30/03/2011

Reagindo ao Comportamento Borderline

Você talvez se sinta como um jornal amassado dentro de um tornado, fustigado pelos caprichos da pessoa com TPB em sua vida. 

Mas você tem mais controle sobre o relacionamento do que provavelmente imagina. Você tem o poder sobre suas próprias ações. 

E você controla suas próprias reações ao incômodo comportamento TPB . Uma vez que você entenda a si mesmo e as decisões que fez no passado, será fácil fazer novas decisões que com o tempo serão mais saudáveis para você e para o relacionamento. 

Suzan Forward (1997) discute como mesmo a evitação é uma ação adquirida: 

Todo dia, nós ensinamos as pessoas a como nos tratar por mostrar o que iremos e o que não iremos aceitar, o que nós nos recusamos a confrontar e o que deixamos passar. Nós talvez acreditemos que podemos fazer o comportamento incômodo de outra pessoa desaparecer se não criarmos caso. Mas a mensagem que mandamos é: “Isso funciona. Faça novamente”

Alguns cuidadores acham esse passo de admitir sua própria responsabilidade difícil porque eles escutam a voz do border em suas cabeças dizendo: 

“Viu, tudo é sua culpa. Eu disse que tem alguma coisa errada com você”.

Para esses cuidadores, tomar esse passo é quase parecido a concordar com as críticas do border. Se isso acontece com você, silencie essas vozes agora mesmo. 

Nós não estamos sugerindo que você provoque ou cause o comportamento da pessoa – em vez disso, estamos propondo que você talvez esteja inconscientemente dando permissão ao borderline de repetir comportamentos que tem funcionado no passado. 

Também, quando ouvir a voz acusadora do border em sua cabeça, considere se você pode estar praticando o splitting – comprando a crença de que um de vocês precisa ser “errado” ou “mau” e o outro é “inocente” e “perfeito” (idealização vs desaprovação).

(fonte: trecho extraído do livro Stop Walking on Eggshells)

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