Os assassinatos ocorreram quando eles voltavam de uma incursão para oferecer ajuda oftalmológica para populações carentes.
O Talibã assumiu a responsabilidade pelas mortes e acusou os médicos de pregar o cristianismo.
O diretor executivo da ONG Missão de Assistência Internacional, Dirk Frans, disse à agência de notícias Reuters que foram encontrados corpos de oito estrangeiros - cinco homens e três mulheres - e de dois afegãos.
Segundo ele, o grupo original era de 12 pessoas - seis americanos, uma inglesa, uma alemã e quatro afegãos. Frans afirmou que dois afegãos conseguiram escapar da matança.
O grupo estaria viajando há duas semanas e perdeu contato com a entidade na quarta-feira.
Segundo Dirk Frans, na sexta-feira, um afegão que escapou da emboscada ligou para avisar do ocorrido.
"Essa tragédia tem impacto negativo na possibilidade de continuar servindo a população afegã, como temos feito desde 1996", diz um comunicado da entidade.
"Esperamos que isso não inviabilize nosso trabalho que beneficia mais de 25 mil afegãos todos os anos."
O grupo era composto de médicos, enfermeiros e assistentes e foi atacado quando voltava a Cabul pela província de Badakhshan.
Entre os mortos estava o optometrista americano Tom Little, que trabalhava no Afeganistão há mais de 30 anos.
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