21/11/2010

TPB - Vivendo Numa Panela de Pressão

"Por anos eu apenas suportava com um coração aberto 
Agora eu estou apenas procurando pela parte fácil." 
 Carrie Newcomer, “Streamline” de Um Anjo em Meu Ombro 

Viver com um borderline é como viver numa panela de pressão com paredes finas e uma válvula de segurança defeituosa. 

Viver com um borderline é como viver num perpétuo paradoxo. 
Isso é aparentemente uma multidão interminável de contradições.

Eu sinto como se tivesse acabado de dar um ciclo em parafuso numa máquina de lavar roupa. 
O mundo está girando de todos os lados e eu não tenho idéia de onde é encima, embaixo ou lado. 

Cheia de auto-ódio, a pessoa com TPB talvez acuse outros de odiá-la. Com medo de ser abandonada, ela pode se tornar tão crítica e facilmente enfurecida que as pessoas por fim desejam abandona-la. 

Então, incapaz de enfrentar a causa de sua dor devido a isso faze-la se sentir tão mal consigo mesma, a pessoa com TPB pode culpar outros e se colocar no papel de vítima. 

O TPB não é contagioso. Não é como o sarampo. Mas as pessoas que são expostas a esse comportamento podem inconscientemente se tornar uma parte integral do transtorno. 

Amigos, parceiros e familiares geralmente levam esse comportamento para o lado pessoal e se sentem presos num ciclo tóxico de culpa, auto-acusação, depressão, fúria, negação, isolamento e confusão. 

Eles tentam lidar com isso de maneiras que não funcionam a longo prazo ou mesmo fazem com que a situação fique pior.
Enquanto isso, o comportamento doentio do borderline é reforçado porque o 
não-borderline aceita a responsabilidade pelos sentimentos e ações que na verdade pertencem ao border. 

(fonte: trecho extraído do livro Stop Walking on Eggshells)

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