"Eu consigo enxergar que tipo de inferno pode ser viver com um borderline.
Eu consigo entender o quanto os não-borderlines desejariam cutucar aquela pessoa, fazer tudo o que é humanamente possível para que aquela pessoa mude.
Afinal, isso irá ajudar o relacionamento e tornar a vida menos dolorosa para o borderline.
Mas a negação é uma coisa estranha. Aquilo que alguns de nós talvez enxergem como “inferior” pode ser negado repetidamente – até o infinito em alguns casos.
O border está destruindo o relacionamento?
Foi o companheiro(a) que mudou com o passar do tempo.
Um border perdeu seu emprego por causa de seu comportamento?
O chefe foi o culpado.
Ela perdeu a custódia dos filhos?
É culpa daquele maldito tribunal.
O medo de mudar e o medo do desconhecido são bastante fortes.
Assim, a negação pode ser extremamente poderosa.
E no caso do borderline, os medos são tão grandes, tão abrangentes e tão esmagadores que a negação pode ser absoluta."
E como psicanalista eu consegui a proeza de me casar com um sem perceber que ele é um! Diante do laudo do IML, das testemunhas, inclusive cameras de segurança do prédio e muitos hematomas, ele nega: NÃO ENCOSTEI UM DEDO NELA! O pior disso tudo? Sei que dentro dele isso é verdade, é a verdade dele, a verdade dos medos dele...
ResponderExcluirBeijo no coração
Juju
Bom, o TPB não é nenhum bicho papão embora muitos insistam em torná-lo um.
ResponderExcluirO importante é ter consciência de que o tratamento é necessário!!
Você tentou apoiá-lo a procurar ajuda?
Bjos
Sim, ofereci toda a ajuda e o suporte necessário! Tbm acho que não é nenhum bicho papão, muito pelo contrário, atendo TPB todos os dias, e vejo essas pessoas vivendo muito bem obrigada!
ResponderExcluirBeijos
Não sou psicanalista, nem psiquiatra, nem mesmo médica geral. Sou apenas mãe de uma Border.
ResponderExcluirA negação é de facto muito forte. A culpa sempre é atribuída a terceiros, mas, ao mesmo tempo, tem 50 juízes em sua cabeça que lhe atribuem responsabilidades de tudo, - mesmo daquilo de que não é responsável.
Isso cria conflitos enormes na percepção do seu comportamento. Nunca sabe se está a fazer bem ou mal, então opta por acreditar que sempre faz muito mal ou muito bem.
É terrível e adorável. É meiga e rude. É dura e sensível. É todos os opostos numa só pessoa.
A verdade é que a minha filha não vive nada bem. É infeliz e só pede para ser "normal" !
Bjs
Carla
Olá!Não sou border, mas estou apaixonada por um border há mais de 2 anos, embora há pouco tempo tenha descoberto que ele sofre deste transtorno.
ResponderExcluirÉ simplesmente viver em uma gangorra de emoções o tempo inteiro de nossas vidas,tem horas em que eu nem sei mais o que estou sentindo, pq ele em um momento está dócil, meigo,carinhoso em outro ele diz que não me ama, que não quer ter ninguém, que não se apega a nada... nossa é estressante, é preciso ter um equilíbrio emocional, uma auto estima muito grande pq a gente acaba achando que o problema é da gente mesmo.Ao mesmo tempo que racionalizo a situação e fico magoada, pra baixo com as agressões dele e com o menosprezo que ele parece ter por mim muitas vezes achando que devo me afastar e viver a minha vida que está parada, pq estou sempre preocupada em qual vai ser a próxima reação dele, a atitude para comigo, pq ele só faz me dizer coisas que me deixam muito triste.Eu o amo muito e não tenho coragem de deixá-lo pq ele não tem amigos,a família se afasta dele, no ambiente de trabalho o convívio é difícil. Na verdade eu penso que talvez eu faça muito mal prá ele insistindo em ficar perto se ele diz que não me ama. Mas ao mesmo tempo ele faz coisas pra chamar minha atenção e voltar quando estou querendo partir.por favor gostaria que se alguém puder me orientar em como proceder com ele agradeço de coração pq sofro demais por ele.
Um borderline é capaz de sentir amor por alguém de verdade? ou ele apenas quer ter alguém por perto para que o mime o tempo inteiro e quando ele enjoa disto acaba o "amor" e ele parte para outra conquista?
ResponderExcluirBem, fiquei um ano e meio com uma Border lindíssima, inteligentíssima e, o que é pior, com ciúmes patológico. Fazem nove meses que ela terminou (porque todas as vezes que tentei terminar, ela chorava tanto, sofria tanto que eu não aguentava e voltava), mas até agora sinto os efeitos dessa relação. Ela conseguiu me deixar responsável e culpado por um monte de coisas, inclusive a depressão dela. No final, foi cruel: terminou, falou um monte de coisas terríveis sobre mim para várias amigas minhas, inclusive de trabalho, um dia antes do meu aniversário disse para mim a frase "não sei de onde voce tirou que estou envolvida com outro homem" para um dia depois, no meu aniversário, colocar "casada" no status do facebook, e colocar fotos com um homem treze anos mais novo. Um mês depois, soube que ela já tinha ido a São Paulo visitar a família do cara e que ele estava comprando alianças para noivarem. Foi duro.
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