Cientistas britânicos dizem que as estrelas-do-mar podem ajudar na descoberta de novos tratamentos para doenças como a asma, a febre do feno e a artrite.
Pesquisadores do King's College, em Londres, estão particularmente interessados na substância viscosa que cobre o corpo da espécie Marthasterias glacialis - também conhecida como estrela-do-mar de espinhos ou estrela-do-mar verde.
O objetivo do estudo é desenvolver uma substância que proteja o corpo humano de condições inflamatórias inspirada no muco que envolve o corpo do animal.
A equipe da empresa de biotecnologia GlycoMar, sediada na Associação Escocesa para a Ciência Marinha em Oban, na Escócia, também diz que as substâncias químicas presentes nesse muco poderiam inspirar novos medicamentos.
As estrelas-do-mar possuem uma superfície anti-aderente muito eficiente que impede que as coisas grudem'.
É esta propriedade anti-aderente que chamou a atenção dos cientistas, particularmente no que diz respeito a condições inflamatórias.
A inflamação é uma resposta natural do organismo a ferimentos ou infecções, mas condições inflamatórias ocorrem quando o sistema imunológico se descontrola.
Nesses casos, as células brancas, ou leucócitos, que normalmente navegam livremente pela corrente sanguínea, se acumulam e grudam nas paredes de artérias e veias, provocando danos ao tecido.
A ideia que orienta o trabalho dos cientistas é criar um tratamento baseado no exemplo da estrela-do-mar. As artérias seriam cobertas por uma espécie de muco que impediria que as células brancas aderissem ao tecido arterial.
Condições inflamatórias podem ser tratadas de maneira efetiva com o uso de esteróides, por exemplo. Mas essas drogas podem provocar efeitos colaterais indesejados.
Eles acreditam que as estrelas-do-mar possam oferecer uma solução melhor, e por isso estão analisando as substâncias químicas presentes no muco que cobre o corpo destes animais.
(fonte: BBC Brasil)
A ciência surpreende a cada dia poder curar doenças a partir de estrelas do mar.
ResponderExcluirÓtimo post!
Abraço.