A aceitação vem quando o cuidador integra os "bons" e os "maus" aspectos do borderline que ama e percebe que o border não é nem um nem outro, mas ambos.
Os cuidadores nesse estágio tem aprendido a aceitar a responsabilidade por suas próprias escolhas e deixar o border por conta de suas próprias escolhas também.
Cada um pode então fazer suas próprias decisões sobre o relacionamento com um claro entendimento de si mesmos e da pessoa com TPB.
Conseguir integrar os dois lados de um borderline é um grande desafio. Porque geralmente amamos apenas o melhor deles. È como se fossem duas pessoas diferentes. Esse processo de integração é como unir a luz e a sombra. No fundo os dois são o todo. Essa é e teoria de Jung...Como a integração da nossa sombra no processo de individuação. Como tenho um relacionamento conturbado com um borderline, vivo "misturando" a doença dele com a minha. Isso realmente é muito desgastante, tipo neurótico mesmo!!! Angustiante. Talvez amar um border, por ele mesmo, seja conseguir manter-se ileso e inteiro durante a travessia entre o "bom" e o "mau", entre o melhor e o pior. Atravessar o olho de um furacão F5 e se manter inteiro, é possível?
ResponderExcluirInfelizmente estou destroçada...
Ah, Wally, vc é maravilhosa!!!
Obrigada por dividir esse aprendizado conosco. Sou sua fã!!!
Puxa vida! Nem sei o que comentar depois de um elogio desses! :*
ResponderExcluirMuito obrigada!!!
Seu comentário é muito interessante!
Devo publicá-lo em um post dentro dos próximos dias, assim servirá de ajuda a outros leitores!!
Beijos
Olá!
ResponderExcluirSeu blog tem sido muito importante no meu dia a dia. Sou borderline e é muito difícil lidar com os "dois lados" o tempo todo e ainda sim ser criticado pelas pessoas que enfatizam seu "lado mau". Tenho vivido imensas crises e seu blog tem me ajudado a encontrar o caminho do meio.
Onde você conseguiu o livro "Stop Walking on Eggshells"? Gostaria de adquirir.
Abraços,
Begônia.
Oi Begônia, tudo bem?
ResponderExcluirQue bom que você está gostando do blog.
Eu não comprei o livro "Stop Walking on Eggshells", só li partes dele online mesmo.
abraços