Os brasileiros vivem mais hoje.
Mas também estão mais gordos, com a pressão mais alta e muito mais sedentários.
Para os especialistas, o fenômeno que atualmente demonstra crescimento simultâneo da expectativa de vida e da obesidade não tem vida longa: a projeção é que as próximas gerações, se não virarem a mesa, vão viver menos do que seus pais.
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Este sábado, dia 25, é celebrado no mundo todo o Dia Mundial do Coração, data escolhida para que o planeta preste atenção neste órgão que apesar de vital, anda muito mal cuidado.
No Brasil, segundo as estatísticas divulgadas semana passada pelo IBGE, as doenças cardíacas ocupam o topo do ranking das causas de mortalidade tanto em homens quanto em mulheres.
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“Nossos últimos dados dão conta que, atualmente, 5% das crianças e adolescentes já têm a pressão alta, a principal inimiga do coração”, afirmou a professora de cardiologia da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Andrea Araújo Brandão.
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“Os dados do IBGE indicam ainda que na população infantil do País, a quantidade de obesos e com sobrepeso foi ampliada de 3,5% - nos anos 70 - para os atuais 19%.
A OMS (Organização Mundial de Saúde) já afirmou que 200 milhões de pessoas em idade escolar vivem com algum fator de risco cardíaco (obesidade, hipertensão, colesterol desregulado e diabetes são os principais).
É uma geração que por estes fatores pode contrariar o que vem ocorrendo nas últimas décadas e viver menos do que seus pais”, lamenta a especialista.
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Viver menos não é seqüela exclusiva.
As limitações também são mais graves.
Ter um acidente vascular cerebral ou um infarto antes dos 40 anos ( duas doenças em ascensão) e sobreviver aos dois eventos pode significar enfrentar o resto da vida sem andar, falar ou produzir normalmente.
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(fonte: IG Último Segundo)
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