14/01/2011

Entre Raios e Trovões... Um Apelo Inaudível!

Por muito tempo os seres humanos tem ignorado o apelo da natureza e não tem se importado em feri-la. Aos poucos a sua voz tem se feito cada vez mais forte e sua fúria está cada vez mais difícil de conter.

Muitos ousam culpar a Deus e não se dão conta ou não querem se dar conta de que o dedo do homem está por trás de todos esses desastres naturais.

Ontem, a chuva alimentava a erva dando-lhe força para crescer e trazer saúde ao homem. Ontem, a chuva abastecia os rios não deixando o ciclo natural se extinguir. Ontem, a chuva era a alegria dos pássaros.

Hoje, a chuva castiga a Terra como jamais o fez outrora. Hoje, a chuva destrói o abrigo de milhares de pessoas que não entendem porque isso está acontecendo. Hoje, a chuva se transforma em uma assassina implacável... sem piedade. Hoje, a chuva rouba o canto dos pássaros...

Hoje, a mesma chuva que abençoa... amaldiçoa!

O ser humano fechou os ouvidos para o apelo da natureza...
Agora ela grita a plenos pulmões...
Muitos ainda se fazem de surdos, muitos outros ouvem mas não compreendem... e uns poucos tentam elucidar o crime que se tem cometido contra a essência da vida terrestre.

Mas agora pode ser tarde demais... pois o coração da Terra pode estar prestes a parar...
O fim está sendo antecipado... e chega de mansinho pelas mãos do homem funesto...
Wally elsissy

Um comentário:

  1. "Do rio que tudo arrasta se diz que é violento
    Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem."
    - no poema "Sobre a Violência"

    Bertolt Brecht

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