A esfera depressiva do borderline associa-se com suas condutas autodestrutivas, comportamentos impulsivos e dificuldades nas relações interpessoais.
Da mesma forma, o borderline está sempre em busca de “novos investimentos numa procura constante do que nunca teve e se recusa a aceitar que nunca terá, ou seja, um amor incondicional por parte dos objetos primordiais”.
Trata-se, portanto, de uma depressão de abandono, pelo temor da perda, da solidão, da falta, do desamparo.
Nessa ótica, a literatura tem apontado que as famílias dos adolescentes com TPB também se caracterizam por um funcionamento dinâmico borderline, em que imperam as atuações, denotando um ambiente não responsivo e não protetor, com histórias familiares de abusos emocionais e negligências.
Constituem-se como núcleos familiares caóticos e instáveis, com dificuldades na comunicação interpessoal e na esfera afetiva.
As consequências disso, dentre outras, seriam a diminuição na capacidade reflexiva, a falta de constância, e a construção de modalidades relacionais instáveis, marcadas por idealizações e frustrações constantes.
(fonte: Depressive experiences in inpatient with borderline personality disorder by Kenneth N. Levy)
ser borderline é ser jogado na vida a merce da propria sorte...é com estar num labirinto onde não existe saida...flavatms@hotmail.com
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