Os sintomas da histeria coletiva se baseiam em alterações de comportamento caracterizadas por falta de controle sobre atos e emoções, ansiedade, sentido mórbido de autoconsciência, exagero do efeito de impressões sensoriais, e por simulação de diversas doenças.
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Histerias coletivas não devem ser confundidas com ilusões em massa, que não envolvem relatos de sintomas físicos, apesar de haver muitas similaridades entre ambos fenômenos.
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Em 1518, em Estrasburgo, na França, uma mulher chamada Frau Troffea começou repentinamente a dançar na rua, de forma frenética, sem nenhuma razão e sem aparentar alegria. Ela dançava horas seguidas até cair no chão, exausta, e voltava a dançar após um breve descanso. Foi levada a um sanatório dias depois, com os pés banhados em sangue.
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O problema é que, quando Frau foi tirada das ruas, cerca de 50 pessoas já dançavam da mesma forma. Em um mês, estima-se que 400 adotaram a mesma prática e mais de 100 morreram de exaustão.
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Para Waller, a epidemia teve origem em uma histeria coletiva causada pela miséria. Há quem defenda, também, que a epidemia teve causa química, provocada por um fungo que cresce no centeio e se espalha pelo ar, gerando alucinações.
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Em 2006, mais de mil garotas abandonaram o internato católico mexicano de "Villa de las Niñas" depois que um surto de histeria coletiva afetou nada menos que 600 delas.
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Os principais sintomas: dores musculares, de cabeça, além de náusea, vômito, febre e paralisia muscular.
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Os familiares de algumas das meninas acudiram ao internato e tiveram que carregá-las para poder levá-las a diversos hospitais já que as garotas não conseguiam caminhar.
Uma vez nos hospitais, elas começaram a recuperar o passo e a liberar-se de outros sintomas. O surto iniciou-se em outubro de 2006 com uma aluna, em novembro duas meninas relataram os mesmo sintomas, em fevereiro a cifra chegou a duzentas e hoje alcançou seiscentas alunas.
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As autoridades de saúde intervieram, e descartaram fatores orgânicos na etiologia da situação, posteriormente consideraram o diagnóstico de transtorno conversivo epidêmico. Este transtorno faz referência ao que tradicionalmente se denomina histeria coletiva ou histeria de massas.
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E entre tantos exemplos temos ainda o caso de Pucallpa (Peru) onde 9 estudantes foram vítimas de uma histeria coletiva ocorrida após um jogo de Ouija.
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Assista ao video abaixo para ver o surto da histeria.
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Ref: http://ged.feevale.br/bibvirtual/Monografia/MonografiaDeisyEndres.pdf
Pode ser isso, mas no meu caso foi com risos e tbem não tivemos dores musculares, de cabeça, além de náusea, vômito, febre e paralisia muscular. Mas rimos descontroladamente.
ResponderExcluirNathan a histeria coletiva é uma sugestão psicológica onde um influencia o outro. Pode ser com dores, doenças ou riso.
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