Comentário feito nessa postagem aqui.
Hoje, que tenho mais clareza do ciclo, fica mais fácil identificar o que acontece...
...mas ainda não é fácil controlar - pela intensidade das emoções.
Já vi casos em que o ódio vem como descrito no texto mas vem também quando a pessoa não retorna - após ter ido e ter tentado trazê-la de volta. Ou seja, o ódio permanece e, por vezes, de maneira bem forte.
Muitas vezes, fico me perguntando qual a razão desse ódio pois atacar a pessoa não vai mesmo fazer com que ela volte mas, sim, vai afastá-la mais ainda.
Acredito que esse ataque (por ela não ter voltado) seja uma forma de fazer a pessoa enxergar o border. Como um grito de desespero. Mesmo que o outro o odeie de volta (pelas agressões ouvidas) é melhor ter a raiva, o ódio, do que não ser mais visto.
É um turbilhão de sentimentos e emoções pois um border carinhoso e atencioso pode ser agressivo e cruel na mesma proporção ao se sentir abandonado e rejeitado.
E esse "jogo" torna-se doloroso pra ambas as partes. Pois, na maioria das vezes, o outro não vai aguentar. E o border acaba sem o outro da maneira mais sofrida ...
As vezes penso que somos algozes de nós mesmos. É muito cruel o q fazemos com nós mesmos. O tempo todo tentando provar que não vale a pena estarmos vivos.
Mas estamos vivos. E cabe a nós brigarmos por viver. Temos o mesmo direito a isso que qualquer um. Por que nos machucamos tanto?
Acho que não sabemos nos defender do mundo e somos machucados. Então revidamos justamente por não sabermos nos defender de maneira saudável. Mas revidando de uma maneira "aprendida", agressiva, acabamos reforçando a idéia de que somos "problemáticos".
E nos sentimos mais e mais "a parte".
Cabe a nós buscarmos ajuda profissional e aprendermos a viver da melhor maneira possível. Encontrar formas de nos defendermos do mundo. Formas de viver melhor.
Fácil? Não é. Tenho tanta dificuldade como qquer um. E, acreditem, elas são ENORMES.
Acho que podemos tentar pensar positivo (fazer um esforço pra isso, um diazinho de cada vez).
De novo, fácil? Não é. Mas o que mais resta?
Beijos
Maria
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