Apesar de todas as dificuldades, apesar de tantas tristezas que insistem, e mesmo com essa montanha de angústia erguida diante de mim, uns fiapos de sol se esgueiram por entre os rochedos e trazem um pouco de calor e luz.
E isso é bom, porque dentro de mim há um frio gélido.
Os pássaros quase invisíveis, de tão alto que voam, nas palavras que entoam dentro do meu peito, me fazem sentir através do toque de suas asas que a morte tem sabor de liberdade.
E isso é bom, pois dentro de mim há então, paz.
Desejo que minha percepção acorde mais plena no calor de um sol novo e renovador.
Que eu saiba como encorajar as atitudes que estão querendo respirar.
Aquelas que sempre são substituídas, aquelas que não brotam por ter os pesos de conceitos por demais antigos.
Desejo saber aceitar meu tempo seja ele qual for.
Que eu sinta serenidade na espera necessária para que a semente plantada brote no tempo certo.
Desejo então que minha flor seja inteira e mesmo que inicialmente pequena e frágil, ela me traga o olor da Esperança.
Que a sabedoria esteja desperta aguardando com tranqüilidade o desabrochar da fé.
Desejo um sol diferente.
Desejo a cada instante ser capaz de desnudar mais meu coração e deixar que nele vibre o amor em tom maior.
(autor desconhecido)
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