...e pior não admite ser tratada
ResponderExcluir......Enfim, foi demais pra mim, não aguentei!
Eu, infelizmente ainda não consegui ficar amigo de ex-namorado. Mas a culpa foi minha. Não fui legais com eles. Agora que resolvi tomar medicação, estou com as emoções mais controladas, espero que se eu tiver coragem de procurá-lo e contar sobre o meu diagnóstico, ele possa me perdoar.
ResponderExcluirAbraços,
Juliana
Eu estou muito feliz com os progressos dos borderlines que estão postando por aqui. É muito tranquilizante e ao mesmo tempo estimulante que apesar do nosso diagnóstico ser considerado " no limite" da neurose e psicose, podemos ser mais saudáveis e felizes.
ResponderExcluirBjos a todos
Maysa
Wally, eu adoro o seu trabalho, amo o seu blog. Leio tudo a respeito de borderline pq meu filho é um deles.
ResponderExcluirbjos,
Fatima
Maysa, eu também estou muito feliz em ver tanta gente progredindo e evoluindo.
ResponderExcluirUm animando o outro...
Não é lindo tudo isso?
Bjos
Muito obrigada, Fatima.
ResponderExcluirEspero que o blog ajude de alguma forma.
Bjos
Sobre os demais comentários, acho que nem sempre é possível manter a amizade depois do término de um relacionamento.
ResponderExcluirAcho que depende muito de muitos fatores.
Mas se for possível evitar a inimizade já está de bom tamanho. Afinal cultivar inimigos não faz bem pra ninguém. Perdoar é sempre bom. Faz mais bem pra quem perdoa do que pra quem é perdoado.
Mas se não dá pra manter uma amizade, paciência. O importante é fazer te tudo pra não plantar a inimizade. Pelo menos é o que penso. O que vocês acham?
Bjos
Wally, minha querida e amada amiga,
ResponderExcluirTambém concordo com você. Mas, a verdadeira lição de vida é aprendermos em primeiro lugar: a nos perdoarmos. E depois, livre de culpa e ressentimento buscar esquecer definitivamente as mágoas e os ressentimentos que os outros nos fizeram.
Esse é o verdadeiro significado da Vida.
Todos somos boas e más pessoas. O caminho do meio e do equilíbrio é a grande busca da vida.
Beijos,
Van
Tem toda a razão, Van.
ResponderExcluirO autoperdão é importantíssimo!!!
bjos
Eu sou uma admiradora dos comentários sempre tão profundos da Van. Adoroooo!!!
ResponderExcluirWally, estou sempre aprendendo com vc. Eu acabei de pedir perdão para um ex meu ( sou border). fez um bem...estou me sentindo tão leve. Valeu!!
Flavinha
Que coisa boa de ouvir Flavinha!!
ResponderExcluirNão é uma sensação maravilhosa?
É fantástico poder deitar a cabeça no travesseiro e dormir sossegada sabendo que um rancor foi desfeito.
Parabéns!!!
bjos
Estou muito feliz por existir esse blog. Como sou border, e um pouco neurótica tenho necessidade compulsiva de ser aceita e ter uma tribo. Encontrei a minha e que tribo sensacional!!!
ResponderExcluirTenho aprendido muitas lições preciosas e que tem transformado a minha vida.
Muito obrigada,
Camila
Eu tb estou muito feliz que esse blog exista, pq ele é o meu companheiro constante.
ResponderExcluirAbraços,
Vilma
Tive a felicidade de ser amado por uma border durante alguns meses, e foi o amor mais intenso que recebi de um ser humano, uma experiência única, pois até então não sabia que ela era border, após alguns meses e alguns desentendimentos, um psiquiatra amigo a diagnosticou por tabela, pois ela se nega a ser tratada ou ir ao psiquiatra, até então pensava em síndrome do pânico e depressão!....eu fazia tudo, conseguia remédios para a suposta depressão e outras coisas mais, até perceber as mentiras e as manipulações, tentei ser seu amigo, mas não suportei as manipulações, pois a relação já se fazia uma relação perversa e não aguentei, surtando de ciúmes e perdendo a confiança dela, o que foi bom pra mim, pois assim ela não me quer mais por perto e só assim consegui me livrar da co-dependência e das manipulações, pois além de não aceitar tratamento ela é alcóolatra e usuária eventual de cocaína.
ResponderExcluirEspero um tempo para me fortalecer, melhorar minha auto-estima e quem sabe num futuro a médio e longo prazo poder voltar e ajudá-la, pois ela vai continuar andando em círculos, como andou até agora nos seus 37 anos; espero o momento certo para entrar no cículo de novo e tentar tirá-la de lá; mas pra isso preciso estar bem e seguro de mim mesmo, senão serei manipulado novamente!
Quem sabe aí posso experimentar aquele amor de novo!....foi a coisa mais intensa vivida por mim nos meus 40 anos....é indiscritivel e apaixonante no começo...e destrutivo no final!
Camila e Vilma, sejam muitíssimo bem-vindas à tribo :)
ResponderExcluirApareçam sempre, comentem quanto puderem!!!
beijos
Anônimo, é lamentável que ela tenha se recusado a se tratar =/
ResponderExcluirEu fico muito triste quando tomo conhecimento de casos assim.
A pessoa não sabe a oportunidade que está perdendo...
Você, por outro lado, fez o que pode.
Portanto, sinta-se livre de qualquer culpa.
Vou publicar seu comentário num novo post ainda essa semana.
Abraços
Adoreeeeei este site, muito belo.
ResponderExcluirFelicitações!!! Siga escrevendo sempre!
Felicidades!
Wally...não desisti, apenas estou dando um tempo pra me recompor e tentar tratá-la, não lamente, pois não me dei por vencido!
ResponderExcluirWally...no fundo somos todos borders, uns mais e outros menos....somos assim porque somos humanos e imperfeitos, pois a verdadeira insanidade talvez esteja na pefeição!!!
ResponderExcluir"A verdadeira insanidade talvez esteja na perfeição." - Uau! Adorei!!
ResponderExcluirAnônimo, disse bem: "se recompor".
ResponderExcluirRealmente você precisa estar bem para poder ajuda-la.
abraços