"Por anos eu apenas suportava com um coração aberto
Agora eu estou apenas procurando pela parte fácil."
Carrie Newcomer, “Streamline” de Um Anjo em Meu Ombro
Viver com um borderline é como viver num perpétuo paradoxo.
Isso é aparentemente uma multidão interminável de contradições.
Eu sinto como se tivesse acabado de dar um ciclo em parafuso numa máquina de lavar roupa.
O mundo está girando de todos os lados e eu não tenho idéia de onde é encima, embaixo ou lado.
Cheia de auto-ódio, a pessoa com TPB talvez acuse outros de odiá-la. Com medo de ser abandonada, ela pode se tornar tão crítica e facilmente enfurecida que as pessoas por fim desejam abandona-la.
Então, incapaz de enfrentar a causa de sua dor devido a isso faze-la se sentir tão mal consigo mesma, a pessoa com TPB pode culpar outros e se colocar no papel de vítima.
O TPB não é contagioso. Não é como o sarampo. Mas as pessoas que são expostas a esse comportamento podem inconscientemente se tornar uma parte integral do transtorno.
Amigos, parceiros e familiares geralmente levam esse comportamento para o lado pessoal e se sentem presos num ciclo tóxico de culpa, auto-acusação, depressão, fúria, negação, isolamento e confusão.
Eles tentam lidar com isso de maneiras que não funcionam a longo prazo ou mesmo fazem com que a situação fique pior.
Enquanto isso, o comportamento doentio do borderline é reforçado porque o
não-borderline aceita a responsabilidade pelos sentimentos e ações que na verdade pertencem ao border.
é exatamente assim que me sinto
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