Existe uma grande diferença entre trabalhar sua dor e não levar as coisas para o lado pessoal.
Imagine que você esteja planejando ter sua recepção de casamento no lugar mais bonito da cidade, mas dois dias antes do casamento um relâmpago cai sobre o salão e ele é incendiado até o chão.
Quando você tenta achar outro lugar, você descobre que todos os outros salões estão reservados.
Naturalmente, você irá ficar muito descontrolado e furioso. Você precisará soltar algum vapor, talvez chorando ou ligando para todos os seus amigos para se queixar.
Se você acabar realizando o casamento no ginásio da escola, você continuará tendo a necessidade de lamentar a perda da perfeita festa de casamento que era para ter acontecido no melhor salão. (não fosse o maldito raio...)
Mas você não se sentirá pessoalmente atacado, como se o relâmpago o conhecesse e estivesse deliberadamente tentando desgraçar a sua vida.
Você não passará horas tentando imaginar o que você fez para causar o fogo. Você não irá tentar mudar as leis da natureza.
Em resumo, você não irá culpar a si mesmo por coisas fora do seu controle.
Mas é exatamente isso o que muitas pessoas fazem quando confrontadas com as ações de uma pessoa com TPB.
Elas passam anos presumindo que foram a origem do relâmpago quando, na verdade, elas só foram o para-raio.
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